sexta-feira, 27 de março de 2009

Deusimar Barbosa




EM DEFESA
DO
EVANGELHO



Saiba como defender sua fé contra as seitas, heresias, falsas religiões, a falsa ciência e as inovações e modismos doutrinários.









DEDICATÓRIA


Venho com muito amor, carinho e afeto a dedicar esta belíssima obra, à minha digníssima esposa Francidalva de Sousa, cuja assistência e consolo aprecio muito, nestes poucos anos, no incentivo de escrever, o que mais aprecio. Especialmente aos professores da Escola Bíblica Dominical, e a todos os amantes e estudantes das Sagradas Escrituras, dedico esta obra.





















AGRADECIMENTOS


Desejo expressar a minha profunda gratidão a Deus por conceder força, e inspiração na criação desta grande e valorosa obra. Sem a permissão divina jamais, eu teria sido capaz de produzir este maravilhoso livro.






























“Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho.”
Filipenses 1.17


“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.
I Pedro 3.15


“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”.
Judas v.3


SUMÁRIO

Dedicatória.............................................................................................................................................
Agradecimentos.....................................................................................................................................
Introdução..............................................................................................................................................
PARTE I - SEITAS PSEUDOCRISTÃS.....................................................................................
1. Testemunhas de Jeová...........................................................................................................9
2. Adventismo do Sétimo Dia...............................................................................................24
3. Mormonismo........................................................................................................................30
4. Meninos de Deus – A Família..........................................................................................38
5. Tabernáculo da Fé...............................................................................................................40
6. Só Jesus..................................................................................................................................43
7. Igreja da Unificação............................................................................................................46
8. Igreja Local...........................................................................................................................52
9. Voz da Verdade...................................................................................................................54
10. Unicismo...............................................................................................................................56
11. Congregação Cristã no Brasil............................................................................................62
PARTE II - SEITAS ORIENTAIS................................................................................................
12. Hare Krishna........................................................................................................................65
13. Seicho-no-iê..........................................................................................................................68
14. Igreja Messiânica Mundial.................................................................................................72
PARTE III - SEITAS OCULTISTAS...........................................................................................
15. Espiritismo............................................................................................................................77
16. Legião da Boa Vontade......................................................................................................86
17. Santo Daime.........................................................................................................................90
18. Nova Era...............................................................................................................................93
19. Ciência Cristã.....................................................................................................................104
PARTE IV - SEITAS SECRETAS................................................................................................
20. Marçonaria.........................................................................................................................108
21. Rosacrucionismo...............................................................................................................114
22. Teosofismo.........................................................................................................................116
PARTE V - OUTRAS SEITAS......................................................................................................
23. Bahaismo.............................................................................................................................121
24. Igreja Apostólica................................................................................................................123
25. Meditação Transcendental..............................................................................................126
PARTE VI - A FALSA CIÊNCIA..................................................................................................
26. Evolucionismo...................................................................................................................129
27. Astrologia............................................................................................................................134
PARTE VII – AS FALSAS RELIGIÕES.....................................................................................
28. Islamismo............................................................................................................................139
29. Budismo..............................................................................................................................143
30. Confucionismo..................................................................................................................149
31. Hinduísmo..........................................................................................................................152
32. Judaísmo..............................................................................................................................157
33. Catolicismo Romano.......................................................................................................162
PARTE VIII – INOVAÇÕES E MODISMOS DOUTRINÁRIOS.................................
34. Movimento G-12..............................................................................................................175
35. Modismos Doutrinários de Nossos Dias....................................................................179
36. Teologia da Prosperidade................................................................................................183
Conclusão........................................................................................................................................187
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................







INTRODUÇÃO

O que é Religião? É o conjunto de práticas, princípios e ensino que regem as relações entre o homem e a divindade. É necessário porque o homem sente a necessidade de conhecer a Deus e precisa saber como conhecê-lo.
Vejamos varias religiões de hoje no mundo:
Cristianismo, Astrologia, Hinduismo, Budismo, Confucionismo, Xintoísmo, Taoísmo, Islamismo, Rosacrucinismo, Espiritismo, Bahaismo, Hare Krishna, Igreja Messiânica e centenas de outras.
O que é Seita? É uma facção ou partido que segue uma doutrina que se afasta da opinião geral.
Começaram com seitas porque o homem não concordou com o conjunto de práticas, princípios e ensinos estabelecidos na sua religião.
Vejamos várias seitas que saíram do Cristianismo: Adventismo do Sétimo Dia, Testemunha de Jeová, Ciência Cristã, Seicho-no-iê, Maçonaria, Igreja da Unificação, Mormonismo, Os Meninos de Deus, Seitas do Espírito Santo, Congregação Cristã do Brasil, A Obra da Restauração e centenas de outras. O que causa a aceitação destas seitas?
1º) Falta de conhecimento da Palavra de Deus.
2º) Falta de pôr em prática a sua doutrina do dia-a-dia.
3º) Falta de um senso de comunidade numa igreja local.
4º) Falta de maturidade espiritual ou vida espiritual.
5º) Falta de enfatizar a doutrina do sacerdócio do crente.
6º) Falta de uma vida familiar sadia.
7º) Falta de conhecimento suficiente quanto às seitas.
É por isto que estudaremos várias seitas atuando no Brasil.
O que é heresia? Este nome deriva-se duma palavra grega, de escolha ou eleição, de inclinação ou preferência, e por fim veio a significar um princípio filosófico ou sistema. A palavra grega equivalente a heresia é traduzida por seita, no livro de Atos dos Apóstolos, com aplicação aos saduceus (At 5.17), fariseus (At 15.5; 26.5), nazarenos (At 24.5) e aos cristãos (At 28.22). O seu uso, como aplicado á Igreja cristã (At 24.14). Paulo e Pedro, escrevendo a respeito de heresias, qualificaram-nas de divisões ou de doutrinas que dividem a Igreja (1 Co 11.19; Gl 5.20; 2Pd 2.1).
O que é apologia?
Do grego “apologia” que significa “defesa”, discurso, ou tratado, em defesa de alguma coisa, principalmente de caráter religioso. Constituindo-se numa subdivisão da teologia exige-se da apologia cristã que seja argumentativa, lógica e sistemática.
No campo teológico, sua missão é sair a campo para resguardar a integridade das verdades referentes a Deus e à fé cristã.
Em sua primeira epistola, exorta-nos Pedro a estarmos sempre preparados para apresentar aos incrédulos a razão de nossa fé (1 Pe 3.15). Se definirmos a apologia cristã de maneira ampla, veremos que ela jamais esteve separada da evangelização. Pois quem evangeliza, apresenta de maneira racional e sistemática as razões de sua fé.





















PARTE I
SEITAS PSEUDOCRISTÃS













1
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

INTRODUÇÃO
Em 1957, o erudito americano Marcus Bach apontou as testemunhas de Jeová como o movimento religioso de mais rápido crescimento do mundo. Mas esta observação não era mais verdadeira em 1977 e 1978, como demonstrou o relatório anual de serviço das testemunhas: houve uma perda de membros ativos a nível mundial de 1% a 1,4%. A estatística nos Estados Unidos revelou em decréscimo de 3% nesses 2 anos. No final de 1982 o número de membros no mundo estava pouco acima de 2.400.000 e no Brasil acima de 130.000. A sociedade opera legalmente em mais de 170 países e territórios, tendo também obreiros em mais de 20 outros lugares onde a organização foi recolhida. O alcance e influência desta organização, excedem grandemente o seu quadro de membros, e isto se torna evidente pela grande circulação de revistas e livros publicados pela sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados do Brooklyn, Nova York, a sede geral das Testemunhas de Jeová.
HISTÓRIA
Charles Taze Russell fundador dos russelitas, nasceu nos Estados Unidos em 1852. Seus pais eram presbiterianos. Russell pertenceu á igreja Congregacional e a seguir a Igreja Adventista. Russell fundou o movimento russelita em 1874.
Charles T. Russell (1852-1916): Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo (1879), Sociedade Torre de Vigia de Tratados de Sião (1884). Foi o primeiro presidente do movimento russelita, escreveu 6 volumes de Estudos das Escrituras.
O sucessor de Russell foi, Joseph F. Rutherford (1869-1942): Iniciou o nome Testemunhas de Jeová em 1931, escreveu muitos livros, mas vários foram rejeitados, efetuou 148 alterações doutrinárias no sistema de crença da seita. Publicou a obra póstuma de Russell intitulada O Mistério Consumado, e o sétimo volume de Estudos das Escrituras.
Nathan H. Knorr (1905-1977): exerceu sua grande capacidade organizacional para conquistar muitos adeptos. Profetizou que a guerra do Armagedom aconteceria em 1975, o que resultou em desilusão para muitos. Em 1946, a seita lançou o livro intitulado A Verdade vos Tornará Livres, com a idéia da batalha do Armagedom para 1975. Muitos venderam propriedades na época; outros abandonaram tudo, mas nada aconteceu.
Frederick W. Franz (1894). Atualmente ele tem enfrentado um forte movimento de dissidentes, mas ao mesmo tempo o movimento cresce. A Torre de Vigia no Brasil de acordo com a história oficial da sociedade, os ensinos da Torre de Vigia chegaram a este país através de alguns maquineiros brasileiros que encontraram as Testemunhas de Jeová em Nova York em 1920. O primeiro representante da Torre de Vigia veio para o Brasil em 1922.
A primeira revista em português, Torre de Vigia, foi publicada em 1923 (esta publicação foi interrompida por um breve período nos anos 20 e reiniciou em 1937). O nome da revista foi trocado para A Atalaia em 1940 por causa da suspeita do governo com respeito ao nome Torre de Vigia, e os Adventistas tinham uma publicação com nome semelhante, e assim foi trocada em 1943 para o nome atual de A Sentinela Desperta, foi publicada primeiro como Consolação e depois com o nome atual na década de 40.
Por muitos anos, eles enfrentaram muitos problemas com as autoridades civis e católicas por causa do seu comportamento agressivo: às publicações foram interrompidas e a Sociedade foi oficialmente dissolvida pelo governo brasileiro, por um período, durante os anos 40.
O Brasil ocupa o segundo lugar (a nível mundial) em número de batizados das Testemunhas de Jeová (depois dos Estados Unidos). Mais de 1/3 dos membros brasileiros estão concentrados no Estado de São Paulo, onde está situada a sua sede nacional. Eles são muitos ativos - a Sociedade proclama que em 1982, as Testemunhas de Jeová gastaram acima de 16,5 milhões de hora indo de casa em casa, somente no Brasil.
SUAS PUBLICAÇÕES
A página impressa tem sido ema das armas mais eficazes das Testemunhas de Jeová. As duas revistas quinzenais. A Sentinela e Despertai!, tinham uma tiragem (para cada edição em março de 1983) de 10,05 e 8,9 milhões respectivamente. A revista A Sentinela é a publicação de um ou mais livros por ano, com as primeiras edições de 1 a 5 milhões de cópias, tem também um impacto tremendo.
A versão inglesa de A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas foi concluída em 1961 e a tradução para o português foi publicada em 1967. É relevante notar que nenhum membro dos cinco-homens do Comitê de Tradução da Bíblia do Novo Mundo eram eruditos no grego ou hebraico. Dr. Hoekema concorda com o que muitos outros têm dito a respeito desta versão: ... “Sua Tradução do Novo Mundo não é de forma alguma uma tradução direta do texto sagrado para o inglês moderno, mas é uma tradução manipulada, na qual muitos dos ensinos específicos da Sociedade Torre de Vigia são introduzidos no texto na própria Bíblia” (Anthony A. Hoekema, The four Major Cults, pp 238-239).
As Testemunhas de Jeová também possuem dois textos interlineares do Novo Testamento grego. A obra mais antiga é a Empnatic Diaglott, traduzido por Benjamim Wilson, um membro da seita Christadelphian. A Kingdom Interlinear Translation of the Greek Soriptures publicada em 1969, associa-se ao texto grego de Westcott e Hort com a tradução da Sociedade e um texto aperfeiçoado da Tradução do Novo Mundo. Ambas revelam abertamente uma influência doutrinária. Dois manuais com versículos da Bíblia, topicamente organizados com versículos freqüentemente fora de contexto devem ser mencionados:
Certificai-vos de Todas as Coisas - Segurai Firme o Que é Correto (1953) e certificai-vos de Todas as Coisas – Apegai-vos ao que é Excelente (1965). Um dicionário bíblico. Ajuda ao Entendimento da Bíblia, reflete a compreensão das Testemunhas em muitos tópicos interpretados, foi concluído (em inglês) em 1971; a maior parte desta obra já está circulando em português. Uma Testemunha de Jeová pode agora estudar a Bíblia e nunca abandonar as publicações da Sociedade Torre de Vigia.
SEU PROGRAMA
1. Colocar literatura para as pessoas através das visitas de casa em casa ou qualquer outra maneira de divulgar a sua doutrina.
2. Acompanhar a pessoa com uma visita para averiguar e encorajar o seu interesse
3. Marcar um estudo bíblico no lar, usando um dos últimos livros lançados pela Sociedade.
4. Levar a pessoa interessada a um estudo bíblico semanal na congregação.
5. Levar aqueles que demonstrarem interesse as estudo da Sentinela.
6. Encorajá-los a que participem da reunião para nos ajudar a fazer discípulos e da Escola do Ministério Teocrático, Estas duas reuniões são para o treinamento das Testemunhas, em seu programa de evangelismo.
7. O último passo é a dedicação da vida a Jeová através do batismo.
SUAS DOUTRINAS
A maneira mais fácil de se tratar com o sistema doutrinário desta seita é o de apresentar a sua negação ao cristianismo evangélico. Outras características doutrinárias também são manifestadas.
As negações doutrinárias abrangem:
1. Trindade
2. Deidade de Cristo
3. Personalidade do Espírito Santo
4. Imortalidade da alma
5. Redenção (como ensinada na Bíblia)
6. Ressurreição Corporal de Cristo
7. Salvação pela graça
8. Escatologia Bíblica – doutrina das últimas coisas
AS FALSAS DOUTRINAS DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
1. Bíblia – afirma que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista A Sentinela. Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da sua versão deturpada chamada Tradução do Novo Mundo. Todas as publicações atuais da Torre de Vigia. As revistas: A Sentinela e Despertai!, são publicadas quinzenalmente.
As Testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns versículos para o seu trabalho de proselitismo, dando assim a impressão de que conhecem outras versões.
Refutação bíblica. Somente aqueles que compreenderam a Palavra de Deus, são os que nasceram de novo, que aceitaram a Cristo pela fé e o Espírito Santo que habita no salvo (Jo 3.3,5; 14.26; 16.14; At 8.30-39). O Espírito Santo é o interprete da Palavra de Deus (1Co 2.10).
2. Deus – O Deus das Testemunhas de Jeová é uma pessoa, cujo nome exclusivo é Jeová, não sabe todas as coisas. Afirmam que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão, em Gênesis 22.12; e também desconhecia o que se passava na terra, no caso de Gênesis 18.20,21. Ensinam enfim que o verdadeiro Deus não é onipotente.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Deus enche todo o universo (1Rs 8.27; Jr 23.23,24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22). O Deus deles, portanto, não é o mesmo Deus da Bíblia.
3. Trindade – negam a Trindade e ensinam que sua origem é do paganismo, dos antigos babilônios, egípcios e mitologia antiga, como uma artimanha do diabo para impedir que as pessoas não conheçam a verdade sobre Deus Pai. Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Refutação bíblica – embora não exista na Bíblia a Palavra Trindade. São muitos os textos que revelam Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, atuando de maneira conjunta. O termo Trindade expressa de maneira conjunta. O termo Trindade expressa a verdade bíblica de um Deus Trino.
Os seguintes textos provam a Trindade no Antigo e Novo Testamento:
Gênesis 1.1,26 – a palavra usada para Deus no hebraico é Elohim que é no plural, indicando mais de uma pessoa (Ver Gn 3.22;11.7; Nm 6.24-26; Ne 9.6; Jó 26.13; Sl 80.5; 143.10;Is 6.3; Zc 1.3; Is 61.1; Mt 1.18-21; 3.16,17; Lc 1.26-35; 4.18; Jo 1.3; 14.10,16,17; 15.26; 2Co 10.1; 13.13; Ef 2.18; 3.14-16; 4.4-6; Tt 3.4-7; Hb 9.14; 1Pe 1.2; 1Jo 3.23,24; 1Jo 5.7; Jd v.20,21; Ap 4.8).
4. Jesus Cristo. Ensinam que Jesus foi a primeira criação de Deus. Sendo uma divindade inferior e não igual a Deus. Jesus é a segunda personagem do universo. Negam a encarnação de Jesus e suas duas naturezas. Negam o poder de Cristo de fazer expiação pelos nossos pecados, negam a ressurreição corpórea de Cristo e negam a a sua vinda visível. Eles dizem que Jesus é um deus. Antes de vir ao mundo, ele era o arcanjo Miguel. Dizem que Jesus morreu numa estaca e não numa cruz, foi ressuscitado como espírito e seu corpo destruído. Afirmam que o homem Jesus não existe mais.
Refutação bíblica. A Bíblia dá-nos provas suficientes de que todas as crenças das Testemunhas de Jeová sobre Jesus não tem qualquer sustentação; ao contrário, mostra-nos como na realidade aquilo que eles negam, tornando seus ensinos em grandes heresias.
Jesus Cristo foi gerado por Deus sendo o “primogênito de toda a criação”, a palavra primogênito para Cristo não é contra a sua divindade como eterno. O original da palavra primogênito além de significar o sentido natural e humano de filho mais velho, também significa primazia, preeminência, supremacia, predomínio e autoridade, atribuído somente a Cristo (Hb 1.6; Cl 1.15-18). Davi era o filho mais novo de Jessé (1Sm 16.11), mas foi chamado de primogênito (Sl 89.20,27). Efraim era o filho mais novo de José (Gn 48.18,19), mas fora apresentado como primogênito (Jr 31.9). A igreja de Cristo é formada de primogênitos (Hb 12.23). Portanto, Cristo é criador (Cl 1.16,17), como primogênito significa a sua posição.
Cristo é o Deus criador do universo (Jo 1.1-14; Jo 1.18; 3.16-18; Cl 1.16; Hb 1.2,10; 1Jo 4.9). Jesus é como o Pai (Is 9.6; Mt 1.23; 16.16; Jo 1.1; 5.19-21; 10.30; 14.30,31; Rm 9.5; Cl 1.16,17; 2.9; Fp 2.6; 1Tm 3.16; Hb 1.8-13; 2Jo v.9; Ap 1.8). Jesus é Deus encarnado (Is 9.6; Jo 1.14; At 1.11; Rm 9.5; Cl 2.9; 1Tm 2.5; 3.16; Hb 10.11-14; Fp 2.6-11; 1 Jo 1.7). Jesus venceu a morte e ressuscitou (Mt 28.18; Lc 24.39-41; Jo 20.27,28; Rm 4.25; 1 Co 15.15-21; 1 Ts 4.14). Jesus foi coroado de poder e glória (Mt 24.30; 28.18; Jo 14.28; 17.5; Fp 2.7-11; Hb 2.9; Ap 5.12). Cristo voltará de maneira visível (Mt 25.31; Jo 14.3; At 1.11; 1 Ts 1.10; 2.9; 3.13; Zc 14.5; Jd v.14; Ap 1.7; 19.11-16). A Bíblia diz que Jesus Cristo é vivo (At 2.22,36). Eles diziam que Miguel não é Jesus, agora ensinam que Jesus é Miguel. Cristo é o Criador e Miguel é a criatura (Cl 1.16-18; Hb 1.5). Ensinam que Jesus é um deus, mas a Bíblia diz que Ele é o Deus verdadeiro (1 Jo 5.20).
A ressurreição de Jesus foi visível e corpórea (Lc 24.39). Jesus foi crucificado em uma cruz (Mt 27.32-56; Mc 15.21-41; Lc 23.26-43; Jo 19.17-22). Cristo fez expiação pelos nossos pecados (Hb 10-12). Jesus Cristo é o perfeito homem e perfeito Deus (1 Tm 2.5; Cl 2.9).
5. Espírito Santo – se eles negam a Trindade, então não crêem também no Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Negam a personalidade e divindade do Espírito Santo. Afirmam que o Espírito Santo é um poder ativo, impessoal, invisível ou uma influência de Deus (Jeová) para executar a sua vontade.
Refutação bíblica – a Bíblia diz que o Espírito Santo é uma pessoa. É a manifestação do próprio Deus na vida dos homens. Como pessoa que relaciona-se com o ser humano o Espírito Santo tem atributos pessoais. O Espírito Santo fala (At 8.29), ensina (Jo 14.26), intercede (Rm 8.16,26,27), se entristece (Ef 4.30), tem vontade (At 16.6-11; 1Co 12.11) possui inteligência (Rm 8.27; 1Co 2.10-13; Ef 1.17), ama (Rm 15.30), convence (Jo 16.7-8), pode ser resistido (At 7.51), pode ser obedecido (At 10.19-21), pode ser atendido (Hb 10.29), penetra todas as coisas (1 Co 2.10,11). Há três faculdades! Intelecto, emoção e vontade que caracterizam a personalidade do Espírito Santo.
O Espírito Santo é Divino, portanto Ele é Deus (At 5.3-4; 2 Co 3.18). ele gerou a Jesus (Lc 1.35), Ele dá vida (Rm 8.2,11), Ele esteve ativo na criação do mundo (Gn 1.2; Sl 104.30), Ele criou o homem (Jó 33.4).
O Espírito Santo possui atributos divinos: ele é onipotente (Zc 4.6; Lc 1.35), onipresente (Sl 139.7-10; 1 Co 3.16; Jo 14.17), onisciente (Ez 11.5, Rm 8.26,27; 1Co 2.10,1; 1Tm 4.1), eterno (Gn 1.2; Hb 9.14), criador (Jó 26.13; 33.4; Sl 34.30) e vida (Rm 8.2; Jó 33.4).
6. Salvação. Afirmam que a salvação é efetuada pelas boas obras, que se constitui muito mais em expandir a seita, venda de literatura e assistência às reuniões. A morte de Jesus, que para eles não é o Filho de Deus mas uma criação como são os anjos, serviu apenas para dar ao homem uma nova oportunidade de vida terrestre no futuro. Negam a necessidade da morte de Cristo para remissão dos nossos pecados.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que o homem foi separado da glória de Deus devido ao seu pecado (Rm 3.23). A condição de pecador requeria do homem uma aproximação de Deus, o que somente foi possível pela morte de Jesus. A salvação só pode ser alcançada pelo homem mediante a fé em Cristo (Ef 2.8). Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, é a manifestação do amor de Deus pelo homem, é o caminho que leva-nos de volta para o Pai, é o único caminho (Jo 3.16; 5.24; 14.3,6; 17.24; Lc 19.9,10; At 16.31;Rm 5.10,11; At 4.12; Rm 8.34; 2 Co 5.18; Ef 4.24; Cl 1.20; 2 Tm 1.10; Hb 2.14; 5.9; 1 Jo 5.11-13; 2 Pe 3.9).
7. Mortalidade da alma. Ensinam que após a morte a alma deixa de existir. Em sua doutrina, o homem é a combinação do barro da terra com o sopro da vida, tornando-se alma vivente. Quando morre o homem, morre a alma. Eles não acreditam que a alma é imortal, que a alma vai viver de maneira consciente num lugar de gozo ou de tormento eterno. Afirmam um estado de total inconsciência e inatividade onde tudo cessa com a morte.
Refutação bíblica. A palavra “alma” na Bíblia possui vários significados, por exemplo: refere-se a uma pessoa (Gn 46.22); referindo-se ao sangue (Lv 17.14); referindo-se à própria vida (Lv 22.3); referindo-se propriamente a alma, o que é distinto do espírito e do corpo (Mt 10.28; 1Tt 5.23; Hb4.12; 1Pe 2.11).
A Bíblia revela a plena existência consciente do ser humano após a morte (Lc 16.19-31; 23.43). Os que agora morrem estão vivos (Lc 20.38). Moisés, Elias e Abraão, milênios depois de mortos, aparecem vivos, plenamente conscientes (Lc 9.30; 16.31). O salvo após morrer vai estar com Jesus no céu (2 Co 5.8; Fp 1.23).
8. Morte. Ensinam que a morte física e a sepultura são o único inferno, quando uma pessoa morre permanece morta, inconsciente, sem conhecimento de nada.
Refutação bíblica. O corpo do rico morto foi sepultado, mas sua alma apareceu no Hades imediatamente (Lc 16.22,23). Na morte, a alma separa-se do corpo (Lc 12.4; Ec 12.7; Mt 10.28). O ímpio sofrerá no inferno, tendo alma e corpo (Mt 10.28).
Quando morre um justo, os anjos o levam ao paraíso, (Lc 16.22; Fp 1.23). Já o ímpio quando morre vai para o Hades (Lc 16.22,23).
Os mortos conservam o sentido da vista (Lc 16.23). Eles têm sensibilidade à dor (Lc 16.23), lembram-se das coisas terrenas (Lc 16.28), reconhecem os mortos com os quais conviviam (Lc 16.23).
9. Inferno. Negam a existência do inferno. Para eles não existe um lugar de condenação eterna para os ímpios.
Refutação bíblica. Negar a existência do inferno é algo absurdo diante da realidade que a Bíblia nos revela. Vejamos, por exemplo, as palavras na Bíblia que são traduzidas por inferno:
a) No hebraico é “Sheol” – refere-se ao mundo dos mortos (Dt 32.22).
b) No grego é “Hades” – refere-se ao lugar de habitação das almas que partiram, é a forma grega para o hebraico Sheol (Mt 11.23; Lc 10.15).
c) Geena do hebraico é “Gebene Hinon”, significa vale dos filhos de Hinon; do grego é “Geena” e do latim é “Gehenna” – refere-se a um lugar de sofrimento eterno. (Mt 5.22,29,30; Lc 12.5).
Geena era o vale que ficava a sudoeste de Jerusalém onde os judeus idólatras sacrificavam suas crianças ao deus Moloque (2Cr 28.3; 33.6). sendo profanado pelo rei Josias, o vale tornou-se símbolo do pecado e das aflições.
Em Mateus 18.9, o termo “fogo do inferno” é literalmente “fogo de Geena”. Geena era um local onde havia fogo contínuo para queimar o lixo da cidade, e corpos de animais e criminosos que eram ali lançados. O inferno é pois um lugar, tão real com aquele fora da cidade de Jerusalém (Mt 25.41; Ap 20.10,14).
d) No grego é “Tartaro” – refere-se às profundidades do Hades, ou seja, abismo a onde estão aprisionados os anjos que pecaram (Lc 16.26; 2 Pe 2.4; Jd v.6).
e) Nenhuma dessas palavras dá-nos a idéia de sepultura onde a alma deixa de existir, nem que o sofrimento eterno não exista. Ao contrário do pensamento das Testemunhas de Jeová, os textos bíblicos mostram a imortalidade da alma e o sofrimento eterno destinado aos que não são salvos em Cristo. A única palavra traduzida na Bíblia por sepultura é “Sheol”, isso é equívoco de tradução. Na verdade a palavra hebraica para sepultar é “queber” (Gn 50.5), e a palavra grega é “mnemeion”.
A Bíblia revela claramente que a alma do homem é imortal, que ela é distinta do corpo (Gn 2.7), e separada quando da morte física. Portanto, a alma é imortal (Ec 12.7; Mt 10.28; Mc 12.26,27; Lc 16.22,23; Lc 23.42,43; 2 Co 5.8). A alma é distinta do corpo (Mt 10.28; Mc 14.38; 1 Co 5.5; 1Ts 5.23; Hb 4.12; Tg 2.26; Ap 1.10). Separação da alma do corpo na morte (Gn 25.8; 35.18; 49.33; Sl 146.4; Ec 12.7; Lc 16.22,23; Jo 19.30; At 7.59; 20.10; 2 Co 5.1,6,8; Fp 1.23; 2Pe 1.13,14; Ap 6.9,10).
10. Céu. Afirmam que o céu é o lugar onde está Jeová, para lá irão as 144 mil pessoas, as fiéis testemunhas de Jeová. Essa foi a mensagem pregada e ensinada por Russell quando surgiu a seita. Porém, o crescimento da seita superou os 144 mil fiéis. Em 1935 Rutherford “concertou” a doutrina de Russell dizendo que 144 mil são os fiéis escolhidos para reinar com Cristo no Reino Celeste, as demais Testemunhas de Jeová viverão no paraíso terrestre sob o domínio de Cristo e sua “igreja”. A porta da graça já se fechou em 1935, os 144 mil já foram escolhidos. Hoje as Testemunhas de Jeová esperam ser “salvas” para viver no paraíso terrestre.
Eles afirmam que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu, dizendo: “Não há vagas”. Rutherford, sucessor de Russell, inventou essa doutrina em 1935, dividindo o rebanho em duas classes: os ungidos que são apenas 144 mil membros, que representam todos os cristãos verdadeiros desde a fundação da Igreja até 1935. Somente estes, segundo eles, vão para o céu. Os demais são a classe da “grande multidão”, que de acordo com o seu ensino, vão herdar a terra. Ensinam que os membros dessa última classe não são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo.
Refutação bíblica. Tais afirmações não encontram base da Bíblia. Os textos de Apocalipse 7.4; 14.1 nada têm a ver com as idéias ensinadas por Russell e concertadas por Rutherford. O céu que a Bíblia declara é um lugar onde todos os salvos em Cristo habitarão com Deus. Não há nenhum ensino bíblico sobre “porta da graça fechada em 1935”. Tudo isso é pura invenção humana para concertar seus ensinos hereges. O lugar do salvo em Cristo é no céu e não na terra, a igreja de Cristo não é composta de alguns escolhidos mas de todos os salvos (Gn 5.24; Mt 17.3; Lc 16.22; Jo 14.2-3; At 7.56-59; 8.2; 1Co 15.20-23; 2Co 5.1,2,8; 12.1-4; Fp 1.21-23; 3.20; 1Tm 6.7; Hb 11.14-16; 1 Pe 1.4).
A Bíblia ensina que há somente um rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11-18), o céu é para todos os que crêem em Cristo (Jo 14.1-4) e que todos os crentes salvos verdadeiros são filhos de Deus (Jo 1.12; 1Jo 3.1-3).
11. A Segunda Vinda de Cristo. Interpretam que Jesus já veio à terra, ao seu tempo de 1874. Templo refere-se às Testemunhas de Jeová que surgiram naquele ano. Com uma manipulação igualmente ardilosa de números, eles afirmam que Jesus veio a terra em 1947 e estabeleceu seu reino através das Testemunhas de Jeová, mas ele mesmo ficou reinando no céu.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Cristo voltará (Mt 24.42-44; At. 1.11; Tt 2.13; Lc 12.36-40; Tg 5.8). Ele ainda não voltou com alegam os russelitas. Homem nenhum tem a capacidade de saber a hora, o dia da segunda vinda de Cristo (Mt 24.36), somente o Pai e o Filho (Mt 24.36; 28.18). Cristo voltará como ladrão (Mt 24.44; 1Ts 5.2).
12. Ressurreição. Negam a doutrina da ressurreição. Alegam que os mortos não salvos “reviverão”. Eles falam de “reviver” e não ressuscitar.
Refutação bíblica. A Bíblia fala das três ressurreições: a ressurreição nacional, natural e a espiritual (2Rs 4.32-37; 13.20,21; Mt 9.24,25: Lc 7.13-15; Jo 11.43,44; 1Co 15.52; 1Ts 4.13-17; Jo 5.28,29; Dn 12.2; Ez 37).
A ressurreição natural ou física são aqueles quês ressuscitavam pelo poder de Deus, mas voltaram a morrer novamente. Enquanto, que a ressurreição espiritual será aqueles que ressuscitarão com corpos gloriosos, imortais e incorruptíveis que somente será para os santos (1Co.15.52; 1Ts 4.16), está é a primeira ressurreição que se dava no Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.15-17), e a outra ressurreição será para os ímpios (Jo 5.28,29; Dn 12.2), esta é a segunda ressurreição, em que os ímpios terão corpos inglorificados para comparecerem no dia do Juízo Final (Ap 20.12).
A palavra ressurreição do original é “anastasis” e “eigeró” que significa tornar a vida, levantar-se, erguer-se, despertar e acordar.
A ressurreição será seletiva, mas não discriminativa. Será universal (Jô 5.28,29), será dupla (Jo 5.29; Dn 12.2), e será literal e corporal (Jo 5.25,28,29; Lc 24,39; 1Co 15.42).
13. Os 144 mil de apocalipse 7.4; 14.1,3. Ensinam que esse grupo são os “escolhidos” que viverão no reino celeste com Deus. Os demais salvos viverão aqui na terra do paraíso terrestre, ou seja, no reino terrestre de Deus. Alegam que os 144 mil são aqueles a quem o texto de Lucas 12.32 se refere como sendo o “pequeno rebanho”.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que todos aqueles que crêem em Cristo tem a esperança e alegria de morar no céu, e não apenas um grupo seletivo de 144 mil pessoas (Ef 2.19; Fp 3.20; Cl 3.1; Hb 3.1; 12.22; 2 Pe 1.10,11; Jo 14.1-4).
Cristo ensinou que todos os salvos estarão juntos em um só rebanho – a Igreja, sob os cuidados de um só Pastor – Jesus Cristo (Jo 10.16). Não haverá dois rebanhos, um na terra e outro no céu como ensinam os jovismos.
O texto de Apocalipse 7.4 literalmente refere-se aos 144 mil judeus, sendo 12 mil de cada tribo. Aqui são apresentados como servos de Deus provenientes das doze tribos de Israel, assinalados por Deus para uma obra especial durante a Grande Tribulação.
O texto de Apocalipse 14.1,3 o número significa plenitude e completo. O texto refere-se a uma Grande Tribulação dos que foram selados com o nome do Pai e de Cristo em contraste com os que tomaram a marca ou nome da besta na mão direita ou na testa. Estes recusaram a marca do Anticristo e aceitaram a marca de Cristo. Estes suportarão as perseguições do maligno durante o período sombrio da grande tribulação. Serão vitoriosos, pois as suas vidas estão guardadas pelo Cordeiro de Deus.
14. Armagedom. Afirmam que a guerra do Armagedom ocorrerá em breve.
Refutação bíblica. A batalha do Armagedom se dará no final da Grande Tribulação (Ap 16.14; 16; 19.17-19). Na última semana da 70ª semana de Daniel. Terminará quando da volta triunfal de Cristo (Ap 19.11-19), para libertar o seu povo, após estabelecer seu reino por mil anos na terra (Ap 20.4).
15. Milênio. Para eles, estamos agora em pleno reino milenal de Cristo. Satanás está sendo aprisionado pela luz da verdade divina.
Refutação bíblica. O milênio será após o arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.15-18), a Grande Tribulação (Mt 24.15,21; Ap 6.1-8), após a volta triunfal de Cristo (Mt 24.30; Ap 19.11-21), após o julgamento de Israel e das nações (Mt 24.31; 25.3-46; Mt 25.34) e após a destruição da besta e do falso profeta e a prisão de Satanás (Ap 19.20; 20.2).
16. Aniquilamento de Satanás e dos ímpios. Ensinam que Satanás e todos os ímpios serão aniquilados.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que o destino eterno de todos os incrédulos será a separação de Deus, a Bíblia chama de segunda morte (Ap 20.6,14), esta é a morte eterna. O diabo será lançado no lago de fogo onde está a besta e o falso profeta e serão atormentados para sempre, e não aniquilados (Ap 20.10. Ver ainda Gn 2.7; 2.16,17; Ob 16; Lc 9.24; Hb 10.28,29; Tg 2.19.
17. Juízo Final. Para refutá-los ver Mt 25.46; At 6.7; 1Co 10.32; 15.22; 1Jo 4.8; Ap 20.11-15.
Refutação bíblica. Seguindo a ordem da Bíblia, a doutrina das últimas coisas está sistematizada da seguinte forma:
1. Sinais da Vinda de Cristo (Mt 24.1-14; Lc 21.28);
2. A Segunda Vinda de Cristo (Mt 24.36-44; Mc 13.35);
3. Arrebatamento da Igreja (1 Co 15.50-52; 1 Ts 4.13-18);
4. Tribunal de Cristo (2 Co 5.1-10; 1Co 3.11-15; Rm 14.10);
5. As Bodas do Cordeiro (Ap 19.7)
6. A Grande Tribulação (Mt 24.15; Ap 6.1-8)
7. O Anticristo (2 Ts 2.1-14);
8. A Batalha do Armagedom (Ap 16.14; 19.17-19);
9. A invasão de Gogue e Magogue (Ez caps. 38 e 39);
10. A volta triunfal de Cristo (Zc 14.1-5; Jd v. 14,15; Ap 19.11-21; Mt 24.30);
11. O Julgamento de Israel e das nações (Mt 24.31; 25.3-46; At 17.31; Ez 20.37,38; Zc 13.8,9; Is 34.1,2;Jl 3.11-16);
12. O Milênio (Ap 20.1-6; Is 2.3; 11.9; Mq 4.3; Is 35.3-6; 65.22; Zc 9.10);
13. O Juízo Final (Ap 20.11-15);
14. O eterno e perfeito Estado (Ap caps.21 e 22).

SUAS PRÁTICAS E CRENÇAS

1. Reúnem-se aos domingos nos Salões do Reino;
2. Os membros ativos são instruídos a distribuir literatura de casa em casa;
3. Uma vez por ano celebram a Refeição Noturna;
4. Só os ungidos podem participar;
5. Não comemoram feriados nem aniversários. Para refutá-los ver Gn 40.20-22; Mt 14.6-10;
6. Não saúdam a bandeira nacional. Para refutá-los ver Nm 1.52; 2.2-4;
7. Não prestam serviço militar. Para refutá-los ver Mt 8.11;
8. Não aceitam transfusões de sangue. Para refutá-los ver Gn 9.4; Lv 7.26,27; 17.10-16; At 15.20,29.
OUTRAS CARACTERISTICAS
1. A Bíblia mesma convida a todos para buscá-la (Is 34-16)
2. Afirmam que o sangue é a alma, e não podemos passá-la a outra pessoa, pois obedecemos ao Mandamento de amar a Deus com toda a alma.
Palavra “alma” na Bíblia tem outros significados categóricos, a saber.
a) Alma como sangue (Lv 17.14)
b) Alma como pessoa (Gn 46.22, 27; At 2.41)
c) Alma como vida (Dt 12.23)
d) Alma como centro da vida moral do homem, a qual é responsável e será julgada (1Ts 5.23; Hb 4.12).
3. A Bíblia refuta categoricamente (Rm 13.1-7;1Pe 2.13,14). A única exceção ocorre quando as leis do país conflitam com os ensinos bíblicos (Dn 3.16-18; 6.6-10;At 5.29).
4. A personalidade do Espírito Santo (Mt 28.19;Jo 14.26;16.13; At 10.19,20; Rm 8.26,27; 1Co 12.11).
5. A Ressurreição corporal de Cristo (Sl 16.9, 10 Ef. At 2.25-31; Mc 16.6; Lc 24.3-8; cf .Jo 2.19,22; Lc 24.36-43; Rm 8.11; 1Co 15.15). e Salvação pela fé ( Rm 4.5;55.8-11; Ef 2.8-10; 2 Tm 1.9;Tt 3.4-8; 1Jo 5.11-13).
6. Novo Nascimento (1Jo 5.1-5; Jô 3.3,7; Lc 13.28,29; Mt 8.11). Os santos do Velho Testamento estarão no reino de Deus ou reino dos céus.
7. Castigo eterno (Mt 25.46; 2Pe 2.17; Jd 13; Ap 19.20 com 20.10). A palavra grega basanidzo, “Atormentar” Ap 20.10, em todo lugar em que aparece no Novo Testamento, fala de dor e sofrimento consciente ( cf Mc 5.7,Lc 8.28; 2Pd 2.8; Ap 9.5;12.2).
8. A segunda vinda visível de Cristo (Zc 12.10; Mt 23.39; 24.30; At 1.11; 1Tes. 4.16,17; Ap 1.7).
9. A mensagem da igreja primitiva em Atos 2.22-40;3.13-26;4.2,10-12,33;5.30-32,42;8,31;18.5;19.13;20.21;24.24;26.22,23.
CONCLUSÃO
O cristão que não tem hábito de freqüentar a Escola Bíblica Dominical, culto de doutrina, estudos bíblicos e seminários torna-se presa fácil das Testemunhas de Jeová. Crentes que em vez de irem à Escola Bíblica Dominical e cultos de doutrina ficam em casa, correm um grande perigo de cair nas garras perigosas dessa seita.
Devemos seguir a recomendação do apostolo João: “Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tão pouco o saudeis” (2 Jo v. 10).


2
ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA

INTRODUÇÃO
Esta denominação é chamada adventista porque além da guarda rigorosa do sábado (o sétimo dia da semana), dá forte ênfase á volta do Senhor. Os adventistas praticam um programa social cristão de clínicas e escolas altamente eficientes e meritórias. São muito dedicados à doutrinação pela mídia em geral, inclusive cursos. Grande parte deles é vegetariana não comem carne de porco, peixe de escamas, não tomam café, nem chá.
A observância da lei, a guarda do sábado, o bode emissário, o espírito de profecia e o sono da alma são os pontos principais que distinguem os adventistas do sétimo dia dos evangélicos.
HISTÓRIA
O fundador, William Miller, era um pregador leigo batista. Depois de estudar a Bíblia, sentiu a certeza que Cristo iria voltar logo, e finalmente marcou a data para 10 de dezembro de 1843. Os que creram, venderam casas, terras e despediram-se dos parentes. Ao falhar na data escolhida marcou uma data em 1844 que também falhou. Ele reconheceu seu erro e morreu como um crente arrependido e seguro na sua salvação. Ele deixou o grupo formado e funcionando.
O grupo dividiu-se em três seguiram outras pessoas para depois reunirem-se formando um grupo com várias doutrinas diferentes e uma profetisa, Ellen White, cujas palavras são consideradas no nível da Bíblia. Mais oito datas foram marcadas e Cristo ainda não voltou nelas. Assim, colocaram outro sentido nestes dias escolhidos.
James and Ellen White, Joseph Bates e Hiram Edson, fundaram a igreja em 1860. Algumas das doutrinas do grupo original foram abandonadas, Ellen White teve visões como base das profecias. Mas o próprio médico Adventista declarou: “As visões da Srª. White são perturbações mentais, oriundas de anomalia no cérebro e no sistema nervoso.”
SUAS PUBLICAÇÕES
A Casa Publicadora Brasileira produz uma vasta literatura, inclusive as revistas como “Atalaias” e “Vida e Saúde”.
SEU PROGRAMA
A atração especial do movimento é área de melhoramentos de saúde, hospitais, e escolas e lutando pela santidade do lar contra o mundanismo. Eles procuram atrair principalmente pessoas já evangélicas. Dificilmente se encontra adventistas que tenham saído do mundo, a maioria já foram batistas, congregacionais, presbiterianas e outras.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. A Guarda do Sábado. Isto teve começo com a Srª. Ellen White, após uma visão que teve da arca do concerto, tendo dentro os dez mandamentos, sendo que o 4º (o do sábado) estava cercado de luz.
Refutação bíblica. Não estamos mais debaixo da Antiga Aliança (Hb 8.6-13), ultimamente têm surgido novos pseudocrístãos que ensinam a guarda da lei e do sábado. Isto é retrocesso espiritual; é voltar às práticas antigas.
a) O sábado foi abolido (Jr 31.31-33; Os 2.11; Cl 2.14-17; At 15.20,29).
b) O sábado cerimonial (“Adventistas” Cl 2.16 – semanais 1 Cr 23.31; 2 Cr 2.4; 8.13; 31.3; Ez 45.17; Mc 2.28).
2. O sábado e o concerto da lei. O concerto da lei foi firmado entre Deus e Israel somente (Êx 24.3-8). O sinal desse concerto foi o sábado, também entre Deus e Israel somente, como dia fixo de descanso e adoração (Êx 31.16,17; Ez 20.12,20). Por que Deus deu o sábado a Israel como sinal do pacto? Para lembrarem-se da libertação do Egito (Dt 5.15).
3. A doutrina do Santuário. A Srª. Ellen White ensinou que o santuário de Dn 8.13,14 é o céu, que Cristo veio em 1844 a esse santuário no céu para purificá-lo; trabalho que continua fazendo.
Refutação bíblica. Ora pelo estado cuidadoso de (Dn 8), vê-se que esse santuário é o templo de Jerusalém. Além do mais a obra de Jesus agora é de intercessão (Hb 1.3; 7.25; 9.24), e seu sangue é quem purifica de todo pecado (1 Jo 1.7).
4. Satanás. O Bode Expiatório de Lv 16.22,26. Os adventistas dizem que o bode expiatório, do Dia da expiação representa Satanás. Assim colocam Satanás como o autor da redenção. Moisés prescreve que, no Dia da expiação, o sumo sacerdote apresenta-se dois bodes para o sacrifício (Lv 16.5,10).
Um deles seria imolado, e o outro enviado para o deserto – o bode expiatório, azazel, em hebraico. Convém lembrar que os dois bodes eram igualmente apresentados, e não apenas um. Isso representava o sacrifício de Jesus pela expiação de nossos pecados, foi Jesus quem levou os nossos pecados (Is 53.4-6; Mt 8.16,17; Jo 1.29; 1 Pd 2.24; 3.18).
5. A Bíblia. Eles têm como o Livro de Deus, divinamente inspirado num sentido único, para sua regra de fé e prática de vida, mas também tem “como inspirados conselhos do Senhor” os escritos da Srª White, que foi segundo líder do Adventismo.
Refutação bíblica. A Bíblia foi escrita por homens santos inspirados pelo Espírito Santo (2 Pd 1.21), e a Bíblia é toda inspirada (2 Tm 3.16,17).
6. O sono da alma após a morte. Ensinam que após a morte, a alma entra no estado de silêncio de inatividade e inconsciência. Eles afirmam que os mortos dormem.
Refutação bíblica. A palavra “dormir” ou “sono” na Bíblia fala da indiferença dos mortos para com os acontecimentos normais da terra e não para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas. O subconsciente continuativo enquanto o corpo dorme a alma do homem não cessa sua atividade quando o corpo morre. A Bíblia prova categoricamente a consciência da alma imediatamente após a morte (Lc 16.22-30; Ap 6.9,10; Lc 23.43; Mt 17.1-6).
A Bíblia revela que após a morte, a alma entra em um estado de compreensão consciente (2 Co 5.8; 2 Rs 14.29; Lc 16.22-30; Ap 6.9,10).
O texto de Eclesiastes 9.5 que diz não haver conhecimento ou recordação, após a morte está se referindo a não ter memória neste mundo, e não deste mundo.
Em Eclesiastes 9.10, Salomão especificou claramente dizendo que era na sepultura que não haveria nem ciência nem sabedoria alguma Salomão também disse que os mortos não sabem o que está acontecendo debaixo do sol – na terra (Ec 9.6).
Os mortos não sabem nada a respeito do que acontece no mundo, e nem de seus próprios sentidos físicos. Mas enquanto os mortos não sabem o que está acontecendo na terra, certamente conhecem o que está acontecendo no céu ou no hades (Ap 9.6; Lc 23.23,24,27,28,30).
7. A aniquilação total dos ímpios e Satanás. Afirmam que os ímpios e Satanás serão aniquilados. Eles dizem que os pecadores e o diabo serão exterminados para não mais existirem.
Refutação bíblica. A Bíblia afirma que o destino eterno de todos os ímpios que recusaram a fé em Cristo e o Evangelho será a separação total de Deus, a Bíblia denomina de segunda morte (Ap 20.6,14), esta é a morte eterna. Satanás será lançado no lago de fogo, o inferno propriamente dito, onde está a besta e o falso profeta e serão atormentados para sempre (Ap 20.10), e não aniquilados como ensinam os adventistas. Ver ainda Dn 12.2; Mt 25.46; Jo 5.29; Ap 20.10).
8. A obra de Cristo é incompleta. Negam a doutrina da expiação. Afirmam que Cristo não concluiu a obra de redenção na cruz, e que ainda será concluída.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que a obra expiatória de Cristo na cruz é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14). A Bíblia revela claramente que Cristo realizou sua obra vicária por completa da nossa redenção na cruz do calvário (Mt 27.32-56; Fp 2.8; Hb 9.24-26; Rm 3.24;Hb 9.12).
9. Jesus Cristo. Ensinam que Jesus e o arcanjo Miguel são a mesma pessoa. Afirmam que Jesus possuiu natureza pecaminosa e está fazendo o juízo investigativo. Dizem que Jesus, em 1844, passou do primeiro compartimento do Santuário Celestial para o Santo dos Santos para concluir a obra da redenção.
Refutação bíblica. Jesus Cristo da Bíblia é o Criador, enquanto que o arcanjo Miguel é a criatura (Cl 1.16-18; Hb 1.5). Se o arcanjo Miguel fosse Cristo, ele teria repreendido Satanás, coisa que Miguel não fez ( Jd v.9). Mas Cristo fez isso pelo seu poder (Mt 4.10,11; 16.23; Cl 2.15).
Nunca houve pecado em Cristo (1 Pe 2.22). Hoje, Jesus Cristo é o nosso advogado (1 Jo 10.42). Amanhã Ele será o Justo Juiz (Jo 5.22,27).
Jesus Cristo pelo seu próprio sangue entrou no Santo dos Santos, uma única vez para uma eterna redenção (Hb 9.12; 24-26).
10. Pecado. Eles dizem que há pecados perdoados, mas não extirpados. O Diabo arcará com os pecados dos crentes e quando ele for aniquilado, os pecados serão cancelados.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que se confessarmos os nossos pecados a Cristo, ele é fiel e justo para perdoar os pecados (1 Jo 1.9). Satanás é a essência do pecado, pois ele já está condenado, portanto o Diabo não pode arcar os pecados de ninguém (Is 14.12-16; Ez 28.12-16; Jo 8.44; 1 Jo 3.8; Jo 16.11; Ap 20.10).
11. Salvação. Afirmam que a salvação é pela guarda do sábado.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que a salvação é pela graça mediante a fé (Ef 2.8).
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
1. A Bíblia não deve ser lida e estudada sem as explicações de pessoas como Ellen White. A Bíblia não é a única autoridade da fé dos Adventistas.
2. São muito legalistas quanto o cumprimento da lei. Também tem regras acerca da roupa, e por seguir a lei do dízimo, sempre têm bastante dinheiro para a igreja.
3. Apesar do ensino errado quanto à salvação, há muitos crentes entre os adventistas.
4. Não hesitam em camuflar sua propaganda para enganar as pessoas.
POR QUE OS ADVENTISTAS SÃO UMA SEITA?
1. Os Adventistas ainda seguem as doutrinas falsas da sua profetisa falsa Ellen White.
2. Eles iniciaram o ataque contra todas as outras igrejas cristãs dizendo que só eles tinham a verdade e a verdadeira igreja, e as outras eram todas erradas.
3. Até o começo da igreja Adventista, todas as igrejas tinham algo em comum: A Bíblia e o dia de domingo. Por discordarem, eles dividiam os crentes perante o mundo.
4. Ao fazer depender a salvação da observância da lei, voltaram para o Judaísmo e legalismo.
CONCLUSÃO
Para nós cristãos salvos na bendita pessoa de Cristo, cada dia é sábado, pois em Cristo repousamos todos os dias da semana (Hb 4.11). A palavra hebraica para domingo é YOM RISHON, que significa Dia Primeiro.
Foi no primeiro dia da semana que Jesus ressuscitou (Mc 16.9-9); o primeiro culto aconteceu no domingo (Jo 20.1); e o segue segundo culto ( Jo 20.19,20); foi no primeiro dia da semana que os discípulos foram batizados com o Espírito Santo (At 2.1-4).













3
MORMONISMO

INTRODUÇÃO
A seita mórmon chamada de mormonismo é conhecida com a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias (SUD). O mormonismo afirmara que a lua era habitada, que o casamento polígamo é uma prática legal, ensinam que Cristo não foi gerado pelo Espírito Santo, dizem que o sangue de Cristo não pode purificar pecados. O nome Mormonismo vem do suposto profeta Mórmon que escreveu em chapas de ouro a revelação divina do puro evangelho, juntamente com a fantasiosa história dos primitivos habitantes do continente americano.
Os mórmons garantem que são os restauradores da verdadeira igreja fundada por Jesus. Não são evangélicos, nem católicos, mas declaram que são a única igreja verdadeira e que todas as demais estão desgarradas da verdade divina.
Declaram sua fé na Bíblia, contanto que sua tradução esteja correta. Nesta particular eles preparam sua própria versão da Bíblia, alegando que a “igreja apostata” a corrompeu profundamente, suprimindo partes e acrescentando outras.
Declaram ainda o Mormonismo que a Bíblia como está, não contém toda a verdade de Deus para a humanidade. Então, Deus concedeu a Joseph Smith outras revelações complementares que estão no mesmo nível da Bíblia. E que além disso tudo, Deus continua a falar através do sacerdócio mórmon. Tal sacerdócio contém duas ordens: a de Melquisedeque, ligada à presidência, e a Arônica, ligada ao ministério.
HISTÓRIA
O fundador do mormonismo foi o norte-americano Joseph Smitj Jr. (1865-1844). Joseph Smith Jr. nasceu no dia 23 de dezembro de 1805, na cidade de Salt Lake, Utah, nos Estados Unidos da América. A seita foi organizada em 6 de abril de 1830, com seis adeptos em Nova Yorque, UEA, oficialmente chamada de Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias. Com 15 anos, já residindo em Palimira, Nova Iorque, ele disse que uma visão de Deus e Jesus lhe apareceu e recebeu uma mensagem que não devia filiar-se a nenhuma igreja porque todos estavam desviados. Com 18 anos apareceu um anjo chamado Moroni com a mensagem que Deus tinha um trabalho para ele. Dois anos depois, a 22 de setembro de 1827, Smith encontrou um livro com lâminas de ouro, enterrado na colina de Cumorah. Junto do qual encontrou 2 aros de prata com lentes Urim e o Tunim. Com a ajuda destes, Smith conseguiu a tradução dos hierogrifos da lâmina de outro. Era a história dos antigos habitantes do continente americano e a plenitude do evangelho eterno.
Durante a reunião Smith recebeu uma revelação sendo designado Vidente, profeta e apóstolo de Jesus Cristo e passou a ser chamado o Profeta.
A igreja cresceu e mudou-se para o oeste nos Estados Unidos. Smith morreu em 27 de junho de 1844. Ele estava na prisão sob acusação de imoralidade, falsificação e outros delitos. O povo enfurecido invadiu a prisão para matá-lo. Depois da morte a igreja dividiu-se. Uma parte seguiu o filho dele e até hoje tem sua sede no estado de Missouri EUA, Smith teve 27 esposas e 44 filhos.
A maioria seguiu Brigham Young que foi eleito presidente do grupo. Ele nasceu dia 1 de junho de 1801 em Mendon, Nova Iorque. Ele queria levar os 20.000 adeptos para um lugar livre de perseguições. Em suas carroças, percorreram 1.700 quilômetros e chegaram a 24 de julho de 1847 perto de Salt Lake, Utah. Ele morreu em 1877 deixando 28 esposas e 56 filhos.
A sucessão presidencial de início, passou por seleção do presidente anterior. Atualmente ele é escolhido pelo Concílio dos 12 apóstolos.
Atualmente a sede da seita situa em Salt Lake, capital do Estado de Utah, Estados Unidos da América.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. As Escrituras Sagradas. A fonte de autoridade no mormonismo é o Livro de Mórmon. O mormonismo considera o Livro de Mórmon acima da Bíblia. O artigo 8 das regras de fé declara: “Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução; cremos também ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus”. Exige restrições para se crer na Bíblia, entretanto, para o Livro de Mórmon nenhuma restrição é apresentada.
Outra escritura Mórmon é a doutrina e convênio que contém 138 seções divididas em versículos. São as “revelações’ de Joseph Smith, que tratam sobre a doutrina de Deus, da Igreja, do sacerdócio, da ressurreição do homem após a morte e dos diferentes níveis de salvação. Batismo pelos mortos (seções 124, 127 e 128), matrimônio celestial (seção 132.19, 20), poligamia (seção 132.61, 62).
A Pérola de Grande Valor composto dos livros de Moisés e de Abraão contém revelações feitas a Smith. Documentos originais achados provaram que é falso apesar de Joseph Smith alegar tê-lo traduzido milagrosamente para o inglês a partir da escrita hieroglífica egípcia não está sendo mais usado na igreja.
Refutação bíblica. A Bíblia é autêntica, desde que foi escrita, nunca precisou de nenhuma alteração em seu texto. Esta é uma das evidências que ela é o eterno infalível Livro de Deus ( Sl 119.89; Mt 5.18; 24.35).
O Livro de Mórmon não é autêntica, pois nem ainda completou centro e oitenta anos. A primeira edição foi publicada em 1830, e já está com 3.913 mudanças. A edição atual tem um texto completamente diferente da primeira edição. A verdade acerca do livro: Smith roubou um livro que Salomão Spaulding escreveu em 1812. Era uma história fictícia e ele não a publicou. Mais de 3.000 mudanças têm sido feitas por causa de mudanças de doutrina e erros no inglês.
2. Deus. Os mórmons ensinam conforme a declaração básica dos seus livros afirma: “Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser” (Regras de fé, p. 389). A crença básica dos Mórmons é que Deus está em constante progresso, pois um dia já foi como o homem é. Os Mórmons não reconhecem o conceito bíblico de Deus, e daí negam a Santíssima Trindade.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Deus é espírito (Jo 4.24). Nunca foi, e nem é carne e osso, nem tão pouco homem. Deus é imortal e único (Jo 1.18; 1Tm 6.16). Deus e eterno (Is 57.15; At 17.24-26). Deus nunca mudou nem está em progresso (Êx 3.14; Sl 90.2; Tg 1.17). Deus é Santo (Is 6.3; Hb 9.14). A Bíblia afirma que há um só Deus verdadeiro e que ele é uno, mas subsiste em três pessoas distintas (Dt 6.4; Mt 28.19; Jo 17.3). Deus é infinito (1 Rs 8.27), onipotente (Is 40.12-15). Ele enche o céu e a terra ( Jr 23.23,24). Além dele não há deus (Is 43.10; 44-6, 8).
3. Jesus Cristo. O Jesus dos mórmons, não é o mesmo da Bíblia (2Co 11.4). Eles ensinam que Jesus foi polígamo. A única diferença entre Jesus e nós é que Jesus é primogênito. O ensino dos mórmons sobre Cristo é uma blasfêmia, inclusive negam, a sua concepção virginal. Consideram Jesus Cristo como o primeiro espírito gerado por Deus na terra, da mesma forma que todos os outros homens foram gerados.
Refutação bíblica. A Bíblia afirma categoricamente que Cristo é o Criador de todas as coisas, inclusive do mundo espiritual (Jo 1.3; Cl 1.16,17). Foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20; Lc 1.34,35). A Bíblia ensina que Cristo é Deus e sempre existiu.
Ele foi a forma encarnada de Deus e Criador de todas as coisas com o Pai (Jo 1.1-14; Hb 1.2).
4. Espírito Santo. Os mórmons ensinam que a Trindade é composta de três deuses, logo o Espírito Santo é um dos deuses da Trindade. Porém, enquanto Deus Pai é uma personalidade, o Espírito Santo é um personagem do Espírito. O Espírito Santo não te forma corpórea, age como “força” e não como um Ser Pessoal, mantendo uma unidade com o pai na essência.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina que o Espírito Santo é igual ao Pai e ao Filho em completa unidade (Jo 14.16,26). O Espírito Santo é um ser pessoal, relaciona-se com o homem (Jo 14.26; Jo 15.26; Jo 16.7-8; At 8.29; At 13.2; Rm 8.16; 26).
5. Salvação. Para os mórmons a salvação pode ser geral e individual. A salvação geral significa que na consumação dos séculos, os incrédulos serão castigados e depois liberados para a salvação. A salvação individual é obtida conforme as regras de fé mormonistas, isto é, fé em Cristo, batismo por imersão, observância e obediência as leis, os ensinos, as práticas das boas obras e cerimônias. Ensinam que não há salvação fora da Igreja Mórmon.
Os mórmons acreditam que após a morte o homem terá uma segunda oportunidade através do batismo pelos mortos. O batismo pelas águas que purifica os pecados, logo quem está vivo pode batizar-se pelos antepassados que já morreram na tentativa de salvar o maior número deles.
Refutação bíblica. A salvação é somente pela fé em Jesus Cristo (Jo 3.36; 14.6; At 4.12; Ef 2.8). A Bíblia ensina que após a morte o homem é julgado e não há segunda chance (2 Co 6.2; Hb 9.27). Após a morte todos os homens ressuscitarão ou para a vida eterna ou para a condenação eterna (Jo 6.40; 5.24, 28, 29; Dn 12.2).
6. A morte. Os mórmons afirmam que finalmente quase todos irão a um dos três reinos celestiais separados, alguns obtendo a divindade. Os apóstatas e os assassinos irão para o reino das trevas.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina que após a morte o homem vai para o reino celestial, isto é, sendo este justo (Lc 23.43), sendo ímpio vai para o Hades (Lc 16.19-31). A Bíblia fala somente de um reino celestial, a futura habitação dos justos (Fp 3.20,21; Hb 11.16; 12.22,23; Ap 21.1). A Bíblia diz que os justos obterão corpos gloriosos (1 Co 15.43; Fp 3.20,21), e os ímpios corpos ingloriosos (Dn 12.2; Ap 20.12), e não a divindade. Todos os ímpios serão lançados no Lago de Fogo, preparada para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41).
7. Sacerdócio de Arão e Melquisedeque. Os mórmons recebem o sacerdócio de Arão e depois de Melquisedeque. Afirmam exercer um sacerdócio que já foi removido e outro que pertence somente a Jesus Cristo.
Refutação Bíblia. A Bíblia ensina que o sacerdócio de Arão foi removido (Hb 7.7-13) e o de Melquisedeque.
8. A Trindade. Os mórmons ensinam que existem três deuses e não uma Triunidade.
Refutação bíblica. A Santíssima Triunidade é uma só Divindade em caráter e harmonia (Jo 14.15,20). Deus é uno no tocante a Divindade, e Triuno quanto a sua personalidade (Dt 6.4;Jo 17.3; Jo 1.1; Hb 1.8,9; At 5.3).
9. A criação. Os mórmons dizem: “Tudo que existe, seja visível ou invisível, é eterno e sempre existiu. Deus não criou nada, apenas reuniu e coordenou aquilo que era matéria.”
Refutação bíblia. A Bíblia diz que Deus criou todas as coisas do nada (Cl 1.16,17; Hb 11.3).
10. O homem. Os mórmons elevam o homem ao nível de Deus e rebaixa Deus ao nível do homem.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que nenhum homem é eterno, onisciente, onipresente e onipotente como Deus (Sl 103.14,15; 1 Pe 1.24). O homem é mortal quanto ao corpo, e imortal quanto a alma e espírito (Gn 2.17; 3.19; 2 Sm 14.14; Ec 3.20;12.7; Lc 16.19-31).
11. O pecado. Os mórmons declaram a Deus como culpado e que o pecado é uma realidade que contribui para impedir ou retardar o desenvolvimento da alma humana.
Refutação bíblica. Ninguém que peca, poderá livrar-se da culpa, lançado acusações contra Deus. Deus pode nos provar para fortalecer nossa fé, mas nunca para nos levar ao pecado (Tg 1.13-15).
12. Os anjos. Os mórmons afirmam que os anjos são homens aperfeiçoados após a morte. Apóiam em Hebreus 12.23.
Refutação bíblica. Ver 1 Co 4.9; Mt 13.41; 24.31. Os anjos são superiores aos homens (Sl 8.4,5; 2 Pe 2.11). Foram criados por deus antes do homem (Jó 38.7; Cl 1.16). Os anjos ministram à Igreja (Hb 1.14).
É exclusivamente de Cristo (Hb 7.24). A palavra “perpétuo”, que no Novo Testamento original só aparece neste texto, tem o sentido de intransferível.
13. O casamento. Os mórmons ensinam que o casamento tem realidade após a morte, mas somente se forem realizados em um templo Mórmon por autoridades Mórmons. Essa validade após a morte vai depender da afinidade espiritual dos cônjuges. Um casamento realizado fora desses padrões resulta na dissolução com a morte, gerando uma vida de solteiro e de condição inferior na eternidade.
Refutação bíblica. Apesar da existência de poligamia na Bíblia, o casamento instituído por Deus e confirmado por Jesus e pelos escritores bíblicos foi o monogâmico (Gn 2.23,24; Mt 5.28; 19.5-9; Rm 7.2,3; 1 Co 7.39; Ef 5.24-33). Não há casamento após a morte (Mc 12.25; Lc 20.35).
14. O batismo nas águas. Os mórmons ensinam que não há salvação sem batismo com água por imersão, ensinam no momento do batismo os pecados são perdoados, e é concedido o Espírito Santo. As crianças são batizadas com oito anos de idade, baseando erroneamente, torcendo At 22.16; Ef 5.26; 1 Pd 3.21.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DOS MÓRMONS
1. Pactos e Mandamentos, Doutrinas e Convênios, Doutrinas e Pactos: Contém 163 revelações dadas por Deus a Smith.
2. Discurso de Ancião King Follet foi proferido por Smith no funeral do ancião King Follet. Fala sobre a divinização do homem e a humanização de Deus. Desse discurso surgiu o seguinte aforisma do presidente Lorenzo Snow: “O que o homem é agora Deus já o foi. O que Deus é agora, nós seremos depois”.
3. Os adeptos do mormonismo não podem beber álcool, tabaco, café ou chá;
4. Trabalho missionário gratuito;
5. Visitas de casa em casa;
6. Cerimônias secretas no templo somente para membros de boa reputação;
7. Rede social muito extensa;
8. As pessoas negras não tiveram acesso ao sacerdócio Mórmon e outros privilégios até 1978. Depois desta data, não há mais restrição ao sacerdócio de pessoas negras.


CONCLUSÃO
Precisamos nos prevenir dos falsos ensinos propagados pelo mormonismo, pois são danosos para o povo de Deus. Eles estão crescendo, pois se trata de uma seita missionária, e estão semeando o joio. Este é o grande desafio missionário da Igreja de Cristo no século 21. É necessário que a Igreja pregue e ensine o Evangelho de Cristo aos pecadores, antes que seja tarde demais.
Os missionários Mormons são treinados nos Estados Unidos e São Paulo. As próprias famílias têm que sustentar os filhos durante sua missão, geralmente de dois em dois anos.
Eles têm pronta uma porção de perguntas que geralmente só podem ser respondidas com sim ou não. Por exemplo: “O senhor crer em Deus?”. É claro que responderemos: Sim. Então continuam as perguntas de acordo com um estratagema preparado até que nos tem presos como num beco sem saída.
Usam a mesma Bíblia como nós e operam habilmente com versículos bíblicos já escolhidos para nos conduzirem ao livro Mormon.
O novo Mórmon encontra uma comunidade instantânea de vida social, com valores bons quanto à saúde, a vida em família, a fé e um envolvimento intenso de leigos na obra da igreja.
A coleta de dízimos é realizada de casa em casa.










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MENINOS DE DEUS – A FAMÍLIA
HISTÓRIA
A seita Meninos de Deus – A Família foi fundada pelo protestante norte-americano, David Brandt Berg, que nasceu em Oakland, no Estado da Califórnia dos Estados Unidos da América. A seita foi fundada em 1969.
A seita chegou no Brasil em 1973. Hoje, situa-se nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e outras.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Jesus Cristo. Ensinam que Jesus era como eles: nômade, não tinha propriedade, pregava o amor, era revolucionário, surgia-se contra a sociedade e religiões existentes, queriam que o reino fosse segundo suas próprias convicções. Não se importavam com o conhecimento, a cultura, preferindo permanecer na ignorância religiosa.
Refutação bíblica. As profecias profetizadas sobre a primeira vinda de Cristo se cumpriram (Gn 3.15; Is 53; Mq 5.2; Mt 2.23). Jesus afirmou ser Deus (Jo 1.1,2; Cl 1.17; Jo 17.5; Jo 14.9). Jesus Cristo é o nosso Salvador e Senhor para sempre (Ef 6.5-9; Cl 3.22; 1Tm 6.1,2; Fp 2.5-11).
2. Amor. A maior ênfase da mensagem dos Meninos de Deus é o amor em contraste com o ódio. Esse amor é tão erótico quanto lascivo. Vivendo em comunidades mistas, admitem que a esposa seja o mesmo que uma multidão de pessoas, ou seja: o povo de Deus. Os Meninos de Deus não são contra o casamento, mas não aceitam a sua estabilidade e pregam a liberdade das uniões sexuais promiscuas desde que satisfaça aos interessados.
Refutação bíblica. Deus instituiu o casamento (Gn 2.22-24). Jesus ensinou sobre a pureza de pensamento, pregou contra a prostituição e permitiu o divórcio somente em caso de infidelidade conjugal (Jo 2.1-12; Mt 5.27-32; Mc 10.2-12). O amor, segundo o conceito do Novo Testamento é bem diferente do amor erótico (Mt 5.44-47; 7-12;1 Co 13; Rm 8.10).
3. Oração. Eles têm o costume de orar por tudo o que vão fazer, desde o simples andar em uma bicicleta até coisas de grande responsabilidade.
Refutação bíblica. Jesus ensinou que devemos orar pela obra de Deus (Mt 9.38). A oração é o combustível para o crente expulsar os demônios (Mt 17.21). Antes de Jesus chamar os doze discípulos, ele orou (Mc 3.13). Jesus orou antes de ser crucificado (Mt 26.36-46). Jesus ensinou sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (Lc 18.1). Antes de os discípulos receberem a promessa do batismo no Espírito Santo, eles permaneceram em oração (At 1.14). E depois de receberem o poder do alto, perseveraram nas orações (At 2.42). Paulo ensinou que devemos perseverar em oração (Rm 12.12), orar em todo tempo (Ef 6.18) e orar sem cessar (1 Ts 5.17).
4. Escatologia.- as últimas coisas. Eles ensinam que a Igreja Católica Romana é a grande meretriz do Apocalipse. Cristo está para voltar visivelmente, sua volta foi marcada para 1993. Após o reinado milenar, durante o qual o demônio será acorrentado, a terra será purificada pelo fogo atômico e será a mansão eterna dos homens.
Refutação bíblica. Ninguém pode estabelecer uma data para a volta de Cristo (Mt 24.42-44; Mt 25.13; Mc 13.32-36; At 1.6,7). A doutrina sobre a morte de Cristo e sua volta deve ser baseada nos Evangelhos e nas cartas de Paulo e Pedro (Mt 24.25; Mc 13; 1 Ts 4.13-18; 2 Pe 3.1-18).
5. Literatura. Na sua literatura tratam com irreverência a Deus e aos princípios cristãos. Seus escritos são impudicos, imorais e indecentes.
Refutação bíblica. Mediante a mediação de Cristo e do seu Espírito que em nós habita, vivemos uma vida santa segundo os ensinamentos de Deus (1 Pe 2.24; 4.2; Gl 5.25; Tt 2.12).
CONCLUSÃO
Que o Senhor nos dê graça e poder para “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd v.3).
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TABERNÁCULO DA FÉ

INTRODUÇÃO
Estudaremos em pouco espaço o movimento Tabernáculo da Fé, ensinando com suas doutrinas aberrativas e arrogantes, negando as três Pessoas da Trindade, e afirmando o batismo nas águas no nome de Jesus.
HISTÓRIA
Foi fundado por William Marrion Branham (1906-1965). Teve seu inicio organizado em 1946, é conhecimento pó Branhamismo. Antes de 1946 os falsos ensinos do grupo já eram difundidos, mas sem organização formal. Teve origem nos Estados Unidos.
William M. Branham, ele era conhecido pelos seus adeptos de o profeta do século e mensageiro do Apocalipse. Juntamente com os demais fundadores de seitas, Branham arroga para si a mesma autoridade dos profetas e apóstolos das Sagradas Escrituras.
William M. Branham começou suas atividades por volta de 1933. Em 1946, ele conta que viu um anjo, o qual conferiu-lhe o poder de curar. Escreveu o livro As Sete Eras da Igreja, no qual ele fixa o ano de 1977 para o começo do Milênio e mais outras coisas similares. Nada disto aconteceu.
Não se deve confundir Branhamismo com Brahamismo. Este último vem de Brahma, a principal divindade pagã dos antigos hindus. São muitas igrejas que já perderam membros para o Branhamismo, e que sofrem divisões por causa do seus falsos ensinos.


SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Jesus – ensinam que Jesus é um ser criado, e, portanto ele não é o eterno Filho de Deus.
Refutação bíblica. Jesus nunca foi criado. Ele é Deus desde toda eternidade (Is 9.6; Mq 5.2; Pv 8.22,23; Cl 1.15-17). Jesus declarou-se Filho de Deus (Jo 5.17).
2. Trindade – negam a doutrina da Trindade. (para uma melhor refutação, ver o estudo, Só Jesus capítulo 6.
3. O batismo – são modalistas e batizam em água mencionando apenas o nome de Jesus.
Refutação bíblica. É um desvio das Santas Escrituras. A fórmula determinada por Jesus foi: “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Apelam para a passagem no livro de Atos que fazem menção do batismo em nome de Jesus (At 2.38; 8.16,10.48; 19.5). A incoerência dessa doutrina unicista é que essas passagens bíblicas não tratam da fórmula batismal, e sim de atos ou eventos de batismo. Se elas revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois a fórmula é padronizada. Aquelas pessoas eram batizadas na autoridade do nome de Jesus.
4. Jesus. “Jesus é tanto Pai como Filho. Manifestou-se como Filho pelo fato de ter assumido a forma humana e nascer como homem.”
Para uma melhor compreensão, ver o estudo Só Jesus capítulo 6.
5. Espírito Santo. “Jesus manifestou-se como Espírito Santo e continua a se manifestar. Cada um deles é um passo ou estágio sucessivo na revelação de Deus aos homens”. Para uma melhor compreensão, ver o estudo Só Jesus capítulo 6.
6. Salvação. “É necessário ser membro da Igreja Local a fim de ser salvo.”
Refutação bíblica. Jesus é o único caminho da salvação (Jo 14.6), não há nenhum outro que existe salvação, só Jesus! (At 4.12). Para conseguirmos ser salvos não precisamos ser membros de uma organização religiosa, mas precisamos de Cristo, o autor da nossa salvação, e a cabeça do corpo, que é a Igreja, e nós somos membros do seu corpo (1 Co 12.12-27).
7. Morte. “Haverá ressurreição.”
Para uma melhor compreensão, ver o estudo Voz da Verdade.
Outras características
“O pecado é o próprio Satanás. Satanás habita no corpo, no ego. Habita em nós. Somos uma nova encarnação de Cristo: homem-Deus. Libera-se o espírito recitando O Senhor Jesus.”

CONCLUSÃO

Que estejamos preparados para defendermos a nossa fé com o capacete da nossa salvação, o escudo da fé e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.10-17).



















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SÓ JESUS
INTRODUÇÃO
O movimento Só Jesus é também conhecido por Nova Luz, e Igreja Pentecostal Unida, dividiu-se da Assembléia de Deus em 1914. Organizou-se em 1917 sob John Scheppe, nos Estados Unidos. Esta seita tem conduzido muita gente ao erro. Como diz o apóstolo Pedro, “deixando o caminho direito, erraram” (2 Pe 2.15).

HISTÓRIA

O movimento Só Jesus foi fundado por John S. Scheppe em 1913. Essa seita provocou muitas divisões nas igrejas evangélicas. Ela mesma se dividiu em várias facções, dentre elas a Igreja Pentecostal Unida do Brasil.
Sabélio, um bispo da África do Norte, no século III foi o primeiro a perverter a doutrina da Trindade. Agora no século XX são várias perversões surgidas desta doutrina. John Scheppe, afirma que em 1913 teve uma revelação específica de Deus sobre esta doutrina. Ele passou a ensinar que o batismo em água era parte da salvação, e que para “nascer da água” (Jo 3.5) a pessoa terá que ser batizada em água.

SUAS FALSAS DOUTRINAS

1. Batismo. Esta seita ensina que o batismo nas águas é parte da salvação, baseiam-se em Jo 3.5 “nascer da água”, para a pessoa ser salva tem que ser batizada em água. Seus textos mais discutidos são Mt 28.19 comparando com At 2.38.
Refutação bíblica. Mateus 28.19 temos da parte de Jesus a fórmula do batismo, bem como a autoridade para batizar, nas palavras: “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. No sentido bíblico a expressão “em nome de” tem muito mais peso em nossa língua da atualidade. “Nome”, tanto no hebraico, como no grego denota autoridade, poder, honra, caráter. Aqui temos a autoridade divina para batizar; autoridade contida no nome de Deus Trino. A fórmula para o ato do batismo nós temos da expressão completa: “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Em At 2.38 temos apenas a autoridade expressa para batizar “em nome de Jesus”, isto porque, das três pessoas da Trindade foi Ele quem ensinou sobre isso, estando comissionado para isso conforme Mt 28.18; Fp 2.6-11. E não é só em At 2.38 que temos apenas autoridade divina para batizar, temos também em At 8.16; 10.48; 19.5.
O batismo não salva, ela deve ser um testemunho de salvação. “Nascer da água”, significa nascer de novo (espiritualmente) por instrumentalidade da Palavra de Deus (Ef 5.26; 1Pe 3.21), “nascer do Espírito”, em Jo 3.5 é nascer de novo, pela instrumentalidade do Espírito Santo (Tt 3.5). 1Pe 3.21 “agora vos salva, o batismo”. Este versículo deve ser estudado à luz do v.20. Ali fala da água física do dilúvio, através da qual foram salvos da morte Noé e sua família. As condições essenciais à salvação são a fé em Cristo, e o arrependimento de coração (Mc 1.15). A fé honra a pessoa de Deus de onde vem a salvação e o arrependimento honra a lei de Deus que foi ultrajado pelos nossos pecados.
2. Trindade. O movimento só Jesus crê e ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma única pessoa, a saber: Jesus. Eles ainda ensinam que o título divino Senhor Jesus Cristo, como em At 16.31, corresponde aos nomes do Pai, Filho e Espírito Santo.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Jesus e o Pai são pessoas divinas distintas (ver Jo 1.1; 2Jo v.2; At 7.55,56; Ap 3.21; 1Tm 2.5). Eles ensinam que Deus consiste em única pessoa apenas com diferentes manifestações. Citam Dt 6.4 e Mc 12.29. O termo “único” em Dt 6.4 é “echad” que no original é um substantivo coletivo, indicando pluralidade. A manifestação das três pessoas divinas e distintas (Mt 3.16,17), Jesus é o Filho do Pai (2Jo v.3) e não o próprio Pai. No batismo de Jesus, foram manifestadas as três pessoas distintas da Trindade, o Pai falando do céu, o Filho saindo das águas do Jordão, e o Espírito Santo repousando sobre Ele (Mt 3.16,17), nos evangelhos encontramos Jesus, freqüentemente fazendo menção do Pai como outra pessoa, muitas vezes Jesus se dirigia ao Pai como outra pessoa, muitas vezes Jesus se dirigia ao Pai em oração (ver Jo 17). Jesus disse que era uma pessoa e o Pai outra (Jo 8.17,18), Jesus aqui está falando de duas pessoas e não de uma. Jesus afirmou que veio do Pai, e que voltava para o Pai (Jo 8.42; 16.5; 17.3,8), em mais de 82 vezes, Jesus deixou bem claro que, embora ele e o Pai fossem um, eram distintos como pessoas, possuindo cada um deles a sua própria personalidade. Eles costumam citar Jo 10.30: “Eu e o Pai somos um”. O texto prova que Jesus é Deus absoluto, igual ao Pai e não a mesma pessoa do Pai. “Um” no grego, neste versículo, está no neutro hen não no masculino heis, mostrando duas pessoas numa só Deidade. Além disso, o verbo ser está no plural, “somos” e não no singular “sou”; portanto, o Pai, e o Filho são pessoas distintas. O Espírito Santo como Deus é mencionado em muitas passagens da Bíblia principalmente em João caps. 14,15 e 16.
O texto sagrado de Mt 28.19, acerca do batismo em águas, em fórmula da Santíssima Trindade, o Senhor Jesus está dizendo: “de todas as nações”. Isto significa o batismo para os gentios. Enquanto o texto de At 2.38 “em nome de Jesus” significa o batismo em águas para os judeus. O apóstolo Pedro em seu grande discurso da Palavra de Deus após o pentecostes estava diretamente para o povo judeu.

CONCLUSÃO

Esta seita é perigosa. Estejamos prontos para evangelizá-los com amor e mansidão, assim poderemos alcançar os seus adeptos no poder do Espírito Santo.










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IGREJA DA UNIFICAÇÃO OU MOONISMO

INTRODUÇÃO
A Igreja da Unificação tem sido objeto de muitas controvérsias, não só por causa de suas doutrinas exóticas, mas também devido aos seus métodos de aliciamento e discipulação.
HISTÓRIA
O fundador da Igreja da Unificação foi o reverendo Yong Myung Moon, que significa “Dragão brilhante”. Em 1946, mudou seu nome para sua Myung Moon, que significa “Sol e lua brilhantes”. O reverendo Moon, nasceu em 1920 na Coréia do Norte. Seus pais converteram-se ao Cristianismo através da Igreja Presbiteriana, quando Moon tinha dez anos de idade.
Moon afirma que teve uma visão aos 16 anos de idade. Ele relatou que Jesus teria lhe revelado que a obra da redenção ainda não estava completa, e que o reverendo Moon seria o unido capaz de completar a obra que o Filho de Deus havia começado. Em 1945, disse ter recebido outra revelação. Em 1945, começou a reinterpretar a Bíblia.
Reverendo Moon foi preso na Coréia do Norte por causa de suas idéias capitalistas, pois contrariavam o sistema comunista de seu país. Chegou a Coréia do Sul em 1° de maio de 1954, quando fundou a Igreja da Unificação, conhecida também como a Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial
Depois da expansão de sua Igreja no Oriente, expandiu para o Ocidente, vindo para o Brasil, na cidade do Rio de Janeiro em 1965, quando deixou aqui um missionário. Em 1972, foi aos Estados Unidos, aí foi acusado de sonegar impostos, sendo condenado a um ano e seis meses de reclusão.
A Igreja da Unificação tem uma intenção especial pelos jovens da classe média. Utiliza o terror psicológico para manter seus adeptos.
SUAS DOUTRINAS ANTIBÍBLICAS
1. Jesus – Moon afirma que Jesus é Filho do sacerdote Zacarias, negando, assim, a concepção virginal de Cristo. Moon diz que Jesus foi enviado para completar a obra que Adão não conseguiu terminar. Construir uma grande família na terra, centrada em Deus. Assim, afirma Moon, o segundo Adão, Cristo, deveria se casar e erguer uma grande família. Moon ensina que isso não aconteceu por causa da morte de Jesus no calvário. Moon ensina ainda que a morte do Filho de Deus decorreu por causa da traição de João Batista e, por isso, o sacrifício de Jesus só pôde garantir uma parte da redenção.
Refutação bíblica. A Bíblica diz que Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria (Mt 1.18,20,25; Lc 1.24,35). A Bíblia diz que Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (Lc 19.10; 1 Tm 1.15) e não para suscitar família, e que sua morte foi para remissão dos pecados (Rm 3.21-26; 1 Co 15.1-4; Hb 5.9;7.25).
2. Deidade de Jesus – O moonismo nega a deidade de Jesus. A Bíblica diz claramente que Jesus é o Deus verdadeiro (Is 9.6; Jr 23.5,6; Jo 1.1;10.30; Rm 9.5; Cl 2.9; 1 Jo 5.20; Ap 1.8).
VEJAMOS PROVAS BÍBLICAS DA DEIDADE DE JESUS
a) Jesus o eterno verbo de Deus (Jo 1.1,14). O vocábulo “Verbo” é às vezes traduzido por “Palavra”. O vocábulo original aqui para “Verbo” é “Logos”. Não tem correspondência em língua moderna. O logos de Jo 1.1 não é impessoal, mas uma pessoa; é o Verbo eterno, que se tornou Filho o encarnado de Deus, quando foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, cumprindo-se assim a promessa de Deus: “Tu és meu Filho, eu hoje ti gerei” (Sl 2.7; At 13.33). A partir daí “o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14) e “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
b) Jesus o Filho de Deus (Jo 5.25). A expressão “Filho de Deus” revela a divindade de Cristo. É estultícia afirmar que Jesus não é Deus, mas o “Filho de Deus”. O conceito de filho no pensamento judaico fala de participação e de igualdade, como é o caso de “filho da luz” (Lc 16.8), “filhos da ressurreição” (Lc 20.36). Jesus como “Filho de Deus” revela a sua deidade, assim como seu título “Filho do homem” revela a sua humanidade (Jo 5.27; Lc 19.10). Jesus declarou-se Filho de Deus revelando a sua deidade absoluta em Jo 5.17. no versículo seguinte João declara que isso é o mesmo que ser igual a Deus. “Por isso os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebravam o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18). Algo semelhante encontramos em Jo 10.30-36. Jesus disse ser um com o Pai: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). No versículo 33 os judeus disseram: “não te apedrejamos por obra alguma, mas pela blasfêmia, porque sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”, e no versículo 36, Jesus declarou-se Filho de Deus. Dessa forma fica claro que a declaração “Filho de Deus” é uma afirmação da sua divindade. A expressão “Filho de Deus”, aplicada a Jesus, tem um sentido único e diferente no tocante à mesma expressão aplicada aos salvos. Temos tal posição por adoção (Rm 8.15; 23; Gl 4.5; Ef 1.50, e não se trata de uma questão de substância ou essência. Jesus não é meramente um filho de Deus, mas o Filho de Deus num sentido único.
c) Jesus o Filho Unigênito (Jo 1.14,18). A expressão “Filho Unigênito” revela a divindade de Cristo. No Novo Testamento esta expressão aparece cinco vezes concernente a Cristo (Jo 1.14; 18.3.16; 1 Jo 4.9).
Etimologia de “unigênito”, vem do termo original monogenes. “Mono” significa único, e genes deriva de genos=raça, tipo (e não de genao=gerar). Isaque, por exemplo, é chamado unigênito de Abraão, e sabemos que Abraão gerou também Ismael e outros filhos com Quetura (Gn 16.15; 25.1-4). Isto mostra que a dita palavra reflete a idéia de natureza, caráter, tipo, e não de geração. “Unigênito”, na Bíblia, significa, portanto, o “único da espécie, único do tipo”. Jesus é singular, único Filho de Deus que tem a essência do Pai.
3. Ressurreição corporal de Jesus. O moonismo nega a ressurreição corporal de Jesus. Moon ensina que Jesus ressuscitou apenas como espírito.
Refutação bíblica. A ressurreição corporal de Jesus, porém é um fato insofismável. É a viga mestra e o pilar do Cristianismo. É uma dos elementos básicos que distingue o Cristianismo das outras religiões. Paulo assevera que negar essa verdade é continuar no mesmo estado de pecado e miséria, e que sem ela o Cristianismo não teria sentido (1 Co 15.17,18).
Jesus se apresentou aos seus discípulos como ele mesmo e não outro (Lc 24.39,40). Jesus provou aos discípulos ser ele mesmo, em carne e osso, e que um espírito não teria essas características materiais.
4. Principio divino. Trata-se de um livro básico do moonismo. É a fonte de autoridade e das crenças dos adeptos de Moon. Eles consideram sua autoridade acima da Bíblia. Isto, por si só, prova que suas crenças não são baseadas na Bíblia, mas nas revelações de Moon. É uma grosseira imitação da Bíblia.
5. A divindade – o conceito que eles possuem de deus nada tem a ver com a Bíblia. Consideram a humanidade uma grande família como a família constitui-se de pai, mãe e filhos, Moon ensina que o Pai é Deus e a mãe é o Espírito Santo. Essa idéia é também da Nova Era, (ver o estudo da Nova Era). Esta afirma que a Trindade consiste de inteligência, força e amor, representada como Pai, Mãe e Filho.
Refutação bíblica. Não existe na bíblia nada a indicar que o Espírito Santo seja feminino. No Antigo Testamento hebraico, o substantivo ruach “Espírito” é masculino. Os substantivos gregos apresentam três gêneros: masculino, feminino e neutro. A palavra grega pneuma, usada amplamente no Novo Testamento para o “Espírito”de Deus, é substantivo neutro.
6. O pecado de Adão – o moonismo ensina que o pecado de Adão ocorreu em duas etapas: espiritual e física.
a) A primeira foi espiritual. Eva cometeu adultério com Satanás e dessa relação intima nasceu Caim.
b) A segunda foi física. Depois desse suposto adultério, Eva teve união física com Adão, resultando no nascimento de Abel.
Essa é a queda física. Assim, Moon associa o pecado ao ato sexual. Como isso, ele procura justificar os casamentos em massa, arranjados e “abençoados” por ele. Seguindo-se logo após um período de abstinência sexual entre os cônjuges.
Refutação bíblica. A Bíblia refuta com clareza meridiana o fantasioso e maligno ensino de Moon: “E conheceu Adão e Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve a Caim (Gn 4.1). Logo em seguia, diz o texto sagrado: “E teve mais a seu irmão Abel” (Gn 4.2). Assim Caim e Abel são filhos de Adão e Eva. O pecado do primeiro casal nada tem a ver com o seu relacionamento sexual. O seu pecado foi a desobediência; eles comeram o fruto da árvore da ciência do bem e do mal (Gn 2.16,17; 3.2,11).
Jesus Cristo disse que o aparecimento de falso cristo e profetas indicaria o fim dos tempos, a seita do moonismo está inserida neste contexto, os avisos de Jesus são cada vez mais atuais (Mt 24.4-8; Lc 21.8). A Igreja de Cristo, portanto, deve precaver-se contra esses lideres de seitas. O apóstolo Pedro precaveu aos irmãos dispersos na Ásia Menor contra os falsos profetas de sua época, e também contra os falsos cristos que aparecerão (2 Pe 2.1-3).
7. Deus. Ensinam que o homem é a forma visível de Deus, e Deus é a forma invisível do homem. O sujeito e o objeto, em essência são um só. Deus e o homem são um. O homem á a encarnação de Deus.
Refutação bíblica. As Escrituras refutam taxativamente que o homem não é uma “encarnação de Deus”. O homem foi criado por Deus (Gn 1.26; 2.7; At 17.25,26).
A única situação em que Deus “projetou a plenitude de seu valor” foi em Jesus Cristo ( Jo 1.1,14,18).

8. Salvação. Ensinam que a salvação não é conseguida pela graça, por meio do perfeito sacrifício de Cristo, mas tem que ser completada mediante as obras humanas, e também ensinos, revelações e exigências do reverendo Moon.
Refutação bíblica.. As Sagradas Escrituras afirmam categoricamente que a salvaçãoé pela graça (cf. Ef 2.8,9; At 15.10,11; Rm 11.5,6).
9. Criação e queda do Homem. Afirmam que a criação é uma manifestação indireta e simbólica de Deus. Comer da árvore do bem e do mal significa ter relações sexuais. Adão e Eva caíram porque tiveram relações sexuais fora do mandamento de Deus.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina que a queda do homem foi decorrente da sua desobediência e que o sexo é um dom de deus e estava dentro dos seus planos e propósitos (cf. Gn 1.28; 2.16,17; 3.6,11).
10. Casamento. Afirmam que o casamento é decisão da seita. Uma ou duas vezes por ano todos os solteiros se apresentam numa grande reunião, onde a seita indica os pares. O reino dos céus será um reino terrestre, primeiramente estabelecido por um cassamento sem pecados. Antes do casamento público os casais participam da cerimônia do vinho: devem beber uma mistura de vinho contendo mais de 20 ingredientes, preparados por três anos e contendo uma pequena quantidade de sangue do líder da seita e sua esposa. Isto troca a descendência de sangue satânico do casal pela celestial que Adão e Eva possuíam antes da queda.
Refutação bíblica. As Escrituras Sagradas são bastante taxativam sobre a importância do casamento (Gn 2.21-25; Mt 19.1-12; 1Co 7.1-17). Mas indica que o relacionamento conjugal é de responsabilidade dos dois e não de um líder alheio a família.
11. Escatologia - A doutrina dos últimos. Ensinam que a história é uma grande luta entre Deus e Satanás, ou entre Abel e Caim. O primeiro representado pelas democracias ocidentais e o segundo pelos regimes totalitários materialistas. Toa essa atitude anticomunista se deve ao fato de o líder ter estado nos camposa de concentração da Coréia do Norte. Os moonitas crêem que a América está à direita de Jesus e o comunismo à esquerda; o Messias, o terceiro Adão (Moon) descerá na América.
Refutação bíblica. Na sua interpretação da história; a seita enfatiza a política e não a religião. A restauração é espiritual (At 1.6-11; Jo 18.36,37; Mt 26.52-54).

CONCLUSÃO

Faz-se aqui a conclusão a respeito da seita moonista nas palavras do pastor e apologista cristão Ezequias Soares : “Jesus disse que o aparecimento de falsos Cristos e profetas indicaria o final dos tempos. A seita do reverendo Moon insere-se neste contexto. Os avisos solenes de Jesus são cada vez mais atuais (Mt 24.3-8; Lc 21.8). A igreja, portanto, deve precaver-se contra esses líderes de seitas”.


















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IGREJA LOCAL
HISTÓRIA

Seu principal líder é Witness Lee, conhecida por seu ônibus “explosivo” e por seu jornal Árvore da Vida, faz proselitismo camuflado, sectário e desleal em nossas igrejas. São modalistas.

SUAS FALSAS DOUTRINAS

1. Trindade. Ensinam que a divindade consiste em uma só pessoa. Como Sabélio, usam com freqüência a palavra “pessoa” para cada pessoa da Trindade, mas com outro sentido. Usam até o nome de Trindade mas são avessos a esse ensino bíblico. Eles ensinam que Deus consiste em única pessoa apenas com diferentes manifestações. Citam Dt 6.4 e Mc 12.29. O termo “único” em Dt 6.4 é “echad” que no original é um substantivo coletivo indicando pluralidade.
(Para uma melhor compreensão, ver o estudo SÓ JESUS capítulo 6).
Refutação bíblica. A Bíblia diz que negar o Pai e o Filho traz condenação (1Jo 2.22,23), blasfemar contra o Espírito Santo é réu do pecado eterno (Mc 3.29). Por isso não podemos compactuar-nos com os que atacam a doutrina da Santíssima Trindade. Não podemos está de acordo com os que negam esta verdade irrefutável das Sagradas Escrituras. Temos de aceitar as doutrinas como a Palavra de Deus nos apresenta. Ir além disso é incorrer na condenação eterna.
2. Escrituras. A Igreja Local afirma que não é necessário pesquisar, entender ou aprender as Escrituras Sagradas. Usam uma prática chamada orar e ler a palavra. Seus membros consideram os livros de W. Lee inspirados por Deus.
Refutação bíblica. A Bíblia adverte a todos para buscá-la: “Buscai no livro do Senhor e lede; nenhuma dessas coisas falhará; nem uma nem outra faltará; porque a sua própria boca o ordenou, e o seu Espírito mesmo as ajuntará”(Is 34.16).
O único livro inspirado é a Bíblia: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3.16,17).
Homens santos de Deus inspirados pelo Espírito Santo escreveram as Sagradas Escrituras: “sabendo primeiramente isto; que nenhuma profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.20,21).
3. Deus. Ensinan que Deus é o Deus Triúno Processado. “Um Deus processado seria um deus que passa por alterações ou mudanças: de Pai para Filho, para o Espírito Santo e deste para a Igreja”.
Refutação bíblica. A imutabilidade de Deus é um dos atributos naturais, que jamais Deus pode mudar. “Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Nm 23.19).
Deus é imutável, “toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.17).
(Para uma melhor compreensão, ver o estudo SÓ JESUS, capítulo 6).
4. Salvação. Ensinam que o batismo é essencial para a salvação, pois oferece perdão e remissão de pecados.
(Para uma melhor compreensão, ver o estudo TABERNÁCULO DA FÉ, capítulo 5).
5. Morte. Ensinam que haverá ressurreição.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que haverá duas ressurreições, a primeira ocorrerá no arrebatamento da igreja (1Co 15.50-54; 1Ts 4.13-17), e a segunda ocorrerá após o milênio (Ap 20.11-15). Ver ainda Dn 12.2; Jo 5.28,29.
6. Pecado. Ensinam que o pecado é o próprio Satanás.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que o pecado é iniqüidade (1 Jo 3.4), perversão (Gn 15.16), é errar o alvo (Gn 4.7), é revolta contra o padrão divino, é transgredir a lei divina (Gn 50.17), é ser impuro, imundo (Is 6.5), é injustiça (Rm 6.13), é sem lei, é impiedade, falta de reverência (Rm 1.18), é malícia, malignidade (Rm 1.29).
7. Satanás. Afirmam que Satanás habita no corpo humano, no ego. Habita no homem.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que o nosso corpo é habitação e templo do Espírito Santo (1 Co 3.16,17; 6.19,20).
8. Homem. Ensinam que somos uma nova encarnação de Cristo: homem-Deus.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que o homem foi criado por Deus (Gn 1.26; 2.7; Ec 7.29). E que Deus é o Criador (Is 40.28).
9. Libera-se o espírito recitando ó Senhor Jesus.
Refutação bíblica. Leia Marcos 16.17.
CONCLUSÃO
Esta seita unicista é perniciosa para o rebanho de Cristo, pois pode contaminar o rebanho com suas falsas doutrinas e pode comprometer com a eternidade. Que possamos precaver-nos desta maliciosa seita.










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VOZ DA VERDADE
INTRODUÇÃO
A Bíblia é a única regra de fé da seita Voz da Verdade. Realmente a Bíblia é a regra e conduta de fé para homens (2Tm 3.16,17), porque que foram os homens santos que escreveram inspirados pelo Espírito Santo (2 Pe 1.20,21). Deus é o supremo autor da Bíblia, o Senhor Jesus Cristo é o centro da Bíblia (Lc 24.44), e o Espírito Santo é o intérprete (Jo 14.26; 16.13; 1Jo 2.27).
HISTÓRIA
A seita Voz da Verdade foi fundada em 5 de janeiro de 1984 em santo André – SP. Seus fundadores foram 28 membros batizados nas águas. Assina o estatuto apenas o pastor Francisco Firmino dos Santos Filho, a data da assinatura é 10 de maio de 1984.
O principal representante dessa seita é o pastor Carlos A. Moysés, cantor e compositor do grupo Voz da Verdade, conjunto musical este cujas músicas são cantadas em nossas igrejas, hinos que estão servindo para canalizar e divulgar suas doutrinas nocivas.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Doutrina da Trindade
Negam a doutrina da Trindade. “Uma só pessoa na divindade que é Jesus. Jesus é o Pai, natureza divina, o Filho natureza humana, e é o Espírito Santo. Três manifestações de uma só pessoa. Quando a Bíblia se refere a Deus, está falando sobre o Espírito Santo, que é o Pai, Criador e Senhor de todas as coisas. Manifestou-se, também através de outras formas ou modos: como fogo, nuvem, vento, água, pomba, pão etc...”
Refutação bíblica. O Espírito Santo é visto nas Sagradas Escrituras muitas vezes através de símbolos, como: fogo Lc 3.16; vento At 2.2; água Jo 7.37-39; pomba Mt 3.16,17.
A nuvem apresentada no Velho Testamento como a presença da glória de Deus sobre o povo de Israel no caminho do deserto por 40 anos. “E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite” (Ex 13.21).
O pão representa a Palavra (Jo 6.35,48), isto é, Jesus Cristo. Pão é símbolo do corpo de Cristo, quando celebramos e ceiamos no culto de santa ceia (Mt 26.6; Mc 14.22; Lc 22.19; 1Co 11.23,24).
Símbolos são para transmitir as verdades espirituais.
(Para uma melhor compreensão, ver o estudo SÓ JESUS capítulo 6)
2. O batismo
Eles batizam só no nome de Jesus. (Ver estudo TABERNÁCULO DA FÉ capítulo 5).
3. Jesus
“Jesus tanto é Pai como o Filho. Manifestou-se como Filho pelo fato de ter assumido a forma humana e nascer como homem”
(Para uma melhor compreensão, ver o estudo SÓ JESUS capítulo 6).
4. Espírito Santo
“Jesus manifestou-se como Espírito e continua a se manifestar assim, porque a sua missão neste mundo é resgatar o nosso espírito do nosso corpo mortal”.
(Para uma melhor compreensão, ver o estudo SÓ JESUS capítulo 6).
Obs: A igreja Voz da Verdade diz que Jesus não existia antes da encarnação.
CONCLUSÃO
Infelizmente rsta seita está dentro de nossas igrejas (Assembléias de Deus), mediante as suas perniciosas músucas ocultistas. E alguns crentes acabam dizendo que “não tem nada haver”, “não vejo mal nenhum nisto”, etc. é hora de despertarmos para uma consciência cristã viva para a doutrina da palavra de Deus.
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UNICISMO
INTRODUÇÃO
Já estudamos nos capítulos anteriores sobre as seitas unicistas ou modalistas como: Tabernáculo da Fé, Só Jesus, Igreja Local e Voz da Verdade. Estas seitas negam a doutrina bíblica da Santíssima Trindade, porém consideram a deidade absoluta de Cristo. A diferença do movimento unicismo para as outras seitas é que elas negam a divindade de Cristo, enquanto que o unicismo não nega a divindade de Jesus Cristo, porém mistura a deidade com o Pai e o Espírito Santo.
HISTÓRIA
Não há registro do fundador. Foi em uma reunião pentecostal, na cidade de Arroyo Seco, próximo ao Estado de Los Angeles, EUA em 1913 que McAlister pregava um sermão, alegando que os apóstolos batizavam em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo.
Depois, John G. Scheppe afirmou ter recebido uma revelação da parte de Deus acerca do verdadeiro batismo em nome de Jesus Cristo.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Bíblia. Para enganar, eles usam até mesmo as Escrituras.
Refutação bíblica. Leia Is 8.20; 34.16; Jo 5.39; At 17.11; 2 Tm 3.14-17.
2. Deus. Eles afirmam que Deus se manifestou como Pai no Antigo Testamento. Quando Jesus nasceu em Belém, manifestou-se como Filho. Após a ascensão de Jesus, Deus se manifestou como Espírito Santo.
Refutação bíblica. No Antigo Testamento o Deus Trino se manifestou como Deus (Gn 1.1,26;11.7), como Jeová – Senhor (Nm 6.24-26; 1Sm 2.2; 1 Cr 17.20; Is 37.20;40.3; Jr 23,5.6; Jz 15.14;16.20; Êx 17.7,8; Nm 12.6; Sl 110.1; Jr 23.5,6).
Como Deus de Israel (Sl 72.18; Ez 44.2; 2 Sm 23.2,3) e como Senhor Deus ( Os 13.4; Ez 44.2; 2 Rs 17.14). O Antigo Testamento (Dt 6.4; Sl 83.18; Is 6.3; 61.1; Zc 1.3).
Deus se manifestou no meio dos homens, Jesus Cristo, o Filho de Deus (Jo 1.14). A Bíblia revela claramente a manifestação do Deus Trino (Mt 3.16,17). Quando aqui, Jesus Cristo em seu ministério terreno, ele pelo Espírito Santo revelou Deus aos homens (Lc 4.18,19; ver Jo 14.1-16). Hoje, o Espírito Santo revela Jesus Cristo, o Filho de Deus aos homens.
Jesus Cristo de forma externa, entre os homens revelava Deus aos homens. O Espírito Santo de forma interna, no exterior dos crentes, da Igreja revela Cristo aos homens.
Na Bíblia encontram-se três etapas distintas da manifestação multiforme do Deus Trino em sua plenitude e maneira de operação. No Antigo Testamento é a presença de Deus Pai. No Antigo Testamento o Espírito Santo manifesta-se de forma restrita, isto é, seu ministério é específico, somente para o ministério sacerdotal, juiz, rei e profético.
O Espírito na vida dos profetas profetizava a primeira vinda do Messias, o Cristo Senhor e Salvador do mundo, e ele veio! À Trindade trabalhou, manifestou multiformemente no Antigo Testamento (Gn 1.1,26; Zc 1.3).
No ministério de Cristo, é a manifestação de Deus Filho. Os evangelhos registram a Trindade (Mt 1.18,20; Lc 1.26-36; Mt 3.16,17;28.19; Jo 14.1-16).
O período entre a ascensão de Cristo e o arrebatamento da Igreja é a manifestação do Espírito Santo, a Bíblia chama de “ministério do Espírito” e “Espírito de Cristo” (2 Co 3.8; Rm 8.9).
Ministério do Espírito refere-se a conversão dos pecadores, batismo no Espírito Santo, dons espirituais e fruto do espírito (Jo 16.8-11; Mt 3.11; At 1.5; 2.1-4; 1 Co 12.1-11; Gl 5.22,23).
Espírito de Cristo refere-se que o ministério do espírito Santo na vida da Igreja é revelar a Cristo aos homens.
A Trindade Santa coopera na plena manifestação de Deus de formas diferenciadas de operações. Veja o que disse o teólogo Myer Pearman: “... o Pai desceu no Sinai; o Filho desceu na encarnação; o Espírito desceu no dia de Pentecostes. O Pai recomendou o Filho (Mt 3.17); o Filho recomendou o Espírito (Ap 2.11); e o Espírito testifica do filho (Jo 15.26). Como Deus, o Filho cumpre para com os homens a obra de Deus o Pai, assim o Espírito Santo cumpre para com os homens a obra de deus o Filho”.
O pastor Severino Pedro da Silva disse: “A presença do Pai, a presença do Filho e a do espírito Santo em três etapas diferentes, são manifestações mulitforme da Trindade em sua plenitude e maneira de operação. Isso, portanto, não quer dizer que sejam três dispensações”.
3. Jesus Cristo. Afirmam que Jesus é o Pai. Ele não pré-existiu como Filho. Tornou-se Filho ao nascer em Belém. Eles interpretam João 1.1 da seguinte maneira. Jesus foi somente uma idéia ou concepção na mente de Deus, antes do seu nascimento.
Refutação bíblica. Jesus disse que era uma pessoa, e o Pai outra (Jo 8.17,18). No presente texto Jesus falou de duas pessoas e não de uma. Jesus ensinou que veio do Pai, e que voltava para o Pai (Jo 8.42; 16.5; 17.3,8). Jesus disse mais de oitenta vezes, embora ele e o Pai fossem um (Jo 10.30), eram diferentes como pessoas, possuindo cada um deles a sua própria personalidade.
A Bíblia diz que antes de vir em carne Jesus já existiu, ele é o Filho eterno de Deus (Jo 1.1-5; 17.5). A preexistência de Cristo, o Filho de Deus é provada na Bíblia (Mq 5.2; Is 9.6; Pv 8.22-31; Jo 8.58; 1 Jo 1.1; Cl 1.16).
O apóstolo João afirma categoricamente que o Verbo era uma pessoa (Jo 1.1,14), e não uma mera idéia ou concepção no pensamento de Deus, antes do nascimento de Jesus.
O texto não diz que o Verbo estava eternamente no pensamento, idéia ou concepção de Deus, e que o pensamento, idéia ou concepção se fez carne e habitou entre nós. Porém o texto diz que o Verbo (Cristo) era Deus por toda a eternidade, e que essa mesma pessoa e não o pensamento, idéia ou concepção de Deus, estava com Deus e era Deus, se fez carne e habitou entre nós.
João refere-se a Cristo – o Verbo estava com Deus eternamente. O pensamento, idéia ou concepção, o conhecimento não estaria com Deus. Deus teria sabedoria, porém ela não estaria com ele. A palavra “com” (Jo 1.1) refere um relacionamento íntimo.
Cristo é outra pessoa na Santíssima Trindade, e não a mesma pessoa que o Pai.
4. Espírito Santo. Eles afirmam que o Espírito Santo é o próprio Jesus.
Refutação bíblica. A Bíblia revela que o Espírito Santo não é Jesus, e nem Jesus é o Espírito Santo, pois foi dito que o Espírito Santo é um outro Consolador (Jo 14.16).
Jesus enviou o Espírito Santo (Jo 15.26). O Espírito procura glorificar a Jesus (Jo 16.3,14). O Espírito Santo desceu sobre Jesus (Lc 3.22). Nem o Pai é o Espírito Santo, pois o Pai enviou o Espírito Santo (Jo 14.16). E o Espírito Santo intercede por nós junto ao Pai (Rm 8.26,27).
Portanto, o Pai não é Jesus e nem o Espírito Santo. Jesus não é o Pai e nem o Espírito Santo. O Espírito Santo não é o Pai e nem Jesus.
5. Trindade. Eles crêem na Trindade Modal (três modas). E negam a Trindade Divina.
Refutação bíblica. Para os unicistas a Trindade modal (três formas) é em que eles confundem as três pessoas da Trindade. Pai, Filho e o Espírito Santo, ou seja, alegam que há um só Deus em uma só pessoa. E na realidade é um só Deus em três pessoas e não em uma só pessoa.
A Bíblia a afirma que a Trindade se apresenta na criação (Gn 1.1,26,27; Gn 11.7; Is 6.8). O Pai dá testemunho do Filho, dá testemunho de si próprio e do Espírito Santo (Mt 3.17; Êx 20.2; Zc 4.6). O Filho dá testemunho do Pai, de si mesmo e do Espírito Santo (JO 14.12,16; Jo 16.13,14; Lc 2.49). O Espírito Santo dá testemunho do Pai, do Filho e de si mesmo (Hb 3.7-11; Jo 16.14,15; Jo 15.13).
6. Salvação. Embora afirmem que a salvação é pela fé em Cristo, mas alegam que é necessário falar em línguas para ser salvo. E ainda ensinam que aqueles que não aceitaram Jesus como seu Salvador pessoal, não se batizam em nome de Jesus irão para o inferno.
Refutação bíblica. Falar em línguas é uma benção conseqüente da salvação. Falar em línguas vem depois de receber a benção da salvação, e não antes da salvação. Falar em línguas é um dom do Espírito Santo e não um dom da salvação.
É importante anotarmos que os discípulos receberam o dom do Espírito Santo com a evidência física e inicial de falar em línguas após a conversão. Os samaritanos após crerem na Palavra “receberam o Espírito Santo” – foram batizados no Espírito Santo e falaram línguas. Após a conversão da família gentia de Cornélio caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviram a Palavra, e os ouviram falar em línguas (At 2.1-11; 8.141-17; 10.44-47).
Há momento em que quando um pecador se converte a Cristo para a sua salvação instantaneamente ele recebe o batismo no Espírito Santo com a evidência no falar línguas. Portanto, falar línguas não salva. A salvação é pela graça mediante a fé (Ef 2.8).
De certo modo que aqueles que não aceitarem a Cristo serão condenados, mas apoiar a salvação no batismo é anular o sacrifício de Cristo na cruz. O ladrão na cruz fora salvo sem ser batizado nas águas, pois ele creu em Cristo (Lc 23.39-43). O batismo é um testemunho público de arrependimento sincero da experiência salvífica (At 2.38; Mt 3.11a).
7. Batismo. Afirmam que o batismo salva e que somente deve ser em nome de Jesus.
Refutação bíblica. Jesus, ordenou que o batismo fosse em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.18,19). O testemunho dos pais apostólicos é de um batismo realizado em nome da Trindade. Podemos citar Justino Mártir, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Basilio, Cipriano e Calvino já no ano de 1550. A fé e o arrependimento são as condições essenciais para a salvação, que são seguidos pelo batismo, como testemunho da experiência salvífica (At 2.38; 8.38,39).
O batismo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo em Mateus 28.19 é para as nações, enquanto os textos de Atos 2.38; 8.16; 10.48; 19.5 que é em nome de Jesus é para as judeus, ou seja, para revelar Jesus Cristo, o Messias Salvador aos judeus. As pessoas eram batizadas na autoridade do nome de Jesus.
SUAS PRÁTICAS E CRENÇAS
1. Vivem em um estilo de vida legalista;
2. As mulheres usam vestidos longos;
3. Os homens devem ter cabelo curto;
4. A mulher não pode cortar o cabelo;
5. Em alguns grupos as mulheres usam véus;
6. As mulheres não podem usar maquiagem;
7. Os grupos mais influentes são: Árvore da vida, Tabernáculo da Fé, Igreja Voz da Verdade (os últimos dois grupos foram abordados).
CONCLUSÃO
Infelizmente os hinos do grupo Voz da Verdade estão infiltrados dentro das nossas igrejas com suas músicas ocultistas e nocivas ao rebanho do Senhor. Estas músicas devem ser repudiadas de nosso sagrado púpito. Que o Senhor nos ajude e dê graça.















11
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

INTRODUÇÃO
Há os que afirmam que a Congregação Cristã no Brasil é uma seita; outros, pelo contrário: recusam-se a admitir tal coisa: descrevem-na como um movimento infelicitado por alguns desvios doutrinários de caráter secundário.
HISTÓRIA
Louis Francescon nasceu em Udine, Itália, em 29 de março de 1866. Converteu-se em 1891, aos 25 anos de idade, quando já morava em Chicago, EUA. No ano seguinte, na mesma cidade, foi criada a Igreja Presbiteriana Italiana, pastoreada por Fillipo Grilli. Nesta igreja, Francescon foi eleito diácono, e, depois de alguns anos, ancião.
Em 1907, Francescon passou a freqüentar a Missão Americana, reconhecendo como irmão e amigo e homem de Deus, o pastor W. H. Durhan, pregador pentecostal, de quem Francescon se inteirou sobre a doutrina do batismo no Espírito Santo. Francescon pastoreava um rebanho de crentes pentecostais na colônia italiana de Chicago. Como o trabalho crescesse, deixou suas atividades materiais para dedicar-se integralmente ao ministério cristão.
Francescon chegou ao Brasil em 8 de março de 1910. Francescon e seu companheiro G. Lombardi partiram de Buenos Aires rumo a cidade de São Paulo, onde, no bairro do Brás, começaram a pregar o Evangelho, vindo a fundar a Igreja Pentecostal Italiana, primeiro nome da Congregação Cristã no Brasil. Suas atividades estavam concentradas na colônia italiana. Depois, Francescon foi para o Paraná, deixando a igreja nas mãos de homens inexperientes.



SUAS FALSAS DOUTRINAS E PRÁTICAS
1. Salvação. A CCB afirma que a salvação só é possíel na sua igreja, eles chamam os evangélicos de sectários, não reconhece o batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações, mesmo que seja por imersão e em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19).
Refutação bíblica. A respeito desse perigoso sectarismo, devemos levar em conta o que diz a Bíblia, a Palavra de Deus garante que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Jl 2.32; Rm 10.13), a salvação, portanto, está em Jesus (Jo 14.6; At 4.12) e não em organizações religiosas.
Segundo a CCB, o batismo só é válido se efetuado com esta fórmula: “Em nome do Senhor Jesus, eu te batizo em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”. É um desvio da Palavra de Deus a fórmula determinada por Jesus Cristo foi “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). O batismo não salva, a CCB, usam a passagem de At 2.38 para justificar a doutrina medieval de que as águas do batismo têm propriedades miraculosas.
2. Uso do véu. A palavra grega para véu é peribaion que significa jogar em volta. Ela aparece apenas duas vezes no Novo Testamento grego (1 Co 11.15; Hb 1.15). Em 1 Co 11.1-16, Paulo trata da submissão da mulher ao marido. Como se vê o que está em pauta é a submissão, e não o véu. Quem acha que o véu é meio para a santificação, como a Congregação Cristã no Brasil, deve usá-lo no dia-a-dia como as mulheres do Oriente Médio e da Ásia dos dias de Paulo.
3. Ósculo santo. Isto é uma questão cultural ainda hoje observada entre os judeus, árabes e vários povos do leste europeu. Não é motivo, pois, para se fazer uma guerra em torno de assuntos que, rigorosamente falando, em nada contribuem para a nossa edificação em Cristo Jesus.
Os adeptos da CCB julgam-se espiritualmente superiores a todos os evangélicos. Quanto a nós, não nos cabe tratá-los como a inimigos, mas como a pessoa que precisam dos esclarecimentos necessários para compreender o verdadeiro sentido do Evangelho de Cristo. Evitemos, pois, contender com eles, pois a contenda não convém ao homem de Deus. Que o Senhor nos dê graças para preservar a sã doutrina. (I Tm 4.16; Tt 2.1).
4. Dízimos. A CCB critica os dízimos, mas acabam por estabelecer o próprio sistema de levantamento de recursos para manutenção de suas atividades.
Refutação bíblica. Quanto ao dízimo, é uma maneira de o crente reconhecer a soberania de Deus; é um ensinamento que aparece no Velho Testamento e no Novo Testamento (Gn 14.20; Ml 3.10; Mt 23.23; Hb 7.5). A Bíblia deixa bem claro que os dízimos eram destinados aos levitas e sacerdotes (Nm 18.21-24; Hb 7.5, para que houvesse sempre mantimento na Casa de Deus (Ml 3.10). Os filhos de Levi e os ministros do altar, por sua vez pegavam os dízimos dos dízimos recebidos (Nm 18.26).
10. Manutenção dos obreiros. Criticam a manutenção dos obreiros.
Refutação bíblica. No Antigo Testamento, os dízimos eram destinados aos levitas e sacerdotes (cf. Nm 18.21-24; Hb 7.5), para que houvesse sempre mantimento na Casa de Deus (Ml 3.10). Os filhos de Levi e os ministros do altar, por sua vez, pagavam os dízimos dos dízimos recebidos (cf. Nm 18.26). No Novo Testamento no sustento do ministério de Jesus Cristo (cf. Lc 8.1-3). Em 1 Co 9.14, o apóstolo Paulo defende o sustento dos obreiros, os que pensam doutro modo, ficam sem argumentos, clareza e objetividade com que o apóstolo trata o assunto. Paulo, como os demais judeus, tinham uma profissão alternativa, fazedor de tendas (At 18.3), desse ofício, provinha o necessário para o seu sustento, pois temia escandalizar os irmãos, e não queria o risco de ser interpretado como aventureiro em Corinto.
11. Desleixo na evangelização. A CCB esquece de evangelizar os descrentes, e só dedicam a pregar aos crentes salvos de outras denominações evangélicas.
Refutação bíblica. Mas na sua condição de profeta o ministério de Jesus baseava-se na tríplice missão: pregar, ensinar e curar (Mt 4.23; 9.35), este é o exemplo que devemos seguir; esta é a nossa maior tarefa. Jesus ordenou a pregar o Evangelho a toda criatura e a ensinar a sua doutrina a todas as nações. (Mc 16.15; Mt 28.19,20). E ai de nós se não anunciarmos o Evangelho (1 Co 9.16).
12. A Bíblia Sagrada. Ensinam que as Escrituras Sagradas não tem a devida importância. Suas vidas são divididas pelo “iluminismo” e não pela Bíblia.
Refutação bíblica. Os adeptos da CCB vão ao culto para “buscar a palavra”, e não para aprender da Palavra de Deus no Templo (Sl 27.4). A Bíblia Sagrada é a nesta regra e prática de fé, a nossa única fonte de autoridade de doutrina e de conduta. Ela está acima de todos os credos e das tradições, dogmas, costumes e filosofias humanas, teologias humanas e liberalistas. O nosso credo assembleiano é contundente: “Cremos... na inspiração verbal d Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).
13. Batismo em nome de Jesus. Ensinam que o batismo só é válido se for efetuado com esta fórmula: “Em nome do Senhor Jesus, eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Refutação bíblica. Isto é distorcer o texto sagrado. A verdadeira fórmula batismal determinada pelo nosso Senhor Jesus Cristo foi “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Em Atos 2.38;8.16;10.48;19.5, o batismo em nome de Jesus, ou seja, o batismo é na autoridade do nome de Jesus. Em Mt 28.19, o batismo é para revelar o Deus Trino as nações. Enquanto os textos de At 2.38;8.16;10.48;19.5 é para revelar Jesus Cristo, o verdadeiro Messias Salvador aos judeus.
14. Batismo em águas. Afirmam que o batismo em águas salva. Baseiam-se em Atos 2.38 para fundamentar a doutrina medieval de que as águas do batismo têm propriedades miraculosas para purificar pecados.
Refutação bíblica. O apóstolo Paulo delimitou com muita propriedade o batismo do evangelho (1 Co 1.14-17); ele era contra a forma externa bem típica do judaísmo. A salvação é pela graça (Ef 2.8,9). Ou seja: é um ato direto da graça de Deus (Tt 2.11). A regeneração é obra do Espírito Santo (Tt 3.5; Jo 3.5,6), enquanto que o batismo em águas é o sinal de arrependimento.
15. Ministério. São contra o ministério pastoral. Para a CCB os aspirantes ao ministério concentram-se principalmente no parentesco e no patriarcalismo. Segundo eles só existem três ministérios: ancião, dicícono e cooperador.
Refutação bíblica. Se eles são contra o ministério pastoral então o seu fundador Louis Fancescon era pastor e manteve comunhão com demais pastores. Seus fundamentos doutrinários são muitos vulneráveis acerca do cargo de pastor. Ancião era pastor (At 20.17, 28; 1 Pe 2.1). A Bíblia diz que pastores, evangelistas e mestres são dons ministeriais concedidos por Cristo (Ef 4.11; 1 Co 12.5) para líder e cuidar do rebanho de Deus (At 20.28; 1 Pe 2.2,3) para anunciar as boas novas de salvação aos perdidos (At 8.4-6,12-17,35; 21.8) para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério e para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12).

CONCLUSÃO

Recomendamos a não contender com os adeptos da CCB, pois não será proveitoso. Estas pessoas precisam conhecer a verdade do genuíno evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
























PARTE II
SEITAS ORIENTAIS













12
HARE KRISHNA
HISTÓRIA
Esta seita original é de origem hinduísta, foi fundada pelo iogue Vishnu, sua Divina Graça Sri Abhay Charan de Bhaktivedanta Swami Prabhupada (1896-1977). A data de sua fundação é de 1965 na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. Seus ensinamentos estão baseados no hindus, por volta de 1500 a.C.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Sua fonte de autoridade. O livro sagrado Bhagavad Gita, as traduções e comentários das escrituras hindus parte dos vedas. Afirma acreditar na Bíblia, no alcorão e outras. Usam textos da Bíblia para apoiar suas práticas e crenças.
Refutação bíblica. A Bíblia é a única revelação escrita de Deus para a raça humana. A Bíblia é inspirada por Deus, é autêntica, é autoridade (Is 8.20; 34.16; 2Tm 3.16).
2. Deus. Ensina que tudo que existe é parte de Deus, o homem é uma parte de Deus, portanto nada é acima do ser humano.
Refutação bíblica. A crença de que tudo que existe é parte de Deus é chamada de Panteísmo. O Panteísmo ensina que tudo é Deus. Já o monismo ensina que Deus e a natureza dissolvem-se em uma só realidade impessoal.
A Bíblia diz que Deus possui atributos pessoaIs como inteligência, vontade e emoção (Jo 23.13; Mt 6.10). O Deus revelado na Bíblia é pessoal.
O Deus revelado na Bíblia é o único Deus que criou, sustenta e governa o Universo (Gn 1.1; Hb 1.3). O Deus revelado na Bíblia é Transcendente e Criador de tudo quanto existe, Deus não se confunde com sua criação (At 17.24-29; Sl 19.1; 90.2).
3. Jesus Cristo. Afirmam que Jesus Cristo não é Deus e negam que ele não é Salvador da humanidade.
Refutação bíblica. Jesus Cristo é Deus que se fez homem (Jo 1.14; 1Jo 5.24). Somente Jesus pode salvar os homens (Jo 14.6; At 4.12). Jesus é o Filho de Deus que veio ao mundo para salvá-lo dos pecados (Mt 1.21; Lc 19.10; Jo 1.29).
4. O homem. Eles dizem que o homem é uma alma espiritual eterna, parte integrante de Deus.
Refutação bíblica. O homem foi criado por Deus a sua imagem e semelhança (Gn 1.26). Foi criado por Deus com biforme natureza: material, o corpo, e a imaterial, a alma e espírito (Gn 2.7). O homem quanto ao corpo é mortal, e já a alma e espírito é imortal (Ec 3.20; 12.7). Portanto, o homem não é eterno, e sim mortal. Somente Deus é eterno (Sl 90.2).
5. Salvação. Ensinam que a salvação do homem é pelas obras, pelos próprios méritos, pelo próprio esforço e desapego às coisas materiais. Acreditam na reencarnação, ou seja, na transmigração da alma humana para os seres inferiores. Eles têm um maior cuidado para não matar insetos, pois acreditam dessa forma para não correr o riso de matar um de seus antepassados.
Refutação bíblica. A salvação é somente pela graça mediante a fé (At 16.31; Ef 2.8,9; Tt 3.5). A Bíblia diz que não existe encarnação (Sl 78.39; Hb 9.27. Portanto não existe salvação em algo que não existe – reencarnação. Somente em Cristo (Jo 14.6; At 4.12).
6. Morte. Dizem que aqueles que estão sem luz continuarão se reencarnando ininterruptamente (renascer na terra), levando-se em consideração as más ações de uma pessoa em sua vida passada.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que após a morte segue-se o juízo (Hb 9.27). ao morrer não há comunicação dos mortos com os vivos neste mundo exterior (Lc 16.19-31). A Bíblia diz que os corpos tanto de justos, quanto dos ímpios ressuscitarão, e não se reencarnarão (Dn 12.2; Jo 5.28,29).
SUAS CARACTERÍSTICAS
1. Cânticos de mantra Hare Krishna em público;
2. Ioga;
3. Oferendas de alimentos;
4. Solicitação de doações;
5. São vegetarianos, por isto fazem dieta;
6. Proibição de tóxicos e apostas;
7. O sexo só é permitido para procriação;
8. A Sociedade Internacional para Consciência de Krishna atrai novos adeptos através de festas e programas culturais hindus;
9. Os sectários passam a ter novos nomes e, muitas vezes, cortam seus relacionamentos familiares.

CONCLUSÃO

Esta seita é nociva às pessoas e principalmente para a Igreja do Senhor nestes últimos dias. Precisamos orar e estarmos preparados para evangelizar os seus adeptos, pois estes estão sendo enganados e conduzidos a um céu errado. Que Deus toque profundamente seus corações e rendem aos pés de Nosso Senhor Jesus Cristo.














13
SEICHO-NO-IÊ

HISTÓRIA
A seita Seicho-no-lê foi fundada por Masaharu Taniguchi, no Japão em 1930.
A seita veio para o Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. Em 1° de agosto de 1952 foi instituída a sociedade religiosa Seicho-no-lê no Brasil, atualmente chama-se Igreja Seicho-no-lê. A sede está em São Paulo capital.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Bíblia. Para eles a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas um livro santo como tantos outros de várias religiões. Taniguchi é quem tem autoridade para revelar ou interpretar as verdades contidas na Bíblia. A Bíblia é usada e interpretada ao bel prazer da seita, utilizando algumas citações quando lhes interessa. A “Bíblia” do Seicho-no-lê são os escritos de Taniguchi. Dizem que seus escritos são sagrados, pois são os mesmos do Xintoísmo: Kijiki e Nihongi. Do Budismo Tripitaka. E até usam a Bíblia. A obra modelo de seus adeptos são os escritos de Taniguchi: Verdade e Vida com 40 volumes e a Sutra Sagrada.
Refutação bíblica. Nenhum livro pode ser comparado a Bíblia. Nenhuma palavra de homem algum pode produzir na vida humana o que a Bíblia produz. A Bíblia não é mais um livro antigo, mas moderno, ela é a Palavra de Deus ao homem. Palavra que mostra quem é o homem, a razão da sua existência, seu pecado e o caminho para a sua redenção. A Bíblia é o livro de Deus. Ela nos fala sobre seu caráter e atributos, sobre seu amor pelo homem e plano para a sua redenção. A Bíblia através dos séculos tem provocado impacto na vida humana de forma inigualável a qualquer livro, suas palavras jamais falharam e não falharão, tudo se cumpre a risca. Portanto, como palavra de Deus esse livro é único e não requer qualquer homem para revê-la, porque Deus se encarrega de falar ao coração do próprio homem.
A Bíblia é a Palavra de Deus, ela é divina (Jr 36.2; Ez 1.3; 2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.21; Ap 14.13).
A Bíblia é eterna e infalível (1 Rs 8.56; Sl 111.7; 119.89; Is 40.8; Mt 5.18; Mt 24.35; Lc 21.23; 1 Pe 1.25).
2. Deus. Para eles só há um Deus, Aminominakanushi. O Deus absoluto. As religiões do mundo o conhecem por vários nomes, mas todos os deuses e crenças levam a ele. Aceita-se a idéia de que Deus está em todas as coisas, em cada pessoa ou coisa criada neste mundo.
Refutação bíblica. O Deus da Bíblia é único (Dt 6.4. Is 45.6). Ele é único, absoluto que criou os céus e a terra e todas as coisas. A Bíblia nos apresenta Deus desta forma, porém seu nome não é Aminominakanushi. O Deus que a Bíblia nos apresenta tem se revelado ao homem, mas não está em todas as coisas ou pessoas criadas, essa idéia é panteísmo e centraria a tudo que a Bíblia ensina sobre Deus.
Deus único, individual e Criador de todas as coisas (Gn 1.1,2; 2 Sm 22.32; Is 44.8,9;45.18,22; Jn 1.9; Jo 4.24; At 17.29).
3. Jesus Cristo – negam que Jesus é o Filho de Deus, e nem Salvador do mundo. Taniguchi afirma que sua religão é superior a Cristo porque opera maiores milagres do que Cristo. Ele tem autoridade para interpretar as palavras de Cristo e esclarecer as verdades contidas nela. Uma vez que a salvação é o descobrimento de como promover a autocura para desfrutar uma vida material, Tanaguchi se denomina maior que Cristo por ter a revelação para dar esses ensinamentos. No Seicho-no-lê ele é mais crido, citado e reverenciado que Jesus Cristo.
Refutação bíblica. Jesus Cristo não pode ser comparado a nenhum ser humano. Ele é o Filho de Deus enviado para salvar o mundo do pecado. Jesus nunca pecou (1 Pe 2.22). Depois de sua morte na cruz, ressuscitou (Lc 24.6; At 2.32; 1 Co 15.4). A sua missão de salvar o homem foi completa na cruz. Ele levou sobre si os nossos pecados (Is 53.4,5) e sua ressurreição dentre os mortos é a certeza do sucesso de sua missão redentora.
Jesus Cristo é o Filho de Deus enviado ao mundo para salvá-lo (Jo 3.16-18; 36; 5.24; 6.47; Rm 5.11; 1 Co 15.3; 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24). Jesus é o único, perfeito e sem pecado (Jo 3.16;33-34; 2 Co 5.21). Jamais alguém operou milagres como Jesus, ele venceu a morte (Lc 24.1-7; At 22.24; Rm 4.24-25; Rm 6.4; Rm 8.33,34; 15.3-5; 1 Co 15.20). Jesus foi o substituto legal na cruz em lugar do homem (Is 53.5; Gl 3-13; 2 Co 5.18-21; Hb 2.9; 1 Pe 3.18).
4. Pecado. Negam a existência do pecado. O desajuste na vida do homem é porque ainda não conseguiu contemplar mentalmente a vida de Deus que está no seu íntimo. Não há ofensa a Deus, o homem ofende-se a si mesmo quando não consegue este intento.
Refutação bíblica. Há uma relação negativa entre o pecado e Deus, visto que o pecado afeta diretamente a natureza santa de Deus. Negar à existência do pecado, por sua vez nega a existência de Deus.
A Bíblia diz que o pecado é a causa da separação do homem de Deus (Is 59.2; Rm 3.23). O homem tem que ser salvo dos seus pecados para voltar a ter comunhão com Deus. Ao contrário do pensamento Seicho-no-lê, o pecado é ofensa a santidade de Deus, e o caos que existe no mundo foi em face do pecado do homem (Gn 2.15-17; 3.1-7; Rm 5.12; 6.23; 1 Jo 1.8).
5. Salvação. Para eles a salvação é definida como: “A salvação consiste em saber por que a doença se cura; por que é possível ter uma vida financeira confortável e porque se pode estabelecer harmonia no lar”. Para o Seicho-no-lê a doença não existe e tudo que acontece no mundo material é reflexo da mente. O homem deve buscar sua própria felicidade mentalizando-a. Caso o homem viva num estado de imperfeição, está doente, porque não está contemplando mentalmente a vida de Deus que habita em seu intimo. Por isso a salvação consiste na busca de uma vida material com saúde, prosperidade, alegria, harmonia, etc.
Refutação bíblica. O problema das doenças é a conseqüência do pecado. A causa para isto é o pecado e o Diabo. O pecado afetou a constituição física e espiritual do homem (ver Jo 5.5,14). O Diabo também é a causa (At 1L,38; Mc 9.17,20, 25; Lc 13.11; At 19.11,12).
A salvação do homem se dá pela morte expiatória de Cristo (Mt 20.28; Lc 24.46; At 17.3; Rm 5.6; 1 Co 15.3,21).
CONCLUSÃO
Esta seita tenta rejeitar o cristianismo bíblico. Mas suas tentativas são vãs. Os seus adeptos precisam ser alcançados pelo genuíno Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Que os trabalhos de evangelismo e missões, em nossos dias, lancem métodos eficazes na evangelização desta seita oriental para alcançar as vidas levadas ao engano e que possa arrebatá-las no fogo (Jd v.23).

















14
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL

SUA HISTÓRIA
Esta seita foi criada por um homem chamado Makiti Okada na cidade de Tóquio, Japão. O movimento teve inicio em 1935 e foi oficializado pelo governo do Japão em 1947. O movimento é chamado pelos adeptos da seita de Meishu-Sama, que significa “chefe espiritual santificado” ou “Senhor da luz”.
SUA EXPANSÃO
Meishu-Sama morreu no dia 10 de fevereiro de 1955 e sua esposa liderou o movimento, morrendo em 1962. Sua filha Itsuki Fujilda, a sucedeu e é a líder atual da seita. No Brasil, a Igreja Messiânica Mundial teve inicio no dia 15 de junho de 1955, sendo oficializada em 1965. Sua sede central fica em São Paulo e já se propagou nos principais estados do país. A seita conta com mais de 100 mil adeptos no Brasil e quase um milhão no Japão.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Escrituras Sagradas. Seus escritos sagrados são as obras de Meishu-Sama e de sua esposa. À semelhança da seita Hare Krishna, afirmam aceitar a Bíblia, supondo que ela de alguma forma apoiará suas crenças.
Refutação bíblica. As Escrituras é a única revelação escrita de Deus à humanidade. Sua inspiração divina, autêntica e autoridade podem ser constatadas no seu próprio conteúdo (Is 8.20; 34.16; 2 Tm 3.16;2 Pe 1.20,21).
2. Deus. A seita reconhece um Deus como criador do universo e doador da vida. Todavia, não o concebem como um ser pessoal, mas como uma energia fluída que penetra nos seres visíveis deste mundo. Esse conceito é monoteísta, crê em um único Deus criador. O conceito torna-se panteísta quando se crê também que Deus como energia pode estar nas coisas visíveis. Com essa idéia de Deus pregam a harmonia das religiões e reconhecem Meishu-Sama como um deus para os seus fiéis, como Jesus é para os cristãos ou Brama para os Hindus. Na realidade os seguidores de Meishu-Sama, sempre que falam em Deus associam ao seu nome o do mestre Meishu-Sama, e exaltam mais a ele do que a Deus.
Refutação bíblica. A idéia de Deus é energia é puramente uma invenção humana de quem nunca teve um relacionamento com o Criador. A Bíblia apresenta Deus não como energia, mas como um Ser Pessoal que se relaciona com o homem. Deus não é uma energia que pode ser canalizada, mas um relacionamento que pode ser experimentado.
A Bíblia diz que Deus é Espírito e não energia (Is 61.1; Jo 4.24; At 17.24; 2Co 3.17), Deus é único, não há outro (Is 44.8;45.18;45.22) e Deus não divide sua glória com ninguém, portanto o homem não pode servir a dois senhores (Is 42.8; Mt 6.24).
3. Jesus Cristo. A Igreja Messiânica está pior diante de Deus do que a Igreja de Laodicéia (Ap 3.16,20), os messiânicos nunca tiveram Jesus na sua Igreja, eles adoram é seu fundador falecido Meishu-Sama num túmulo frio, mas Jesus Cristo ressuscitou o túmulo está vazio (Mt 28.6; Lc 24.6; 1Co 15.4). O sucessor de Meishu-Sama foi sua filha.
4. Purificação. Os messiânicos ensinam que a purificação é pela luz divina, trata-se de uma prática ritual sem qualquer base bíblica, eles ensinam que a luz divina penetra nas pessoas e produz cura interior libertando de todos os problemas, mental, emocional e psicológico, herdada pelas pessoas do passado, é um movimento disfarçado ligado com o Espiritismo (ver o estudo do Espiritismo capítulo 15). Este ritual eles chamam de Jorei, esse ritual os messiânicos colocam as palmas das mãos sobre as pessoas, crendo que com esta prática estão liberando energia divina sobre elas, essa energia afasta todo o mal dessas pessoas ficando então purificadas, eles dizem que na prática do Jorei pessoas são curadas, que a luz divina é que pode curar as pessoas que vem de Deus mediante Meishu-Sama, eles divulgam essas curas, motivam as pessoas a buscarem, mas nenhuma glória é atribuída a Deus. Aqui é falsa luz, Satanás se transfigura em anjo de luz (Mt 6.23; 2Co 11.14), a verdadeira luz é Jesus Cristo (Jo 1.9;8.12), Deus separou as trevas da luz (Gn 1.4), em que há comunhão entre a luz e as trevas (2Co 6.14). Deus é luz (1Jo 1.5), Jesus é a luz e não há trevas nEle (Jo 8.12; 1Jo 1.5). Os messiânicos falam em luz divina, mas caminham nas trevas. Só o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado (Hb 9.14; 1 Jo 1.7,9; Ap 1.5;22.14), nem luz divina, igreja, homens, medalha, milagres, imposições de mãos, palavras místicas, orações, rezas, promessas, práticas, boas obras podem purificar nossos pecados (Jó 14.4; Jr 2.22), só o sangue de Jesus (1Jo 1.7,9). As curas messiânicas – milagres não são provas bíblicas, provas são frutos. Jesus não disse: “Pelos milagres conhecereis, mas, “pelos frutos conhecereis” (Mt 7.16). O Diabo também opera milagres, limitando ao seu poder para promover-se e enganar (Êx 7.22,23;24.24; 2Ts 3.9; Ap 13.13,4). É pela pregação da Palavra de Deus que o pecador se salva, e não por milagres (Rm 10.8-10), milagres são sinais (Mc 16.17,18).
5. É proibido proibir – este é o lema dos messiânicos, equivale a falsa liberdade, que termina em escravidão (ver 2 Pe 2.19), por pouco tempo o sacerdote Arão adotou esse sistema de liberdade sem lei e veio a queda moral do povo de Israel (ver Êx 32.7,19-28). Quem quiser andar com Deus e pertencer ao seu povo, precisa entender de uma vez por todas que não é apenas a porta de entrada da salvação é estreita (Mt 7.13); o caminho da salvação a ser seguido é também estreito (Mt 7.14).
6. O paraíso terreno dos messiânicos – os messiânicos ensinam que uma nova ordem universal está para iniciar, será uma era de felicidade, de paz, saúde para a terra, os messiânicos são mentores dessa revelação descartável, essa era de delicias a natureza atingirá o seu devido esplendor, e, as artes também, como expressão do bem e do belo, não haverá orgulho, cobiça, intrigas, tristezas, nem injustiça, é pura fantasias dos messiânicos.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que haverá o reino milenal de Cristo sobre a terra, preparando-o para o Reino eterno de Deus, quando então haverá novos céus e nova terra (1Co 15.28,29; Ap 21.2; 2Pe 3.13). Este paraíso terreno dos messiânicos é uma mentira do Diabo.
O pior dos enganos em que vivem os messiânicos, mesmo sendo cidadãos exemplares, benfeitores, sinceros, e honestos é crer que pela purificação do Jorei alcançam a perfeição e a salvação, e não através da redenção pelo precioso sangue de Jesus.
Seguir de fato a Cristo significa renunciar a tudo mais que contrarie sua vontade, quem de fato está seguindo a Cristo não vive na prática de pecado conhecido (Lc 5.11; 18.28; Fp 3.7; 1 Jo 3.9).
CONCLUSÃO
Esta seita prega um salvador errado e um céu errado. É hora de levantarmos com firmeza a bandeira do Evangelho para fazer mais missões com amor a estes pobres pecadores perdidos.












PARTE III
SEITAS OCULTISTAS













15
ESPIRITISMO

INTRODUÇÃO
O espiritismo é uma falsa religião antiga. O que podemos chamar de primeira manifestação do Espiritismo. Teve lugar no Éden, onde o Diabo serviu-se da serpente como médium para tentar enganar Eva, e através dela Adão culminando na desobediência das duas às ordens de Deus. Foi aí onde o pecado entrou na raça humana. Na primeira civilização babilônica, o Espiritismo expandiu-se livremente segundo a história e os arqueólogos. As outras civilizações todas foram espiritistas.
Vejamos algumas principais causas do Espiritismo nestes últimos dias:
1. Está predito na palavra de Deus, como um sinal dos tempos (1Tm 4.1)
2. A fascinação que as práticas espíritas produzem nas pessoas que desconhecem o que de fato é o espiritismo; culto aos demônios
3. A curiosidade do povo em torno de coisas misteriosas, sobrenaturais, ocultas, futuras, desconhecidas, e o desejo de contato com os falecidos e principalmente os entes queridos.
As seitas ligadas ao Espiritismo são kadecismo, cultos afro-brasileiros, Umbanda, Candomblé, Quimbanda, Legião da Boa Vontade e outras.
HISTÓRIA
É muito antiga a doutrina da reencarnação, surgida desde uma facção religiosa chamada Hinduísmo, e depois passando pela Grécia antiga. Foi em Hydevislle, Estados Unidos em 1848 que as irmãs Margaret e Kate Fox afirmaram ver as mesas girando, e ouvir pancadas na casa em que moravam. Faziam perguntas e estas eram respondidas mediante estalos de dedos, elas tiveram a sensação de estar se comunicando com o mundo invisível.
Outro nome foi Allan Kardec seu verdadeiro nome era Hipolyte Léon Denizard Rivail, médico e professor francês. Nasceu em 1804, lançou a sua obra, O livro dos Espíritos em 1857. Allan Kardec foi influenciando por um amigo e passou a freqüentar reuniões espíritas e por fim tornou-se médium. Em 1858, adotou o nome Allan Kardec, alegando ser este o seu nome na outra encarnação.
No Brasil, antes mesmo da morte de Kardec em 1869, Luis Olímpio Teles de Menezes, fundou em Salvador – BA, o primeiro centro espírita, 1865. Em 1873, foi fundada no Rio de Janeiro uma sociedade espírita, da qual surgiram outros grupos. Dez anos depois, começaram a publicar a revista O Reformador, que ainda hoje, é o órgão oficial dos espíritas brasileiros.
VÁRIOS GRUPOS ESPÍRITAS
Entre os grupos espíritas no Brasil, podemos mencionar além do espiritismo kardecista, as seguintes ramificações, a saber:
1. Legião da Boa Vontade
As mensagens dos programas dessa instituição parecem evangélicas, mas como as demais seitas, o Jesus deles não é o mesmo revelado no Novo Testamento.
Vejamos as doutrinas da Legião da Boa Vontade:
a) Negam a personalidade do Espírito Santo
b) A infalibilidade da Bíblia
c) O parto de Maria
d) A humanidade de Cristo
e) Negam a deidade de Cristo
f) O inferno
2. Ordem Rosacruz.
3. Racionalismo Cristão.
4. Cultura Racional
5. Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento
6. Cultos Afro-brasileiros
FATOS BÍBLICOS UTILIZADOS PELOS ESPÍRITAS
1. Saul e a feiticeira (1Sm 28.1-25)
Aqui os espíritas neste contexto bíblico alegam para dar crédito à sua crença, mas à luz do contexto sagrado a médium falou com os deuses que subiam, e não com Samuel. Saul consultou à feiticeira e não a Samuel (1 Sm 28.6;1 Cr 10.13,14). A profecia não se cumpriu (1 Sm 28.19; 2 Sm 2.8-10; 21.8; 1 Sm 31.4,11-13). Portanto a entidade que dialogou com médium de En-dor era um espírito demoníaco disfarçado de Samuel, como acontece hoje nos terreiros espíritas.
2. Elias e João Batista (Mt 17.1-13)
Nesta passagem bíblica os espíritas ensinam a falsa doutrina da reencarnação, dizendo que o profeta Elias se encarnou em João Batista, isso é uma aberração, mentira e falsa doutrina enganosa. A Bíblia diz que João Batista veio na virtude e no espírito de Elias (Lc 1.17). Ambos se vestiam de pêlos e cinto de couro (2 Rs 1.8;Mt 3.4). Ambos eram homens do deserto (1 Rs 19.9,10; Lc 1.80). Eram iguais em suas palavras e pregavam contra reis ímpios (1 Rs 21.20-27; Mt 14.1-4). João Batista era consciente de sua identidade e missão, e disse que não era Elias (Jo 1.21,26, 27, 32,33).
ADVERTÊNCIAS BÍBLICAS CONTRA OS ESPÍRITAS
As Sagradas Escrituras falam do mundo invisível dos espíritos que está a nossa volta (2 Rs 6.17;Cl 1.16; Hb 11.27; 2 Co 4.18). As nações ímpias vizinhas a Israel praticavam variadas formas de Espiritismo, e Deus preveniu o seu povo destas práticas (veja Dt 18.9-15; Êx 22.18; Dt 7.25,26; 13.17; Lv 19.31; Is 8.18-20; 1 Cr 10.13,14; Ap 21.8;22.15).



FALSAS DOUTRINAS ESPÍRITAS
São muitos livros escritos pelos os escritores espíritas, que servem de base para a sua crença, o principal livro dos espíritas é o de Allan Kardec, intitulado “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Kardec afirma que ele foi ditado pelo “espírito da verdade”.
1.A Bíblia. O Espiritismo não aceita a Bíblia como autoridade única e regra de fé, doutrina, conduta e prática da vida. Suas doutrinas são baseadas em revelações dos espíritos através dos médiuns. Manejam as Escrituras apenas como decorações para colocá-la em suas reuniões pagãs. É uma blasfêmia igualar a Palavra de Deus com as aberrações absurdas do Espiritismo.
A Bíblia é inspirada por Deus, velada por Deus, santa, justa, boa, pura, perfeita, verdadeira, é luz divina, é alimento do céu e fiel (2 Pe 1.21;Jr 1.12; Rm 7.12; Sl 19.7; Pv 30.5; Jo 17.17; Sl 119.105; Jr 15.16; 1 Tm 4.9).
2. Deus. O Espiritismo ensina que Deus é um principio impessoal em forma de inteligência, que a mesmo tempo um poder supremo.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Deus é um ser divino e pessoal, onisciente, onipotente e onipresente (Sl 139.1-24). Assegurar que Deus é impessoal é uma mentira diabólica, e de uma mente dominada pelo diabo. As manifestações pessoais de Deus entre o seu povo registrado nas Escrituras e na experiência pessoal de milhões de servos de Deus através dos tempos revelam cabalmente a pessoalidade e personalidade de Deus.
3. Jesus Cristo – O Espiritismo ensina que Jesus não é Deus. O Espiritismo assegura que Jesus foi o maior mestre que o mundo já conheceu na história, mas eles dizem que não era divino, igual a Deus.
Refutação bíblica. Leia Jo 1.1;10.30; Mt 1.23; Is 9.6; Rm 9.5; Cl 2.9; Fp 2.5-7). Se Jesus não fosse divino não teríamos nenhum evangelho redentor para anunciar ao mundo perdido. Jesus venceu para sempre a morte, o pecado, o mundo, e Satanás (veja Jo 12.31;16.33;Cl 2.15; Hb 2.14; 1 Jo 3.5).
4. Salvação. O Espiritismo ensina que a salvação vem pela perfeição do homem, pela evolução espiritual adquirida pelo próprio indivíduo através do sofrimento e práticas de boas obras. A salvação depende do próprio homem e de Deus, isto é, que as boas obras devem ser fruto da nossa salvação, e não para a salvação (Ef 2.8-10; Tt 3.5; Jo 1.12,13; 3.16; 5.24; At 10.1-6; Rm 10.9,10; Gl 2.16). Não faço boas obras para ser salvo, mas porque já sou salvo em Cristo Jesus
5. Reencarnação. O Espiritismo ensina que a reencarnação, todas as pessoas vão crescendo proporcionalmente, dizendo que elas livram-se dos erros do passado. Ensinam que o progresso intelectual e moral de um indivíduo dependem desta prática. Dizem que a reencarnação da graça salvadora de Deus mediante Jesus Cristo para restaurar o homem a imagem de Deus, é inútil. Dizem que a reencarnação faz do homem o seu próprio salvador.
Refutação bíblica. É uma estratégia diabólica para invalidar a obra redentora de Jesus Cristo. A Bíblia diz que a reencarnação não existe, e que consultar os mortos é violar as leis de Deus (Hb 9.27; Lv 19.31; 20.27; 2 Rs 20.1,5,6; 23.24; 2 Sm 12.23; Jo 10.21 Ec 9.5,6; 2 Co 5.8; Fp 1.23; Ap 14.13).
6. Comunicação com espíritos dos mortos – O que acontece nos terreiros espíritas são os demônios atuarem nos médiuns, personificando pessoas falecidas para enganar o povo. A verdadeira origem de vozes do falecido, mensagens psicografadas, receitas médicas, e operações é a atuação dos demônios em nome dos mortos. Um dos nomes do Diabo é enganador. A comunicação com espíritos dos mortos é condenado pela Bíblia (Dt 18.9-14; Lv 19.31;20.27; Jr 27.9; Ap 21.8). Os espíritos dos mortos não ficam perambulando por aí à vontade, ficam sob o controle de Deus (Ec 12.7), se é ímpio vai para o Hades, se é salvo vai estar com o Senhor (Rm 14.9; Ec 12.7; 2 Sm 12.23; Lc 16.26; At 10.42; Fp 1.23; 2 Co 5.8).
PRÁTICAS ESPÍRITAS
São muitas práticas espíritas em várias seitas, organizações, instituições, e movimentos religiosos, políticos e filosóficos, como é caso do movimento Nova Era.
Vejamos algumas práticas, a saber:
1. Invocação de mortos.
2. Invocações de demônios
3. Aparições
4. Transe
5. Astrologia
6. Horóscopo
7. Benzedeiras
8. Predições
9. Exorcismo
10. Quiromancia
11. Globo de cristal
12. Percepção extra-sensorial
13. Parapsicologia
14. Ioga
15. Numerologia
16. Tábua de uija
17. Cartas de tarô
18. Magia branca e negra
19. Meditação transcendental
20. Psicografia
21. Andar no fogo
22. Levitação
23. Telecinesia
24. Hipnotismo
25. Mediunidade
26. Bruxaria
27. Candomblé
28. Cura cósmica
29. Regressão interior
30. Esoterismo
31. Ecletismo
32. Teosofismo
33. Kardecismo
34. Cartomancia
35. Grafologia (um ramo)
36. Hidromancia
37. Vodre
38. Quimbanda
39. Macumba
Estas práticas e formas espíritas são chamadas baixo Espiritismo, Espiritismo Científico, Espiritismo Comum e Espiritismo Kardecista.
CULTO-AFRO-BRASILEIRO
Os cultos afro-brasileiros chegaram ao Brasil através dos escravos africanos, na era colonial. As três principais práticas são: Umbanda, Quimbanda e Candomblé.
Eles não consideram espíritas. O chamado alto espiritismo não lida com adivinhação, como búzios, quiromancia, nem com os diversos ramos da cartomancia e outras formas de adivinhações. A coluna vertebral desse ramo espírita é a reencarnação, e é condenada pela Bíblia (Dt 18.11), da mesma forma os cultos afro-brasileiros são feitiçarias, pois todos mexem com encantamentos, espíritas e magia (Dt 18.11), essas práticas são condenadas pela Palavra de Deus (Is 65.3-5).
Vejamos as principais práticas espíritas.
a) Umbanda – aqui, há uma mescla de raças. Há elementos indignos como pajelança, bebidas, ervas para banhos, charutos etc. Há elementos africanos como candomblé, e elementos brancos como as imagens do catolicismo romano. Os orixás correspondem aos santos da Igreja Católica Romana.
b) Candomblé – é um ramo tipicamente africano, existem variedades em suas práticas, porque vieram de várias regiões da África. Umbanda e Candomblé são chamados Xangô em alguns estados no Nordeste, como Alagoas e Pernambuco, e no agreste nordestino são conhecidos como Catimbó.
c) Quimbanda – é a magia negra, o deus principal deles é Exu, Lúcifer, Belzebu e o próprio Satanás. O culto deles é prestado diretamente ao Diabo, diferentes da Umbanda e do Candomblé, estes adoram o diabo, mais de maneira disfarçada.
CONCLUSÃO
Os seguidores dos cultos afro-brasileiros são mais receptivos ao evangelho de Jesus Cristo do que os Kardecistas. Os seguidores do Chamado alto espiritismo são mentirosos, arrogantes e presunçosos. Eles afirmam que tem o verdadeiro Evangelho segundo Allan Kardec, por afirmarem que o Espiritismo é a terceira revelação de Deus a humanidade, eles afirmam que Moisés foi a primeira revelação e Jesus Cristo a segunda e Allan Kardec a terceira, e daí pensam que não precisa de Jesus Cristo.
Os espíritas têm cerca de 5.800 terreiros na Bahia, 320.000 pessoas freqüentam esses terreiros.
FALSAS DOUTRINAS ESPÍRITAS
1. Trindade
Os espíritas negam a Santíssima Trindade.
Refutação bíblica. As Escrituras Sagradas refutam com muita precisão (ver Mt 3.16,17; 1 Co 2.14; 2 Co 13.13)
2. O Espírito Santo
Os espíritas negam a personalidade do Espírito Santo.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que o Espírito Santo é uma pessoa, porque ele:
a) Fala (At 10.19; Ap 2.7)
b) Ensina (Jo 20.26)
c) Convence (Jo 16.8-11)
d) Dirige (At 8.29; 16.6,7; Rm 8.14)
e) Convida (Ap 22.17)
3. Os anjos
Os espíritas negam a existência de anjos (At 23.8).
Refutação bíblica. As Sagradas Escrituras afirmam categoricamente que os anjos existem (Ne 9.6; Jo 38.7; Sl 33.6; 34.7; 148.2; Is 6.2,6; Dn 3.28; 6.22; 12.1; Os 12.4; Zc 1.9,11-14,19; 2.3; 3.3,5,6; 4.1,4,5; 5.10; 6.4,5; 12.8, 5.10; 6.4,5; 12.8; Ml 2.7; 3.1; Mt 1.20,24; 4.6,11; Lc 1.11,13,18,19,26,28,30,34,35,38; Jo 1.51; At 5.19; 6.15; Rm 8.38; 1 Co 4.9; 6.3 ; Gl 1.8; 3.19; 4.14; Cl 2.18; 1 Ts 1.7; 1 Tm 3.16; 5.21; Hb 1.4-7,13,14; 2.2,7,9,16; etc).
Os anjos são mencionados 108 vezes no Antigo Testamento, e 175 no Novo Testamento. Negar os anjos é negar a própria Escritura.
4. O Diabo e os demônios
Os espíritas negam a existência do Diabo e dos demônios.
Refutação bíblica. As Escrituras afirmam que existem (Mt 9.34; 12.24; 25.41; Lc 4.33; Ef 4.27; Tg 4.7; 1 Cr 21.1; Ez 28.14,16; Jó 1.6-12; 2.1-7; Sl 109.6).
5. O pecado
Os espíritas negam a existência do pecado.
Refutação bíblica. As Sagradas Escrituras dizem que existe o pecado (Ec 7.20; Is 59.2; Rm 3.23; 5.12; 6.23; 7.18-25).
6. O céu e o inferno
Os espíritas negam a existência do céu e do inferno.
Refutação bíblica. As Sagradas Escrituras afirmam que Jesus Cristo falou mais do inferno do que do céu (Mt 5.12; 29,30; 18.9; 25.31; Mc 9.47; Lc 16.22,23; 23.43). Veja ainda outros textos sagrados (Fp 3.20; Cl 1.5; 1 Ts 4.16,17; 2 Pe 2.4; Ap 21 e 22).
7. Ressurreição
Os espíritas negam a ressurreição do corpo (At 23.8).
Refutação bíblica. As Sagradas Escrituras falam de duas ressurreições (Dn 12.2; Jo 5.28,29; At 24.15). A primeira é a dos justos do arrebatamento da igreja e da Grande Tribulação (1 Co 15.48-54; Fp 3.21; 1 Ts 4.16,17; Ap 5.6; 20.6); a segunda será a de todos os ímpios e dos justos que se converterão no milênio para “o trono branco” – o Juízo Final ( Ap 20.11-15).
8. A terceira revelação
O Espiritismo julga ser, a terceira revelação, pretendendo ser o Espírito Santo prometido por Jesus. Afirma que a primeira revelação veio através de Moisés, a segunda através de Jesus Cristo, e a terceira é o Espiritismo que complementa a segunda.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que a revelação dos propósitos de Deus é para o seu povo, e as encobertas para ele (Dt 29.29). O evangelho é a verdadeira revelação para a humanidade, e se anunciarem outra revelação é maldito (Dt 32.21; Gl 1.8,9; 1 Tm 4.1; 1 Jo 4.1,2). A revelação dos propósitos divinos é completa e sem confusão.
9. Diferentes mundos
Os Espíritas afirmam existir diferentes mundos, para habitação dos espíritos em vários estágios de evolução espiritual (Jo 14.2).
Refutação bíblica. A expressão de Jesus Cristo diz respeito a “muito lugar”, mostrando a amplitude do Reino de Deus, e não às divisões compartimentais do universo, conforme afirma o espiritismo (Leia Lc 23.43; Jo 3.3,18 14.2).









16
LBV - LEGIÃO DA BOA VONTADE

INTRODUÇÃO
A Legião da Boa Vontade está classificada como uma seita ocultista. Esta seita tem um programa em rede nacional transmitida pela Tv Bandeirantes, as suas mensagens parecem evangélicas. O Jesus da Legião da Boa Vontade não é o mesmo revelado no Novo Testamento. É um outro Jesus (2 Co 11.4), que oferece uma falsa salvação e um falso céu para os seus adeptos.
HISTÓRIA
O fundador da Legião da Boa Vontade chama-se Alziro Elias David Abrão Zarur. Seu líder atual é Paiva Neto.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. As Sagradas Escrituras. Negam a infalibilidade da Bíblia. Afirmam que a Bíblia está cheia de erros, devido ao estado evolutivo dos seus autores. Não crê na inspiração divina da Bíblia. Ensina que a Bíblia tem fábulas e lendas, o livro de Deus é a bíblia do terceiro milênio (Livro de Deus, p. 143).
Refutação bíblica. A Bíblia é a infalível Palavra de Deus (Jr 1.12). Tudo o que está registrado na Bíblia é fiel. O seu cumprimento é infalível e fiel. Fiel em suas leis, ensinos, declarações, promessas e profecias. A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus. Observamos o que disse o Pr. Antonio Gilberto sobre a inerrância da Bíblia: “Há na Bíblia dificuldades para o leitor, mas erros e contradições, não. Essas dificuldades são de várias categorias: doutrinárias, lingüísticas (textuais), tradução, estudo superficial, incapacidade humana, má compreensão falsa aplicação da mensagem etc.
As dificuldades da Bíblia são na forma de manifestação da sua profundidade espiritual por ser divina.”
A primeira prerrogativa da Bíblia é a sua inspiração divina e plenária. Portanto, a Bíblia toda é inspirada por Deus, “soprada por Deus” (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21). A Bíblia é a verdade (Jo 17.17).
A Bíblia é o livro mais antigo do mundo, mas ao mesmo tempo é o livro mais moderno. O pão é o alimento mais antigo do mundo, mas ao mesmo tempo o mais moderno. A Bíblia é o jornal de ontem, de hoje e de amanhã (Mt 24.1,2; Is 66.7-9; Mt 24.6,7; Lc 21.28-30; Mc 13.7,8; Lc 21.9-11).
2. Deus. Declara que Deus é inteligência infinita. Poder impessoal que controla o universo.
Refutação bíblica. Deus é onipresente, onisciente e infinito (Dn 2.22; Sl 139.1-24; Rm 11.33-36). Deus é espírito pessoal (Jo 4.24; 2 Co 3.17), o Todo-Poderoso (Gn 17.1), Criador, sustentador e que governa o universo (Sl 24.1; Gn 1.1; Is 45.12;18; At 17.24-29; Ap 4.11).
3. Jesus Cristo. A LBV nega a divindade do Filho de Deus. Negam a humanidade de Cristo e a deidade de Cristo. Negam que Jesus tenha morrido na cruz para salvar os pecadores. Negam que Jesus teve um corpo físico. Falam de corpo fluido operante. Negam o nascimento virginal de Cristo.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Jesus Cristo é Deus (1 Jo 5.20). Jesus possuía atributos do ser humano (Mt 1.18,20; Lc 1.35; Mt 12.47;13.55-56; Mt 21.18; Mc 4.38; Jo 4.6;19.28; Mt 26.37; Lc 19.41; Hb 13.12; Jo 11.35). Jesus morreu na cruz (Mt 27.32-56; Mc 15.21-41; Lc 23.26-56; Jo 19.17-22,28-37). Jesus como homem tinha o corpo humano (Jo 19.38,40). A Bíblia diz que o nascimento de Cristo foi virginal (Mt 1.18,20,23,25; Lc 1.34,35).
4. Espírito Santo. Negam a personalidade e a divindade do espírito Santo. Ensinam que é um conjunto de espíritos: puros, superiores, bons, a falange e sagrada.
Refutação bíblica. O Espírito Santo é uma pessoa que conversa, ouve, fala, entristece, intercede (Jo 16.7-15; Rm 8.26; Eg 4.30). Portanto, o Espírito Santo exerce atividades pessoais.
O Espírito Santo é Deus (At 5.3,4; 7.51; Sl 78.18,19). O Espírito Santo é onipotente ( Zc 4.6; Lc 1.35), eterno (Gn 1.2; Hb 9.14), onipresente (Sl 139.7-10; 1 Co 3.16; Jo 14.17), onisciente (Ez 11.5; Rm 8.26,27; 1 Co 2.10,11; 1 Tm 4.1), Criador (Jó 26.33; 33.4; Sl 104.30) e é a fonte da vida (Rm 8.2; Jó 33.4).
5. Salvação. Afirmam que a fé em Cristo não propícia salvação. Eles crêem na reencarnação.
Refutação bíblica. A salvação é pela fé em Cristo (Ef 2.8; At 16.31; Rm 10.9,10; Tt 3.5). A Bíblia diz que a reencarnação não existe (Hb 9.27).
6. Pecado. Afirmam que pecados não podem ser perdoados pelos méritos de Cristo.
Refutação bíblica. A morte de Cristo no calvário foi para remissão dos pecados (Rm 3.21-26; 1 Co 15.1-4; Hb 5.9; 7,25).
7. Morte. Ensinam que por ocasião da morte, ocorre o desprendimento da alma, que ainda fica algum tempo ao lado do corpo. Depois, viaja rumo ao mundo dos espíritos, onde receberá instruções para evoluir e aguardar o tempo de reencarnar.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina que quando da ocorrência da morte, o espírito e a alma se separam do corpo, e no mesmo momento a alma e o espírito vão para o mundo espiritual, isto é, quando morre um justo, o homem interior deste (a alma e o espírito) vai para a presença de Deus, enquanto o corpo é sepultado (Ec 12.7; Ap 6.9), e quando morre, um ímpio, o homem interior deste (a alma e o espírito) vai para o hades, o lugar de tormento (Lc 16.19-31), enquanto o corpo é sepultado (Lc 16.22). A Bíblia diz que a reencarnação não existe (Hb 9.27).
8. Céu e inferno. Negam a existência do céu e do inferno.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina que o céu e o inferno são reais (Mt 25.30,46;Lc 23.43; Lc 16.22,23).
9. Ressurreição. Negam a ressurreição dos corpos.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina que tanto os justos quanto aos ímpios seus corpos serão ressuscitados. A primeira ressurreição será dos justos com corpos glorificados e depois será a segunda ressurreição dos ímpios com corpos inglorificados (Jo 5.28,29; 1 Co 15.52; 1 Ts 4.16; Ap 20.5,6,12,13).
10. O julgamento após a morte. Negam a existência do julgamento após a morte.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que após a morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Todos os ímpios de todas as eras comparecerão no juízo do Trono Branco (Ap 20.11-15).
11. Perdão. Negam a possibilidade de perdão.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que se confessarmos os nossos pecados, Cristo é fiel e justo, para nos perdoar de todo pecado (1 Jo 1.9).
CONCLUSÃO
Há uma característica absurda na LBV, é que seu fundador cultua seu irmão Satanás. Oramos e evangelizamos a àqueles que estão correndo perigo no erro e na condenação do Diabo.













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SANTO DAIME
HISTÓRIA
Esta seita foi fundada por Raimundo Irineu Serra, na cidade de Brasiléia, Brasil em 1916.
Afirmou que o mestre Irineu teve uma visão da virgem Maria que lhe explicou sua missão. Mestre Irineu recebeu o nome Santo Daime para a bebida e diversas regras que iriam constituir os fundamentos do ritual.
Seus símbolos são: O cruzeiro (cruz caravaca) e o símbolo de Salomão (dois triângulos entrelaçados, que representam Nossa Senhora da Conceição).
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Os rituais. No inicio dos rituais da colônia, os participantes fazem fila para receberem o Daime. Em todos os rituais cantam-se hinos compostos pelos mestres e as mulheres bailam com um maracá. O Daime é servido mais de uma vez. Seus efeitos são: tontura, enjôo, visões, sons fortes, etc... A ênfase dos rituais está nas mirações (paisagens, cidades, seres, arquétipos.
Os programas em geral são denominados hinários e os hinários de comemorações são realizados seguindo o calendário católico.
Entre o êxtase e o manejo da força (o trabalho da pessoa) existe o equilíbrio do bailado, da dança, que fica entre a força e a miração.
As crianças também tomam o Daime e bailam.
2. Música. Com o passar dos tempos instrumentos foram acrescentados: violão, acordeom, bandolim, cavaquinho, pandeiro, bumbo, flauta, além do maracá.
Para os seguidores da seita, a música contém seres (energias que descem até as pessoas e revelam lições ancestrais). A música é um exercício de transformação de cada um, um exercício da disciplina e autoconhecimento. Cada mestre os padrinho compõe seu próprio hinário. As pessoas recebem os hinos “prontos” durante os trabalhos ou fora deles.
Uma das características dos hinos é sua semelhança com os “repentes” nordestinos, típicos da religiosidade popular. O objetivo dos hinos e da dança é expandir a energia.
3. Trabalho de cura. A um grupo o Daime é servido em grandes quantidades e pequenos intervalos. Contam hinos de cura. Impõem as mãos sobre o doente. Fazem procissão até a igreja cantando o hinário do padrinho.
O Daime é utilizado como remédio e também como diagnosticador e doenças.
No cerimonial de cura, quando não saem em procissão rezam três Pai-Nosso, três Ave-Maria e um Salve-Rainha, encerrando a reunião com palavras que demonstram o sincretismo religioso. Além do Daime, utilizam curas medicinais e também a alopatia.
4. Poder. Eles acreditam que um poder leva as pessoas para a colônia. A vontade não é da pessoa, mas do próprio poder. A força está no meio da floresta. As plantas do poder são o passo forte para outras esfera.
5. Salvação. “Só descobre quem nasce de novo. A salvação é uma batalha. Renascer é romper a casca (...) querer que Jesus Cristo esteja em nós pode ser dentro de uma casa/ nós temos que achar o Cristo em nós e através dele achar a paternidade de Deus. Isso se chama renascer, romper a casa.”
6. Doutrina. Ninguém doutrina ninguém. Cada um é seu próprio doutrinador. Enfatizam a descoberta de si próprio, o olhar para dentro de si, a fim de descobrir o mistério do céu e de todas as galáxias.
Refutação bíblica. A doutrina do Daime é o resultado do sincretismo de elementos religiosos e esotéricos dos brancos, negros e índios.
Para se obter o conhecimento espiritual e desvendar os mistérios da natureza é preciso se chegar a Cristo (Cl 2.3).
O culto a Deus deve ser em espírito e em verdade (Jo 4.24).
Paulo afirma que o nosso culto deve ser racional (Rm 12.1,2).
Cremos em Deus como pessoa e não como uma força que se identifica como nós mesmos (Hb 1.3).
Para nós, cristãos o poder espiritual vem de Deus, através da atuação do Espírito Santo (2 Tm 3.16,17; Hb 4.12; Jo 14.17,26).
Enquanto a colônia 5000 se baseia nos poucos escritos de seus mestres, os cristãos têm a única regra de fé e prática: a Palavra de Deus, escrita por homens inspirados pelo Espírito Santo (1 Pe 1.21).
A música sacra é a pura adoração e louvor de um coração sincero a Deus (Sl 26.7; 71.8; Ef 5.19).
Somente Jesus tem o poder para curar os enfermos (Mt 8.17; Mc 16.18c; At 10.38; At 3.6-9).
O Deus da Bíblia é o Todo-Poderoso (Gn 17.1; 48.3; Is 13.6; Ap 19.6; Mt 28.18; Jo 37.23).
A salvação é pela graça mediante a fé (Ef 2.8). O Espírito Santo é quem opera a obra da regeneração na vida do velho homem (Jo 3.3,5; Tt 3.5).
Cristo doutrinou pessoas (Mt 7.28,29). A doutrina de Cristo era do Pai (Jo 7.16). A doutrina dos apóstolos é o puro ensino de Cristo (At 2.42; 2 Jo v. 9). A Bíblia recomenda os termos cuidado de se mesmo e da doutrina, e perseverar nela, porque fazendo isto, alcançaremos a salvação, e aos que nos ouvem (1 Tm 4.16).
CONCLUSÃO
Nestes últimos dias de Igreja aqui na terra, precisamos encher-nos do Espírito para vencermos o mal, e somente assim concseguiremos evangelizarmos os adeptos do Santo Daime.








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NOVA ERA
INTRODUÇÃO
A Nova Era é um movimento religioso, filosófico e político mundial. Tem este nome atraente para induzir os ignorantes e incautos. As opressões por que passa a humanidade, decorrentes da corrupção, violência, guerras, problemas e injustiças sociais crise econômica, moradia, desemprego, crise familiar e decadência moral, levam todo mundo a suspirar por uma nova era, um novo mundo melhor onde tais coisas não existam. A Nova Era garante que será o canal para a realização desse sonho universal. Não há dúvida que o movimento Nova Era, infiltrado como está nas religiões, na política, na imprensa, nas escolas, nos divertimentos, nos meios de comunicação de massa, na ciência, literatura, indústria, esporte, música, etc. É uma plataforma de ascensão do Anticristo, que deste mundo exercerá o domínio, como preposto de Satanás quando a Igreja de Cristo sair daqui.
Grande mentalidade está à frente da Nova Era. Para um trabalho desse vulto, Satanás não utiliza elementos de baixo nível, mas gênios de todos os campos do saber humano. É o que estamos vendo acontecer com escritores, educadores, estadistas, financistas, economistas, teólogos, filósofos, pensadores, investidores, cientistas, artistas, poetas e ideologistas.
O movimento Nova Era, é também conhecido por Era Aquariana, é uma filosofia que absorve todas as religiões. É tão inclusivista quanto o hinduísmo. Em um conjunto de crenças, seitas, práticas e ideológicas, que negam os valores espirituais do Cristianismo. Uma visão panorâmica desse movimento é suficiente para vermos que, nele, não há nada de novo, exceto o nome (Ec 1.9); quanto ao mais; são as velhas crenças ocultistas hindus que procuram, agora, se firmar no ocidente. A Nova Era é uma forma disfarçada de Espiritismo (ver 1 Jo 4.1-6).

HISTÓRIA
O movimento Nova Era na sua organização atual surgiu na década de 60. Sua perigosa ideologia vem desde o pecado do homem no jardim do Éden (Gn 3.1-9). A Nova Era como falsa religião teve o inicio com outro nome, em 1875: Sociedade Teológica, na cidade de Nova Yorque, EUA. Uma seita ocultista, fundada pela médium Helena Petrovna Blavastky, partindo daí a filosofia ocultista quando chegou ao Ocidente. Suas crenças religiosas procedem nitidamente de religiões pagãs orientais, todas sendo formas disfarçadas de Espiritismo ( 1 Tm 4.1,2; 1 Jo 4.1-3). Seus princípios filosóficos são adaptados de anunciados filosóficos humanistas e muitos religiosos, todos de inspiração satânica. O hinduísmo arroga para si o privilégio de ser a religião mais antiga do mundo. Portanto, a filosofia da Nova não tem nada de novo (Ec 1.9). O Teosofismo surgiu na Igreja de Tibete em 1875. Seus ensinamentos são antiguíssimos. Suas crenças pagãs são chamadas falsamente de sistema filosófico.
O significado da palavra vem da junção de dois vocábulos: Teos Deus e Sofia, sabedoria. O Teosofismo nega o valor da Bíblia como Palavra de Deus. Crêem num deus impessoal, identificado com o homem. Neste sentido, são panteísta – Deus é tudo e tudo é Deus. Acreditam possuir a chave do saber divino, adquirido de forma mística. Consideram-se superiores a todas as demais pessoas. O Teosofismo está intimamente ligado ao Espiritismo (1 Jo 4.1,2).
O objetivo da Nova Era é assumir a liderança da humanidade em suas mais diversas áreas: política, economia, saúde, educação, e religião; estabelecer um governo internacional, e implantar uma só religião (ver Ap 13 e 17). O Hinduísmo é uma religião inclusivista; absorve todos os sistemas religiosos, ao passo que o Cristianismo é exclusivista, descarta todos os demais em virtude da plena suficiência, grandeza e magnificência do Senhor Jesus Cristo.
No Brasil a Nova Era tem uma grande arma é a página impressa o consumo de livros sobre o assunto é espantosos, isto mostra o desespero do povo brasileiro que em busca de uma vida melhor, assimila com facilidade os postulados da Nova Era.
Os escritos da Nova Era classificam a história da humanidade em quatro eras: infantil, adolescência, mocidade e maturidade. A primeira área de Touro, da força bruta (4304-2154 a. C.); a segunda de Carneiro, que marca o surgimento dos hebreus e da Bíblia (2154-4 a. C.); a terceira, de peixes, que tem como ponto central o surgimento do Cristianismo (4 a. C. – 2146) e a próxima, de Aquário, onde o homem se tornará Deus (2146-4296). Em 4296, terá inicio a era de Capricórnio.
A TEOLOGIA DA NOVA ERA
Sempre o povo de Deus, tanto no Antigo Testamento, como no Novo Testamento, defrontou-se com falsos profetas, falsos mestres falsificadores e corruptos das Sagradas Escrituras. A Nova Era enquadra-se em cheio nesta categoria. O apóstolo Paulo precavia os cristãos de sua época: “Por que nós não estamos como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Co 2.17), “mercadejando” o vocábulo grego inclui a idéia de adulterar. Freqüentemente os caixeiros viajantes enganavam seus fregueses.
A Nova Era usa termos bíblicos, porém com sentido perverso, como: Deus, salvação, paz, amor, vida eterna, pecado e mal. Ora, é na própria revelação divina que vamos encontrar o sentido dos seus termos, declarações, verdades e doutrinas, comparando Escritura com Escritura (2 Pe 1.20).
1. Deus. A Nova Era nega o Deus revelado na Bíblia. Eles são panteístas. O panteísmo é a doutrina de que Deus é tudo e tudo é Deus. Assim não há distinção entre a criatura e o Criador, e isso engloba o próprio Satanás, que para os Nova Erinos o diabo é deus.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Deus é Criador (Gn 1.1; Is 45.8-12,18; Jó 33.4; caps. 36,37,38 e 39; Cl 1.15-17), e o homem foi criado por Deus (Gn 1.26,27; 2.7).
2. Jesus Cristo. O Jesus das seitas não é o mesmo da revelação das Escrituras. O apóstolo Paulo faz menção de um “outro Jesus” (2 Co 11.4). A Nova Era fala de um Cristo separado de Jesus. Os Nova Erinos ensinam que Jesus é o homem nascido em Belém, mas Cristo é apenas a percepção interior e humana dele. Para os Nova Erinos, Cristo é apenas um grande iniciado, ao lado de Buda, Confúcio, Maomé e outros.
Refutação bíblica. A Bíblia no Novo Testamento revela o Senhor Jesus, o nascido de mulher (Gl 4.4). O Cristo (Mt 16.16; Lc 2.11), sendo verdadeiro Deus (Jo 1.1 Cl 2.9; 1 Jo 5.20) e verdadeiro homem (1 Tm 2.5; 1Jo 4.1-4). Criador de todas as coisas no céu e na terra (Jo 1.3; Cl 1.15,16), portanto, um ser a parte de sua criação (Cl 1.17,18). Ele morreu por nossos pecados (1 Co 15.1-4) e ressuscitou corporalmente para nossa justificação (Lc 24.39,40; Rm 4.25). Está vivo no seio do Pai ( Jo 1.18; Hb 1.1-3), acima de todo o nome que se nomeia (Ef 1.20,21), em cuja presença se dobrarão todos os joelhos dos que estão no céu, na terra e debaixo dela (Fp 2.8-11).
3. Salvação. Já dissemos que os Nova Erinos são hinduístas e eles ensinam que a salvação é através de três caminhos: das boas obras, do conhecimento e da devoção. Nada de Cristo e sua salvação pela graça.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que a salvação é mediante a fé, e pela graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 2.11). O único caminho é Jesus (Jo 14.6), e não há salvação sem Jesus (At 4.12; 16.31).
4. Pecado. Os Nova Erinos nega o pecado, ensinam que o problema da humanidade é a ignorância; o ser humano, portanto, não precisa de perdão. Eles ensinam que o homem precisa descobrir e conhecer-se a si mesmo para chegar à felicidade e, portanto a divindade. A ioga é o meio de o homem unir sua alma ao universo.
Refutação bíblica. A razão da humanidade de está afastado de Deus é o pecado que faz separação entre Deus e o homem (Is 59.1,3; Rm 3.23), e que a humanidade precisa de perdão, o perdão divino que foi cravado na cruz do Calvário, na pessoa de Jesus, e nos reconciliou-nos com Deus (2 Co 5.18,19; Ef 2.13,19; Eg 2.13-16). A morte é o salário do pecado (Rm 6.23), através do pecado a humanidade morreu espiritualmente (Ef 2.1,2), pelo pecado de um homem veio a morte a todos os homens (Rm 5.12).
A palavra pecado do grego é “hamartia” que significa “errar o alvo”, e errar e contrariar as leis de Deus é pecado, e os homens erram por causa do pecado, e precisam do perdão divino, e só através de Cristo o homem consegue o perdão de Deus, e não em religiões, sistemas dogmas e filosofias. Com Deus está o perdão (Sl 130.4).
5. O homem. Os Nova Erinos deificam o homem, ensinam que o homem é Deus, e essa doutrina é muita antiga, vem da religião da serpente (Gn 3.1-9), ela é propagada pelo Hinduísmo, e foi transportada para o Ocidente pelos promotores da Nova Era.
Refutação bíblica. O Deus das Sagradas Escrituras transcende a criação; é um ser espiritual e pessoal que governa o universo, que cria, sustenta e controla os céus e a terra (Gn 1.1; Jó caps. 36,37,38 e 39; J ó 33.4; Is 45.8-12).
6. Doutrina da serpente – (Gn 3.5). A crença de que o homem é Deus foi inspirada em Satanás. Os Nova Erinos ensinam que a humanidade é a manifestação da essência divina. O problema do homem, segundo o movimento Nova Era, consiste no fato de não saber que é Deus.
Refutação bíblica. Como se vê, é uma insinuação diabólica que oferece ao homem uma salvação sem o sangue de Cristo. A nossa salvação custou o preço do sangue de Jesus Cristo (1 Pe 1.18,19). A Bíblia diz que não há salvação sem Jesus Cristo (Jo 14.6; At 4.12).

A NOVA ERA E SEU FALSO MESSIAS
A Nova Era, principalmente no seu aspecto político, tem um salvador do mundo chamado “Maitréia”, que não pode ser outro senão o Anticristo, de que nos previnem a Bíblia. Ele fará com o movimento religioso e filosófico dos dias atuais, enganosamente prepare e conduza o mundo sem Deus para um governo central e unificado.
Um quadro desse falso messias agindo secretamente está em (1 Ts 2.3.-10; Jo 5.43). Sua manifestação aberta aqui no mundo é vista em (Ap 13.1-8). Um estudo abalizado de todas as passagens bíblicas que tratam do assunto, mostra que a manifestação desse Maitréia de Satanás, terá lugar após a retirada sobrenatural dos salvos, da terra, isto é, o arrebatamento da Igreja de Cristo, a onde a terra será o cenário de Satanás através do Anticristo.
A ABRANGÊNCIA SOCIAL DA NOVA ERA
A Nova Era tem grande influencia na sociedade, está infiltrada na religião, na política, na imprensa, nos meios de comunicação, na indústria, no comércio, no esporte,na arte, na literatura e também tem grande fluência na educação. Políticos, cientistas, empresários, financistas, atores, religiosos, escritores, em toda a parte da terra, estão se tornando adeptos da Nova Era.
Também a Nova Era tem grande influência em instituições mundiais, como o Clube de Roma, Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Organização das Nações Unidas (ONU), maçonaria, instituições ecológicas e familiares, ONGs (Organização não-governamentais) etc.
As grandes partes dos países da Europa, da América do Norte e nos mais adiantados da Ásia, s ensinos perniciosos da Nova Era já circulam na rede escolar, principalmente entre as crianças. Nos currículos escolares o assunto aparece como Imaginação Criativa, Pensamento Criativo, Dinamização da Mente, Cultura Popular como folclore e outros. Nesses países, tal ensino começou pela teoria: texto, aulas, filmes, leitura. No Brasil e outros países do nosso hemisfério, este ensino criminoso, iniciando as crianças no ocultismo tenebroso começou pela prática; demonstrações e práticas ocultistas por visitantes convidados pelas escolas sem aviso prévio e sem esclarecimento sobre o que se trata. Também estão fazendo reuniões de iniciações com os alunos incluindo orações. Começam a aparecer os primeiros textos de forma sutil, como cartazes, panfletos, flâmilas, calendários, etc, tudo parece inofensivo, mas levando frases, termos, figuras, e sim bolos ocultistas, da Nova Era. Outra área pela qual esta forma de satanismo está atuando nas escolas e através da arte; dramatização, teatrinho, ballet, desenho, e música, como se tudo fosse natural. Contudo os maus espíritos estão por trás de tudo isso. Aqui a Palavra de Deus adverte: “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis, porque quem o saúda tem parte nas más obras” (2 Jo vv. 10,11). Saudar nos tempos bíblicos não era o mesmo que hoje. Envolvia cumprimentar, conversar com a pessoa e fazer amizade com ela.
O SINCRETISMO RELIGIOSO DA NOVA ERA
A Nova Era tem inúmeras práticas ocultistas e espíritas, as quais são condenadas pela Bíblia (Dt 18.9-14). A saber: Reencarnação, esoterismo, ufologia, ioga, meditação, transcendental, hipnose, clarividência, artes mágicas, e todos os ramos de adivinhação. Incorpora todo o sistema espírita, englobando também as doutrinas de Hare Krishna e da seita japonesa Igreja Seicho-no-lê. A Nova Era prevalece tão somente o seu sincretismo religioso incluindo as principais religiões, a saber: Espiritismo, Astrologia, Parapsicologia, Budismo, Catolicismo. Quem acompanha os últimos lances da Nova Era logo conclui que seu objetivo final é tornar-se uma religião mundial, dentro de uma nova ordem, controlando e dominando todos os países mediante sistemas unificados de governo, religião, economia, finanças, comércio e política. Isto está preparando o cenário do mundo para o governo do Anticristo, segundo o que está escrito na profecia bíblica em (Ap 13 e 17).
A NOVA ERA E O FUTURA DA HUMANIDADE
O perfil da sociedade pós moderna é que o homem está a deriva. A insegurança, a apreensão, a superpopulação da terra, as questões do meio-ambiente, a automação das grandes empresas, a injustiça social nos países pobres, desemprego, violência, pobreza, colapso na saúde pública e na educação, e outras crises mundiais, somando-se a isso o indiferentismo religioso e a cegueira espiritual (2 Co 4.4), são fatores que levam as massas a buscar segurança e felicidade sem Jesus Cristo o Salvador do mundo. O Diabo se aproveita da situação para oferecer solução através da saúde, educação e alimentação, mediante seus agentes.
As nações aguardam com ansiedade dias melhores. Os mentores humanos, dirigidos por Satanás, aproveitam-se da miséria do povo da violência, da fome, do desemprego e outras mazelas sociais, para oferecer o sonho de um mundo perfeito, onde haja paz, justiça, felicidade e compreensão. Só que, nesse programa, não há lugar para Deus, nem para seu Filho Jesus Cristo.
A tentativa de governar a terra não é nova. Alexandre Magno, o Grande, filho de Felipe II, rei da Macedônia, já lutava para conseguir o controle mundial, estabelecer uma só lei e uma só moeda. Construir um mundo unificado como o nome de Alexandrelândia. Hitler queria fundar o Terceiro Reich, fazendo da Alemanha o centro do mundo por 1000 anos. Napoleão Bonaparte tenta unificar a Europa, mas em vão. Agora, a Nova Era vem com propostas tentadoras. Quem não conhece as Escrituras Sagradas, cai facilmente nas artimanhas dos Nova Erinos.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que um futuro melhor e glorioso será no governo do Messias verdadeiro – Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o reino milenial de Cristo por mil anos, onde reinará a paz mundial para as nações (ver Is 9.6,7; 11.1-10; Ap 20.5,6; Cf Sl 72.1-20; Is cap 2, 8, 9, 11, 24, 30, 32, 35, 44, 49, 65; 59.16-18; 63.1-6; Jr 23.5-7; 33.14-16; Ez 36.16-18; caps 40-48; Zv 6.12-14; Dn 7.1-28; Mq4.1-4; Mt 25.31-32; 1 Co 15.24-28).
OS SIMBOLOS DA NOVA ERA
O presente século notabilizou pelo progresso no uso da imagem, nas publicações, nas películas, no vídeo e nos computadores isso na indústria, na educação, na ciência e nos divertimentos. O Diabo sabe tirar proveitos disto na propagação multifacetada da Nova Era, e nos símbolos místicos impregnados de influência maligna para orientar a mente humana. Esses símbolos representando princípios e poderes malignos são hoje largamente divulgados em embalagens industriais, logomarcas, roupas, etiquetas, comerciais da televisão, cartazes, imprensa, etc. um cristão deve saber reconhecê-los e deles se afastar. (ver 1 Co 6.12; 10.23).
Vejamos Alguns dos símbolos da Nova Eva:
1. O número 666. As Escrituras nos previnem desse símbolo numérico da Besta (Ap 13.1-8,18). O homem foi criado por Deus no sexto dia, e também foi-llhe dado seis dias para trabalhar. Logo, o 666 (o número 6 repetido três vezes), mostra que o Anticristo será o super-homem de Satanás, isto é, sua manifestação máxima aqui no mundo, em astúcia, engano, maldade, pecado, rebeldia, incredulidade, feitiçaria, vício, cevassidão.
2. O Arco-íris. Enquanto o Arco-íris natural tem 7 cores e relembra as promessas de Deus, o da Nova Era tem 6, apontando para o predomínio do humanismo na Nova Era. É produzido apenas pela metade e ainda é voltado para cima. Os Novo Erinos ensinam que este símbolo representa a ponte entre a alma humana e “a grande mente Universal” (Lúcifer).
3. Esfera com os dois desenhos de seres vivos. Representando dois espíritos – o do homem e o do mal ( um preto e outro branco) são duas metades que eles chamam de Yin Yang e dizem que é “equilíbrio entre o bem e o mal que sempre existirão”. Este é um dos símbolos mais comuns, que aparece muito em brinquedos, roupas, muros, impressos. Ora segundo a Bíblia, o bem, a justiça, o direito, a verdade, o amor e a paz, da parte de Deus, por Cristo, prevalecerão afinal (1 Co 15.24-26; Ef 1.21, 22; 2 Pe 3.13), e não o bem e o mal juntos.
4. A cruz de Nero num círculo. Representa a paz universal que virá através da Nova Era. Essa falsa paz já começou a ser o assunto do dia do estadista e da imprensa, com a queda do Comunismo como regime de tirania, opressão, intolerância e força. O tema atual das conferências internacionais é a paz, a redução de armas destruidoras, redução de exércitos, fechamento de nuclear. É o que o apóstolo Paulo diz em 1 Ts 5.2: “Quando disserem : Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão”. Paz, humanamente falando, é a ausência de guerra; é, pois um estado. Segurança envolve tropas e armas. Dores de parto. Certamente é uma alusão as últimas dores; isto é, os últimos sinais precursores da vinda de Jesus, uma vez que o texto afirma: “Então lhes sobrevirá repentina destruição”.
Quanto aos primeiros sinais da vinda de Jesus, ele os mencionou sob a figura da mulher grávida, em Mt 24.8; Mc 13.8. Daí, a paz à que se refere a Nova Era, não é a paz que Cristo dá. A paz de Cristo não é a mesma que a do mundo (ver Jo 14.27).
5. A cruz com laço. É uma cruz com um tipo de laço no topo da haste vertical. Este símbolo, juntamente com o do unicórnio, falam de libertação sexual como coisa natural e normal entre pessoas solteiras e casadas, fato que não é segredo entre os adeptos da Nova Era. É verdade que muitos não praticam, devido as restrições, leis e compromissos, mas apóiam esta filosofia de vida que eles mesmos chamam de Nova Moralidade.
Para os incautos e desavisados, a impressão que dá é que se trata de algo bom, desejável, e sanador para a família, mas é exatamente o contrário: é arruinador da família.
6. Nó com três alças. Essas alças como parte do nó, não têm princípio, nem fim. Representam as três raças-troncos originais e países descrentes unificados sob um só governo mundial, pois essas três raças constituem hoje a humanidade: os semitas, os camitas e os jafetitas (Gn 9.18, 19, 25-27). Os jafetitas povoaram a Europa e são os povos mais desenvolvidos até hoje: “Alargue Deus a Jafete”, v. 27. Os semitas foram os povos da religião, da fé; deles destacaram-se os judeus, donde procedem a revelação divina e o Salvador do mundo: “habite (Deus) nas tendas de Sem”, v. 27. Os camitas povoarem originalmente parte da Ásia; depois emigraram de vez para África. Foram povos servis: “seja-lhe Canaã por servo” Canaã foi o filho de Cam, que procedeu mal com seu pai, faltando-lhe com respeito. Ele saiu de cena e seu filho Canaã é citado como o progenitor dos povos camitas.
Os cientistas políticos da Nova Era, de maneira sutil, mas eficaz, estão aos poucos manipulando esses povos todos, através da diplomacia, do dinheiro, do intercâmbio escolar, da tecnologia e de projetos os mais atraentes, visando o objetivo final de que já falamos. Em Ap 16.13.14 as Sagradas Escrituras mostra que tais coisas acontecem: demônios que lidam como lideres e massas a serviços de Satanás. Só o efeito parece, mas a causa não.
Refutação bíblica. As escrituras falam de uma nova era no livro profético de Isaías 2.2-4; 11.1-10, e em muitas outras passagens bíblicas. É o que chamamos Milênio (Ap 20.4-6). Um período de mil anos em que o Senhor Jesus Cristo reinará na terra juntamente como sua Igreja. O cronograma divino, exarado nas Escrituras, revela que nossa dispensação terminará com a vinda de Cristo nas nuvens para levar seu povo ( 1 Co 15.51-56; 1 Ts 4.13-18).
Depois disso começará o período sombrio da Grande Tribulação tempo de angústia tal qual nunca houve desde o princípio do mundo (Mt 24.21). A grande Tribulação, que terá uma duração de sete anos, terminará com a munifestação pessoal visivei de Cristo (Mt 24.29-31; Ap 19.11-21). Um estudo cuidadoso do texto do livro do profeta Isaías caps. 2 e 11, revelará o futuro glorioso do planeta Terra. As expectativas da humanidade serão, então, cumpridas por Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores (1Tm 6.15; Ap 19.16). Amém. Glória Jesus! Aleluia!
CONCLUSÃO
A bendita esperança da Igreja não está aqui no mundo, mas na Segunda Vinda do Senhor (Tt 2.13) e no Novo Céu e Nova Terra (Ap 21-22). Aleluia!












19
CIÊNCIA CRISTÃ

HISTÓRIA
O que é a Ciência Cristã? É uma mistura de filosofia, sistema de cura e religião. Não tem nada de ciência e nem de cristianismo bíblico. Esta seita foi fundada por Mary Baker Eddy em Boston, EUA em 1866. Ela nasceu em julho de 1821, numa fazenda de Bow, Estado de New Hampshire, EUA.
A seita se expandiu para vários continentes do mundo como América, África e Ásia. Além da América do Norte nos Estados Unidos se expandiu também para a América do Sul como Brasil, Argentina, Chile, Peru, Uruguai e Venezuela e até em Guiné na África.
A administração da seita agora está a responsabilidade de uma junta diretiva, seguindo as leis escritas pela Srª Mary Bakes Eddy.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Bíblia. Srª Eddy colocava em dúvidas certos textos da Bíblia Sagrada. O manual da Srª Eddy é considerado superior à Bíblia.
Refutação bíblica. A Bíblia é divinamente inspirada (2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.21). A própria Bíblia exalta os mandamentos de Deus (Sl 119). A Bíblia condena outras escrituras (2 Pe 3.16; Gl 1.8,9).
2. Anjos. A Srª eddy afirmou: “Anjos são puros pensamentos vindos de Deus, alados de verdade e amor, seja igual for sem individualismo...”
Refutação bíblica. Os anjos são criaturas espirituais que servem a Deus e ajudam os homens (Gn 19.1; Mt 28.2-4; Hb 1.6-14; Jd v.6).
3. Deus. Afirmam que Deus é tudo em todos: Deus é mente, espírito, alma, princípio, vida, verdade, amor, incorpóreo, divino, supremo, infinito.
Refutação bíblica. A ciência cristã define Deus como uma idéia panteísta: “Deus é tudo e tudo é Deus.”Mas a Bíblia diz que Deus é o criador (Gn 1.2; Sl 8.3-9; Cl 1.15-17) e a criação é a criatura (Sl 19.1).
Existem corpos celestes e corpos terrestres (1 Co 15.38-41; Jo 3.6; 2 Co 5.6).
4. Trindade. Negam a Trindade Divina, pois sugere um politeísmo.
Refutação bíblica. A Trindade está presente nas Escrituras Sagradas (Gn 1.1,26; 11.7; Nm 6.24-26; Is 6.3; Zc 1.3; Mt 3.16,17; Lc 4.18; Jo 16.13-16; 2 Co 13.13; ef 4.5,6; Tt 3.4-7; 1 Pe 1.2; 1 Jo 5.7; Jd v. 20,21; Ap 4.8).
5. Criação. Negam a criação, pois Deus é tudo em todos, então não poder ser o criador.
Refutação bíblica. A Bíblia já começa provando que Deus é o Criador (Gn 1.1). A criatura foi criada por Deus, e é ela quem revela o Criador (Sl 8; 19.1-40).
6. Vida futura. Negam a existência do céu, inferno, nem juízo para os cientistas cristãos.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que há vida futura (Hb 9.27; Ap 20.11-15; 21.1-7). Jesus Cristo ensinou sobre o céu e o inferno (Mt 22.13; 25.30.46; Lc 23.43; Jo 11.25). O apóstolo Paulo ensinou sobre a vida futura (Fp 3.20,21; 2 Ts 2.8,9).
7. Ordenanças. Eles não realizam nem o batismo e nem a ceia do Senhor. Para os cientistas cristãos, o batismo é “purificação pelo espírito e submissão no espírito”. A ceia não é necessária, uma vez que o sacrifício de Cristo não tem validade.
Refutação bíblica. Para os cristãos tanto o batismo quanto a ceia são atos simbólicos das verdades espirituais e fundamentais da fé cristã. Batismo em águas (Mt 3.13-17;28.19,20; Jo 1.26,28,31,33; Rm 6.1-10; At 2.38; 8.16; 10.48; 19.5). Santa ceia (Mt 26.24-30; 1 Co 11.23-28).
8. Oração. Para a Srª Eddy Deus não sofre influência por parte do homem; o desejo é oração e não precisa de expressão audível.
Refutação bíblica. Jesus aconselhou os discípulos a orarem (Lc 11.1-4; Mt 6.5-13; 7.7-11). Jesus orou muitas vezes (Mt 26.39-44; Lc 6.12).
9. Jesus Cristo. Afirmam que Deus é indivisível, e uma porção dele não pode entrar no homem. Jesus foi um homem do primeiro século e demonstrou o Cristo, idéia divina de Deus. A Ciência Cristã nega a deidade de Jesus Cristo, bem como sua natureza humana, seus sofrimentos, sua morte, sua ressurreição e ascensão.
Refutação bíblica. Jesus Cristo encarnou (Lc 1.30-35; Mt 1.18-23; Jo 1.1,14). Não há separação entre Jesus e Cristo. Jesus Cristo é Deus (1 Jo 5.20). Jesus como homem possuiu características do ser humano: sentiu fome, sede, sono e cansaço (Mt 21.18; Mc 4.38; Jo 4.6; 19.28). Sofreu, chorou, angustiou-se (Mt 26.37; Lc 19.41; Jo 11.35; Hb 13.12) e passou pela agonia da morte.
Jesus Cristo é o perfeito homem e perfeito Deus (1 Tm 2.5; Cl 2.9).
Jesus morreu por nossos pecados e ressuscitou (Is 53.1-10; Ef 1.7; Gl 1.1-8; Hb 9.14-28; 1 Ts 1.10; 1 Co 15.3,4).
10. Homem. Eles afirmam que o homem foi, é e sempre será perfeito, sendo incapaz de pecar. O homem é a idéia de Deus – bom e fora do alcance do mal.
Refutação bíblica. A Bíblia Sagrada diz que Deus criou o homem perfeito (Gn 1.26,27; 2.7; Ec 7.29), mas o homem pecou (Gn 3; Rm 3.23; 5.12).
11. Pecado. Afirmam que o pecado é uma ilusão da mente mortal.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina categoricamente a existência clara do pecado e afirma que todos os homens o cometeram (Rm 3.23; Rm 6.23; 1 Jo 1.8-10; 5.17-20).
12. Satanás. Ensinam que Satanás não existe, sendo o mesmo que mentira, erro e o mal.
Refutação bíblica. Jesus Cristo cria na existência de Satanás (Jo 8.44; Mt 4.1-11). Os apóstolos ensinavam a existência de Satanás (1 Pe 5.8,9; Tg 4.7; Ap 20.10).


CONCLUSÃO
Negar as Escrituras é negar a Deus. Negar as doutrinas da Bíblia é negar a salvação e eternidade com Cristo. O cristão em nossos dias deve está preparado para defender a sua fé.


















PARTE IV
SEITAS SECRETAS













20
MAÇONARIA
INTRODUÇÃO
A Maçonaria é uma sociedade fraterna, secreta, organização e religiosa. Ele tem templos, altares, orações, turíbulos, incensos, rituais simbólicos de purificação, reuniões regulares, cerimônias fúnebres e ministros oficiantes. Ela afirma que não é religião, entretanto procede como tal.
A Maçonaria ensina que todas as religiões são boas, porém a literatura maçônica rejeita a morte expiatória de Jesus como único meio de salvar a humanidade. Os maçons ensinam que a salvação não depende da fé em Deus, mas das boas obras. Um crente que se diz maçom, ou ele não é maçom, ou ele não é cristão, pois um exame imparcial mostra que os dois se excluem mutuamente.
A Maçonaria é antibíblica, deísta, humanista e sincretista.

HISTÓRIA

A Maçonaria surgiu no século XVII. Os pedreiros livres da Inglaterra admitiram como membros honorários nas suas associações de pedreiros, gente da nobreza, do clero e outros profissionais liberais.
Em 1717 foi fundada a grande loja de Londres. No início os princípios foram: tolerância religiosa, fé no progresso da humanidade, fé em Deus, um relacionamento que excluiu formas exteriores da religião como Igreja, aversão contra sacerdócio, e a fé em milagres.
Os grandes autores da Maçonaria: Jorge Lira e Alberto Pires, dizem que tem o seu início nas religiões místicas usando os símbolos e ensinos principais do mesmo. Isto quer dizer os ensinos ocultos de Babilônia.
Alguns dizem que a Maçonaria começou com a construção do templo de Salomão, mas está sem base e sem documentação qualquer.
SUAS PUBLICAÇÕES
Há muitos livros a venda nas bancas e livrarias escritas pelos maçons.
A ESTRUTURA DA MAÇONARIA
É organizada em ritos sendo estes divididos em graus. O rito escocês tem 33 graus. O rito York tem 10 graus. Ao chegar o grau 3, o maçom escolhe o rito escocês ou o de York.
1. Juramento. Há um juramento especial para cada grau. O maçom jura não revelar coisas que ainda nem conhece. O sincretismo maçom faz do adepto um indivíduo fechado e sem mínimas condições de esclarecer determinadas situações.
Refutação bíblica. (Ver Mt 5.14-16; Tg 5.12).
2. O ritual de iniciação. O aprendiz veste com roupas especiais e com uma venda nos olhos é conduzido à porta do templo onde afirma ser um profano que está vindo para a luz da Maçonaria. Pode um crente fiel dizer isto?
Refutação bíblica. As Sagradas Escrituras refutam com muita precisão (Jo 8.12; 18.20; Ef 5.11-14).
3. Símbolos. Usam instrumentos de pedreiros e arquitetos junto com aqueles usados pelos sacerdotes do Velho Testamento. Dizem eles:
a) O Delta, triângulo que tem no centro um olho que representa todos os atributos da divindade.
b) O Sol e a Luz representam as forças do sumo criador e estão ao lado do delta.
c) O Esquadro representa a moralidade.
d) O Nível a igualdade.
e) O Prumo a retidão.
Refutação bíblica. A Bíblia refuta (ver Lv 26.30; Nm 33.52; Is 44.9; Ez 6.4)
4. O culto. Dizem que o verdadeiro culto a Deus consiste nas boas obras. No ritual para o candidato a mestre; o venerável abre e encerra o trabalho em nome de Deus e um padroeiro. Como podem ligar o nome de Deus e os de um santo padroeiro?
A Bíblia diz que o verdadeiro culto é apresentar-nos santos diante de Deus – um culto racional. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1), aqui “culto” significa adoração a Deus, e “racional” significa razão. (Ver ainda Gn 4.4; Sl 115.4; Is 42.8).
5. As orações. Não as fazem em nome de Jesus como ensina a Bíblia (Jo 14.13).
6. Cerimônias fúnebres. Há três cerimônias: na loja, numa igreja ou residência, e no cemitério. Em todas elas a salvação pelas obras. É enfatizada que implica no fato de crer que o adepto da maçonaria está salvo sem Cristo e seu sangue expiador (Jo 10.1-9).
Refutação bíblica. As Escrituras refutam (ver Jo 10.9; 14.6; Ef 2.8-10).
7. Fraternidade. Os maçons pregam a comunhão entre todas as pessoas. Exige que se jure solene fraternidade entre os seus adeptos.
Refutação bíblica. As Sagradas Escrituras dizem que não pode haver comunhão entre a luz e as trevas, e Deus proíbe o julgo desigual com os infiéis e ordena que saiamos do meio deles (1 Co 15.33; 2Co 6.14,15).
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Deus. Na maçonaria Deus é chamado o grande arquiteto do universo, e aceitam qualquer nome para Deus como: Alá, Buda, brama, krhisma, zumbi e outros. É devido à sua herança histórica, que os símbolos místicos da maçonaria são de instrumentos de construção: compasso, régua, esquadro, nível, prumo etc. De fato o nome de Deus é mencionado, inclusive nas orações rituais, mas na realidade o deus a que se refere é outro.
Refutação bíblica. (Ver Dt 10.17; 2 Sm 7.22; Is 45.5).
2. Jesus Cristo. Afirmam que Jesus dos doze aos trinta anos viveu no Himalaia; com os monges do Tibete; sendo ali conhecido por profeta Issa. Isso significa abandonar a verdade eterna da palavra de Deus e seguir fábulas e invencioníces pagãs forjadas pelo Diabo.
Refutação bíblica. Nesse período, o menino Jesus, esteve aprendendo o Pentateuco como todo menino judeu, a partir de 8 anos de idade, Jesus como homem aprendeu a ler (Lc 4.16) e escrever (Jo 8.6), e também sua profissão de carpinteiro (Mt 13.54,55; 11.29; Lc 2.40,49,52). Esta é a verdade indubitável e não fábulas artificialmente compostas a respeito de Jesus (2 Pe 1.16).
3. A Salvação. Lá não se fala da necessidade de salvação, transformação, regeneração agora. O melhoramento do ser humano vem aos poucos, e por fim parte daqui com a falsa esperança de fidelidade no mundo além.
Refutação bíblica. Mas Deus declara que a salvação é agora, e ela começa aqui (Lc 19.5-9; 2Co 6.2). o céu será a sua continuação, já em plenitude. Ver o agora de Deus quanto à salvação da alma (At 17.30; Hb 3.15; Lc 19.42; 19.9; Pv 22.19; Dt 11.26-28). A maçonaria ensina o que a vida moral irrepreensível é suficiente, mas Deus nos diz que nossas obras de justiças são como trapos de imundícies para nos salvar (Is 64.6; Tt 3.5; Rm 7.18; Jo 15.14-16). Isto é um engano diabólico crer em todas as religiões baseadas nas boas obras, por ser um moralista pensando que está tudo bem diante de Deus. Deus não é contra a moral do Cristão (Mt 5.16), mas contra as filosofias pagãs e ideologias religiosas.
4. Trindade. A maçonaria não crê na Trindade Santa.
Refutação bíblica. No Velho e Novo Testamento apresentam a Santíssima Trindade. (Ver Gn 1.1,26; 11.7; Is 6.3; Mt 3.16,17; 28.19; Lc 3.21,22; 2 Co 13.13; 1 Pe 1.2).
OUTRAS CARACTERÍSTICAS

1. Segredos. Só de símbolos, alegorias, ritos, cerimônias, sinais de identificação, doutrinas filosóficas ou dogmas religiosos. Uns vem do Judaísmo, do paganismo babilônico e egípcio. A mistura é semelhante às sociedade espiritualistas.
2. Religião. Os maçons dizem que a Maçonaria não é uma religião e sim uma sociedade religiosa. Os grandes escritores maçônicos chamam Maçonaria de uma religião, um culto em que todos os homens bons podem unir...e sua entrada na loja se tornou, simbolicamente, seu renascimento.
3. Mulheres. Dizem que são excluídas por tradição somente. Existe uma Maçonaria feminina em alguns lugares.

OS JURAMENTOS DA MAÇONARIA

A pessoa que entra na Maçonaria tem que fazer juramentos sem saber quais são. É dito que tais juramentos não farão conflitos com sua família, com seu país e com seu Deus. A lei de Lv 5.4-6,10 ensina a cerca de juramentos e a necessidade de quebrá-los (desfazê-los). O juramento oculto é pecado e tem que ser renunciado.
O crente tem que renunciar qualquer juramento que é pecaminoso e contra as Escrituras. Segue 10 razões para desfazer (renunciar) os juramentos da Maçonaria:
1. Jurar por Deus de seguir uma doutrina que Deus chama de falsa e pecaminosa. Exemplo: Deus é o Pai de todo mundo.
2. Jurar e aceitar que a salvação e o galardão no céu vem através de boas obras do homem.
3. Jurar que Jesus Cristo é um de muitos profetas bons no mundo. É o resultado de crer que todas as religiões conduzem o homem até Deus.
4. Jurar silêncio na loja e não falar de Cristo quando Deus nos mandou testemunhar de Cristo.
5. Jurar que chegou à loja em ignorância espiritual e trevas moral, quando o crente realmente é filho da luz e a luz do mundo.
6. Jurar por coisas falsas no nome de Deus, a pessoa profana o nome de Deus.
7. Jurar falsamente que o Deus da Bíblia é igualmente presente em todas as religiões.
8. Jurar que o culto verdadeiro da loja pode ser oferecido a Deus sem Jesus como Mediador.
9. No juramento maçônico a pessoa apresenta um evangelho falso para os membros que esperam chegar ao céu através da maçonaria.
10. O maçom jura que podem mutilar o corpo dele se ele revelar os segredos maçônicos. 1 Co 6.19-20 diz que o corpo do crente é o templo do Espírito Santo e assim pertence a Deus e não aos maçons.

CONCLUSÃO

Os adeptos da maçonaria são aqueles da alta sociedade, as não deixa de ser perigoso para a Igreja. Precisamos estar cheios do Espírito Santo e de sabedoria para ganharmos estas vidas para Cristo (PV 11.30; 24.11,12; Jd v.23).





















21
ROSACRUCIONISMO

INTRODUÇÃO
O Rosacrucianismo é uma fraternidade secreta organizada, muito parecida com a Maçonaria, sendo mais antiga.
O Rosacrucianismo é uma religião antibiblica, deista, humanista e sincretista.
HISTÓRIA
O amor (Antiva e Mistica ordem Rosacruz). É mais antiga que a Maçonaria. É mais esotérica e dada ao ocultismo. O nome Rosacruz, um lendário cidadão alemão que muito teria promovido a ordem, lá pelo século XIV ou XV. Dizem que seu primeiro patrono foi o famoso farol Amenotepe IV, cerca de 1350 a. C.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. A salvação. O Rosacrucianismo ensina constantemente que a vida moral irrepreensível é suficiente.
Refutação bíblica. . Mas Deus nos diz que nossas obras de justiça são como trapos de imundice para nos salvar (Is 64.6; Tt 3.5; Rm 7.18; Jo 15.14-16). É um trágico engano de Satanás, a pessoa crer que todas as religiões são boas, e baseando nisso, ser um bom moralista e achar que tudo está bem diante de Deus. Deixamos claro que não temos nada contra o Rosacrucianismo quanto à moral, mas quanto às ideologias religiosas.
2. Jesus Cristo. O Rosacrucianismo afirma que Jesus foi um espírito humanamente evoluído assim como Buda. Isto é descrever na Bíblia que afirma que Jesus é Deus (Mt 1.21; Hb 1.8); é chamar Deus de mentiroso, pois de Jesus ele disse: “Este é o meu Filho amado” (Mt 3.17. 1 Jo 5.9,10).
3. O homem. Os rosacruzes afirmam que o homem passa por este período de renascimento. Em cada período desses, ele evolui um pouco mais. Ao chegar ao último período o homem será divino. Noutras palavras isso é reencarnacionalismo espírita.
Refutação bíblica. Foi com esta mentira que a serpente tentou a Eva no Éden: “Séries como Deus” (Gn 3.5).
UM CRISTÃO PODE SER ROSACRUZ?
Se uma pessoa for crente e um rosacruz, melhor seria pela infinita misericórdia de Deus, porém, com grandes perdas. Não podeis servir a dois senhores (Mt 6.24).
Imagine um crente a vontade de rosacruz. Vejamos o que diz a Bíblia sobre isso em (2 Co 6.14; Am 3.3; 2 Cr 19.2; Ne 13.3; Sl 106.35; 119.63; 1 Co 15.33).

CONCLUSÃO

Admoestação do apóstolo São Paulo foi o seguinte: “Aqueles que cuida estar em pé, olhe não caia” (1 Co 10.12).













22
TEOSOFISMO
HISTÓRIA
O moderno sistema teosófico foi fundado por Helena Petrorna Hahh de Blaratsky (1831-1891), na cidade de Nova Yorque, Estados Unidos em 1875.
Mas afinal, o que é o Teosofismo? Originalmente o termo “Teosofismo” já era usado antes de Cristo como “a sabedoria referente a Deus e as coisas divinas”. Teosofismo aqui diz respeito a um sistema de pensamento sincrético que reúne religiões, filosofia e ciência.
O movimento chegou no Brasil em 1919 com o nome Sociedade Teosófica, filiada a Sociedade Teosófica mundial, com sede em Adyar, na índia, e a Sociedade Teosófica Brasileira de Eubiose, fundada em 1921, por Henrique José de Souza, com sede em São Lourenço no Estado de Minas Gerais.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Deus. O ensino Teosófico sobre Deus é panteísta. Deus é tudo e tudo é Deus. Deus identifica-se com tudo, está em toda a parte visível ou invisível. Deus não é separado da matéria, dos homens, criaturas ou natureza.
Refutação bíblica. A Bíblia nos apresenta Deus criador de todas as coisas. Isso significa que Deus é o Criador da matéria. Deus de forma alguma poderia ser matéria, a matéria é perecível e Deus é eterno (Sl 90.2). Deus é Espírito (Jo 4.24; 2 Co 3.17) e a matéria não. Deus criou todas as coisas (Gn 1.1; Ne 9.6; Sl 102.25;104.5; Is 40.28; 45.12; At 14.15).
2. Trindade. Explicou a Trindade, que para eles é apenas um nome, da seguinte forma: Deus é força, sabedoria a atividade. A soma dessas pessoas mais a matéria é Deus, significa que Deus no sentido espiritual tem três pessoas: força, sabedoria e atividade. No sentido material, tem quatro, sendo a matéria a quarta pessoa.
Refutação bíblica. As Escrituras dizem que há um só Deus e Deus é um só (Dt 6.4; 1 Co 8.6; Ef 4.6). A Bíblia, entretanto, ensina que cada pessoa da Trindade é Deus absoluto em toda a sua plenitude. A Trindade, por tanto, é a união de três pessoas distintas em uma só Divindade, e não em uma só Pessoa, pois a unidade de Deus é composta e não absoluta.
Um só Deus em três pessoas e não em uma só pessoa.
As três pessoas distintas que a Bíblia refere é: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (Mt 28.19), e não força, sabedoria e atividade.
3. Reencarnação. Aderem a doutrina da reencarnação que é a evolução do espírito que habita o corpo. Através do processo de reencarnação é feito o aperfeiçoamento da alma, que chega a natureza divina, sendo igual a Deus. Durante o período de aperfeiçoamento o homem habita um período no céu que eles chamam DEVACAM ou Terra dos deuses, onde descansa do seu trabalho. O aproveitamento do descanso nesse lugar depende da capacidade que cada um terá em usufruí-la. Mas tarde ele retorna à terra para dar o ciclo no processo de aperfeiçoamento.
Refutação bíblica. Aceitar a doutrina da reencarnação é negar a morte salvadora de Cristo. É fácil para muitos aceitar a reencarnação porque lhes permite ter uma vida de pecados sem preocupação com uma condenação eterna. Podem viver de maneira que bem entenderem, pois o processo de reencarnação irá purificar suas almas. Não é isso que a Bíblia ensina. A Bíblia diz que todo homem terá que prestar contas a Deus dos seus atos, depois da morte existe um julgamento, uma sentença para cada homem e nada poderá mudar essa sentença de Deus.
Enquanto em vida o homem pode aceita a salvação oferecida por Cristo, enquanto em vida o homem pode fazer sua escolha, depois da morte segue o juízo (Hb 9.27).
A reencarnação é uma mentira diabólica para cegar o homem impedindo-o de aceitar a salvação em Cristo.
Depois da morte o homem estará diante de Deus. O salvo com Cristo, o ímpio no inferno (Lc 16.22-29; Fp 1.21-23; Hb 9.27; Ap 14.13).
4. O homem. Acreditam que o homem é uma parte da divindade embutida na matéria. Dizem que o homem tem dois corpos, um material e outro espiritual. O corpo natural é constituído de três partes.
a) O corpo físico duplamente constituído-movimento e ação (AURA);
b) O corpo astral – são as emoções e desejos;
c) O corpo mental, que se ocupa do pensamento.
Essas partes do corpo têm relação com seus respectivos mundos (Físico, Astral e Mental). O campo do mundo astral é invisível, onde habitam as almas desencarnadas. O homem entra no mundo astral quando dormindo ou em transe deixa o corpo físico. O corpo mental é considerado o mais importante, pois pode habitar no mundo mental que corresponde ao céu, habitado pelas “devas”, os anjos que já foram aperfeiçoados no mundo astral.
Os homens “divinos feitos perfeitos” podem habitar no céu ou nos “montes sagrados” do Tibete. São chamados de “mahatmas”, mestres, sábios. Há um chefe acima de todos os “mahatmas” chamado “Supremo Mestre”. Quando este se encarna, temos o nascimento de um Cristo. Assim sendo, de acordo com o ensino Teosófico, todo homem pode ser um Cristo em potencial.
Acreditam na Lei do Karma e no aperfeiçoamento da alma através da reencarnação. Cria uma estória absurda para a criação e desenvolvimento da humanidade, que segundo eles está na terceira raça-tronco. Cada raça dessas teve várias sub-raças. Por sua vez, cada sub-raça levou muitos milênios para dar lugar a seguinte.
A primeira raça humana foi a “Lemúria”; a segunda, a “Atlante”, e a terceira e atual é a “Ariana”. A humanidade atual é a quinta sub-raça, chamada “Teutônica”, provenientes todas da raça-tronco “Ariana”. Como cada sub-raça existe com um Cristo.
A atual raça-tronco está dividida: Buda, na Índia (1ª sub-raça); Hermes, no Egito (2ª sub-raça); Zoroastro na Pérsia (3ª sub-raça); Orfeu, a Grécia (4ª sub-raça) e Jesus, na Palestina (5ª sub-raça). Como cada sub-raça promove uma contribuição especial a humanidade, a sub-raça atual (5ª) tem por objetivo prover o homem intelectual. A da próxima será prover o homem espiritual.
Acreditam que a humanidade tem mais de 18 milhões de anos e possuem um mapa do mundo de 18 mil anos atrás, que dizem ter recebido dos “devas”, deles provém a origem da história da raça “Atlante” que habitou o continente do mesmo nome por 800 mil anos. Esse continente ocupava parte do atual leito do Oceano Atlântico. Outro continente, o “Lemúrio”, situava-se entre a Índia e Austrália. Aprederam, também por meios ocultos, que há 11.500 anos os referidos continentes foram sub-mersas, em face de uma grande catástrofe, matando 64 milhões de pessoas.
Refutação bíblica. Embora com muito enfeite essas “histórias” não têm nada haver com a realidade que a Bíblia nos apresenta sobre o homem, sua criação e destino, e a origem do mundo.
O homem não é parte da Divindade (Jó 7.17; 25.4-6; Sl 8.4; Is 40.22). Deus criou o homem de natureza biforme: material – corpo e imaterial – alma e espírito (Gn 2.70). A Bíblia apresenta a tríplice constituição do homem (1 Ts 5.23; Hb 4.12).
O homem foi criado por Deus (Gn 1.26; 2.7; 5.2; Dt 4.32; Jó 33.4; Sl 8.5; 100.3; Is 51.13; Ml 2.10; At 17.28). O homem é pecador e seu coração é mau (Sl 51.5; Ec 8.11; 9.3; Jr 17.9; Mc 7.21; 2 Pe 2.14). Sem a graça salvadora de Jesus o homem está perdido, condenado ao inferno (Is 53.4; Mt 8.16,17; Jo 3.14-16; 6.67-69; 10.9-11; At 4.12; Rm 5.5-11; 1 Co 15.3,4; 2 Co 5.14,15; Ap 5.9). O mundo e tudo que existe foi criado por Deus (Gn 1.1; Êx 20.11; Ne 9.6; Jó 26.7; Sl 102.25; At 14.15; Ef 3.9; Hb 11.3).
Jesus Cristo é superior a Buda ou qualquer homem que seja (Fp 2.9-11). Jesus é o Filho de Deus e Salvador da humanidade (Lc 19.10; Jo 3.16, 17; 12.47; Rm 8.31,32). Jesus é criador de todas as coisas com o Pai (Jo 1.1-3).
CONCLUSÃO
Devemos combater as falsas doutrinas aberrativas desta seita à luz das Escrituras. Temos que ter cuidado para não sermos levados por estes falsos ensinos. Perserveramos na sã doutrina da Palavra de Deus.







PARTE V
OUTRAS SEITAS












23
BAHAÍSMO
HISTÓRIA
Foi fundada por Baha’ullah no Acre, Palestina no dia 21 de abril de 1863.
Expandiu-se para o Egito, França, Inglaterra e Estados Unidos. Hoje existem mais de 70 mil centros Bahá’is no mundo todo, formados por adeptos de todas as raças, classes sociais e procedentes de todas as religiões. Os dois principais templos estão na Rússia em Isgabad e Wilmente, Illnois nos Estados Unidos.
A seita chegou ao Brasil em 1° de fevereiro de 1921 com a bahaista Leonora Stilling Amstrong, considerada como a mãe espiritual da América do Sul. Foi implantado o bahaismo no Brasil, em Goiânia, através do casal Heshmat Pezerhkzad e Zia Peseshkzad, em 1969.
Existem bahá’is em Brasília, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Recife e Belo Horizonte, e também em outras capitais brasileiras.

SUAS FALSAS DOUTRINAS

1. Jesus Cristo. Afirmam que Jesus foi um profeta como Moisés, Maomé e Baha’ullah. É uma manifestação de Deus, sendo que o Baha’ullah é uma manifestação mais recente. A mensagem de Jesus Cristo foi excluída para sua época. Atual já não é o ponto de orientação para o mundo.
Refutação bíblica. Jesus Cristo deu a todos os crentes a responsabilidade de entregarem sua mensagem (Mt 28.19,20; Mc 16.15; At 1.8). Cristo não anunciou a vinda de nenhum profeta semelhante a Ele, mas sim a vinda do Espírito Santo (Jo 16.7). A Bíblia é clara quando afirma que os ensinamentos de Deus são para todas as épocas (Is 40.8; Mt 5.18; 24.35).
2. As Escrituras. O livro sagrado do Bahá’is chama-se Qitáb’Aqdás.
Refutação bíblica. O livro sagrado dos cristãos chama-se Bíblia vocábulo este que significa coleção de livros pequenos: “Bíblia” (Jo 21.25; 2 Tm 4.13; Ap 20.12). “Biblion”(Lc 4.17; Jo 20.30).
Escrituras ou sagradas Escrituras (Mt 21.42; Rm 1.2) Livro do Senhor (Is 34.16). A Palavra de Deus (Mc 7.13; Hb 4.12). Oráculos de Deus (Rm 3.2). O Livro (Êx 17.14; Dt 28.58) e a lei e os profetas (Mt 7.12; 5.7-14).
3. Religião. Admitem a união de todas as religiões sem que essas tenham que abandonar seus preceitos e doutrinas. Admite outros profetas de outras religiões e diz que todas as religiões são essencialmente iguais.
Refutação bíblica. Nem todos os caminhos levam a Deus. A Bíblia afirma que só há um caminho, Jesus Cristo (Jo 1.12; 3.16-18,36;14.6; At 4.12).
4. Pecado. Negam a existência do pecado. A única diferença entre os homens está no grau.
Refutação bíblica. A Bíblia retrata a realidade do pecado e retrata todos os homens como pecadores (1 Jo 1.8; 2.2; Rm 3.9,23; 5.12). Cristo é propiciação dos nossos pecados (1 Co 15.3; Hb 9.28; 1 Pe 2.24; 1 Jo 3.4,5).
5. Céu e inferno. O céu e o inferno são níveis de consciência e percepção espiritual. O céu é a proximidade com Deus e a capacidade de usufruir das graças do seu reino; o inferno é o estado de imperfeição e a incapacidade de sentir alegria espiritual, em face da ausência de faculdades espirituais.
Refutação bíblica. A Bíblia ensina claramente que o céu e o inferno são uma realidade e não um estado da consciência (Mt 5.18;21.25; 2 Pe 3.10). A Bíblia também afirma: Deus criou os céus (Sl 33.6; 12.25). O céu é a habitação de Deus (Mt 5.34; At 7.49; 1 Ts 4.16). Os salvos irão para o céu (2 Co 5.1; 2 Tm 4.18). Os ímpios irão para o inferno (Sl 9.17; Lc 16.23).
CONCLUSÃO
Na seita bahaismo não aceitam contribuições. Não aceitam também ajuda do governo. A seita é muito perseguida no Irã. Precisamos com sabedoria evangelizar estes adeptos para conduzir-los a salvação em Cristo.
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IGREJA APOSTÓLICA

HISTÓRIA

O movimento foi fundado por Eurico Mattos Coutinho na cidade de São Paulo em 1953.
Esse movimento se expandiu por todo o Brasil, contando com aproximadamente 300 congregações, tem mais de 25 mil membros.
O Templo sede fica em Tatuapé, São Paulo, onde é concentrado o trabalho no Brasil.
A seita obedece a seguinte hierarquia em ordem crescente: diáconos, presbíteros, pastores, bispos e primaz, que é o representante direto da santa vó Rosa.

SUAS FALSAS DOUTRINAS

1. Deus, o Pai, Deus o Filho e o Deus Espírito Santo. Crêem em Deus Pai, como sendo o único e verdadeiro Deus a quem adoram. O soberano Deus é apresentado por seu filho Jesus, pela santa vó Rosa – o Espírito consolador por Maria Santíssima e os santos e anjos dos exércitos celestiais.
Refutação bíblica. Cremos na Trindade Divina. Cremos que Jesus é Deus encarnado, o Filho de Deus que veio habitar conosco. Não aceitamos outros representantes de Deus. Podemos sentir o poder e a presença de Deus através da natureza, da pregação dos profetas e apóstolos, e através de Jesus Cristo. Podemos sentir a atuação de Deus pelo Espírito Santo em nossa vida (Sl 19.1; Hb 1.1,2; Rm 8.14-17).
2. O Espírito Santo. Consideram a santa vó Rosa como o Espírito Consolador, através de quem obtém conhecimento de suas doutrinas, entendimento e fé. Através de santa vó Rosa o povo apostólico, obtém a plenitude da graça de Deus.
Refutação bíblica. Cremos que o Espírito Santo é uma pessoa, é Deus, e manifestou-se após a ascensão de Cristo (Rm 8.26; Ef 4.29,30; At 5.4; Jo 14.26). Não há diferença entre o Espírito do Pai e o Consolador, como pretendem a seita apostólica (At 2.1-14; Jo 14.16,26; 16.7-15).
3. Salvação. Crêem na obra vicária de Cristo, entretanto acrescentam a intervenção da santa vó Rosa no processo atual da salvação, através do povo de Deus, isto é, a igreja apostólica.
Refutação bíblica. Cremos que nossa salvação está garantida mediante nossa fé em Jesus Cristo única e exclusivamente. Não há outro nome pelo qual devamos ser salvos (At 4.12; 1 Tm 2.5,6; At 13.39).
4. Juízo. Afirmam que o juízo de Deus se baseia nos atos bons e mau das pessoas. O fundamento legal do juízo de Deus, o Pai, é a doutrina revelada aos homens por duas vezes: por Jesus Cristo e pela santa vó Rosa. Para os apostólicos há os ímpios e os pecadores. Os primeiros são totalmente maus e os outros não são tão maus.
Refutação bíblica. O ser humano é julgado não por seus atos bons e maus, mas pela aceitação ou rejeição da salvação gratuita alcançada pela fé em Cristo. A Bíblia apresenta somente duas categorias de pessoas os que crêem em Jesus Cristo e os que não crêem em Jesus Cristo (Jo 3.16-21;11.25,26; Hb 9.27,28; 2 Pe 3.1-18).
5. Inferno. Afirmam que o inferno é aqui, lugar no meio dos espíritos maus e dos ímpios por eles dominados. Admitem um estado intermediário, mas negam o purgatório. Dizem que o corpo no inferno sofre dores, enfermidades, perturbações; a possessão dos espíritos maus é também inferno.
Refutação bíblica. A luz da Bíblia não aceitamos que o inferno seja aqui na terra e que os ímpios e espíritos maus formam um só corpo com Satanás. O inferno está reservado para o Diabo e seus anjos e todos aqueles que nesta vida rejeitarem o Senhor Jesus Cristo como seu único Salvador (Mt 25.41). Também não aceitamos que somente os crentes não possuam enfermidades, dificuldades, problemas; os crentes também os possuem (Mt 25.46; Mt 10.28; Gn 1.26-29; 1 Co 15.35-49).
6. Reencarnação. Eles não aceitam a reencarnação como os espíritos, mas aceitam a reencarnação de espíritos imundos que levam a pessoa à loucura.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que não há reencarnação, nem para purificação da alma, nem para loucura da pessoa (Hb 6.1-6;10.26-39).
7. Ceia. A ceia para a seita apostólica é sacramento, através do qual são alimentados e fortalecidos.
Refutação bíblica. Aceitamos o batismo e a ceia do Senhor como duas ordenanças deixados por Jesus Cristo (Mt 28.19,20; 1 Co 11.23-26), não como veículo para salvação, ou seja: sacramentos como ensina a seita apostólica.
CONCLUSÃO
É importante sabermos que esta seita realiza uma “obra missionária” pelo programa de rádio. Eles não realizam semimários. Os seus falsos ensinos são ministrados do púlpito da igreja sede. Não tem escola bíblica dominical.
A sobrevivência da seita é patrocinada pelas ofertas levantadas em todas as congregações, que são enviadas para a matriz ou sede.
Precisamos usar estratégias sábias para persuadir a estes adeptos a Cristo.













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MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL

HISTÓRIA

O fundador da Meditação Transcendental é Mahesh Prasad Warna, mais tarde conhecido como Maharish Mahesh Yogi. A seita foi fundada na Índia em 1958.
A sede da Meditação Transcendental fica na Suíça. Em fevereiro de 1983, Maharish visitou o Brasil pela quarta vez. O movimento afirma que há 2.500 meditantes brasileiros.

SUAS FALSAS DOUTRINAS

1. Deus. O Deus da seita é panteístico, e o objetivo do fiel é integrar-se plenamente à unidade divina. A divindade se identifica com o íntimo do homem e com o âmago de todos os seres.
Refutação bíblica. O Deus da Bíblia é pessoal (Gn 1.1; Is 64.8; Rm 8.15). Deus não está presente em todas as coisas; em vez disso, Ele criou todas as coisas (Gn 1.1; Sl 33.6; Hb 1.10).
2. As Escrituras. A Meditação Transcendental não se utiliza da Palavra de Deus, a Bíblia, mas baseia seus ensinamentos nas escrituras védicas. Seus escritos sagrados são as interpretações que Maharishi fez dos Vedas, principalmente o Bhagavad Gita, livros sagrados do Hinduísmo.
Refutação bíblica. Como cristãos, não menosprezamos os preceitos morais, éticos e espirituais contido nas Escrituras Sagradas, mas consideramos como nossa única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada (2 Tm 3.14-17; 2 Pe 1.17-21; Sl 119).
3. Jesus Cristo. Afirmam que a vida de Cristo não foi compreendida, por isso se fala de sofrimento associado à sua vida.
Refutação bíblica. Jesus mesmo predisse seus sofrimentos (Mt 8.31; Lc 9.22; Jo 3.14). Através dos sofrimentos de Cristo fomos resgatados de nossos pecados (Is 53.5; 1 Pe 2.24).
4. Reencarnação. Ensinam em caso o homem não consiga completa identificação com o absoluto, numa só existência terrestre, é lhe oferecida nova chance ou reencarnação, segundo a lei do carma.
Refutação bíblica. A Bíblia em nenhum lugar fala da esperança de volta daqueles que morreram, pelo contrário, assevera que os que morreram serão julgados e não podem mais voltar (2 Sm 14.14; Hb 9.27; Lc 16.30).
5. Salvação. Alegam que é o próprio homem quem se salva, através de seus esforços, meditações, abstrações e isolamento.
Refutação bíblica. Um dos ensinos mais claros da Bíblia é que o homem está perdido e precisa de salvação. Ele não tem condições de salvar-se a si, por isso precisa de um Salvador – Jesus Cristo (Sl 37.39; Jo 3.16; At 4.12; Lc 2.11).
CONCLUSÃO

A Meditação Transcendental tem o plano mundial em desejo de implantar o progresso nas sete esferas da vida humana: individual, governamental, cultural e educacional, social, ambiental, econômica e espiritual.
Portanto, levantemos com ousadia a bandeira do evangelho para proclamarmos as verdades e universais da Palavra de Deus a estes adeptos.











PARTE VI
A FALSA CIÊNCIA












26
EVOLUCIONISMO

INTRODUÇÃO
A teoria de evolucionismo é uma afronta contra o Deus Criador dos céus e da terra e de todas as coisas. Esta teoria é diabólica, tenta a fazer a não acreditar no Deus Criador.
O QUE É O EVOLUCIONISMO
É a hipótese que defende a mutabilidade das espécies levantada pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882).
HISTÓRIA
O evolucionismo teve origem pelo naturalista inglês Charles Robert Darwin (1809-1882) na Inglaterra, no século XIX.
A teoria do evolucionismo surgiu no ano de 1859 com a ”Origem das Espécies”, obra de Charles R. Darwin, a teoria da evolução dos seres vivos transformou-se em verdadeira crença universal no progresso sem fim da humanidade.
O primeiro que elaborou o estudo da evolução das espécies foi o cientista Lamark. Ele publicou suas idéias em 1801 e ampliou-as em 1809 e em 1815. Defendeu que todas as espécies inclusive o homem, derivam de outras espécies. Cinqüenta anos depois de Lamark, apareceu a obra “Origem das Espécies” de Charles R. Darwin.
AS OBRAS DE CHARLES DARWIN
Charles Darwin escreveu algumas obras, são elas: viagem de um naturalista ao redor do mundo (1838); A Origem das Espécies (1859); Pesquisas sobre Cirripedes (8anos) – 2 volumes (1851-1854); variação dos animais e das plantas no estado domestico (1868); a origem do homem e a seleção em relação ao sexo (1871).
O QUE DIZ A FALSA TEORIA DO EVOLUCIONISMO
1. Sobre a origem da vida. Segundo Charles R. Darwin, a vida surgiu ao acaso. Para ele, o primeiro organismo vivo teria surgido por uma causalidade há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Refutação bíblica. A Bíblia revela que a vida não foi obra do acaso, foi obra do Deus Criador (Gn 1.1; Sl 33.6; Ap 4.11).
2. Sobre as espécies. Afirma que os seres vivos estão sujeitos por várias mutações, transmitindo novas características a seus descendentes, dando origem as novas espécies.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que todos os animais vieram a existir conforme a sua espécie (Gn 1.11,12, 21,24).
3. Sobre a matéria. Ensinam que a matéria é eterna e preexistente. A partir desta idéia, eterna de processos naturais e por transformação gradual, os seres vivos vieram a existir.
Refutação bíblica. A Bíblia revela que Deus criou todas as coisas, ou seja, tudo teve um princípio. A maior prova é Gênesis 1.1. É bom lembrarmos que a matéria não é eterna e preexistente ela teve um começo. A palavra “princípio”, de Gêneses 1.1, não se refere à “eternidade passada”, porém significa o ponto inicial do tempo como o conhecimento. Portanto, fica claro que a matéria teve um início.
4. Sobre o homem. Ensinam que o homem evoluiu de uma ordem de seres inferiores, no mundo animal. Esta salvação resultou de sucessivas mudanças nas formas materiais, devido às forças latentes que existem na matéria. Deste processo evolutivo resultou no macaco, daí vendo a ser o homem.
Refutação bíblica. A Bíblia apresenta sete provas incontestáveis de que Deus criou o homem. Vejamos:
a) A primeira prova encontra-se em Gênesis 1.26,27. Aqui neste texto fala da ordem criativa da Santíssima Trindade: deus Pai, Deus Filho e Deus espírito Santo. O termo “façamos”, significa a participação triúnica da Deidade na criação do homem. A outra importância no versículo 27 é a palavra hebraica “barah” que significa “criou”. Deus fez o homem do pó da terra, porém sua criação foi ato direto e divino. O homem foi criado especial e distinto da vida vegetal, aquática e animal.
b) A segunda prova encontra-se em Gênesis 2.4-8. Neste texto em seu relato histórico, temos, além da criação do homem, também é descrito a origem da mulher. Na primeira prova se preocupou mais em identificar a ordem da criação e a decisão em criar o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.1-27), a segunda prova apresenta a sua efetivação (Gn 2.7).
Na segunda prova, podemos destacar em Gênesis 2.18-25, a formação da mulher. Depois de Deus ter criado Adão, Deus também criou Eva (Gn 1.27).
c) A terceira prova é que a origem do homem resultou de um ato criativo de Deus (Gn 1.26,27; 2.7).
d) A quarta prova é que o ser físico do homem também é resultado de um ato criativo de Deus, que utilizou a matéria já existente o “afar” no hebraico, que significa “pó da terra” (Gn 2.7).
e) A quinta prova é que o homem, hoje, tem a mesma estrutura física e espiritual do dia em que foi criado; corpo, alma e espírito (Gn 2.7; 1 Ts 5.23; Hb 4.12).
Deus criou o homem com uma biforme natureza: material e imaterial. A material (o corpo) foi formado do pó da terra (Gn 2.7) e a imaterial (a alma e espírito), foi outorgada diretamente do Criador. O sopro de Deus nas narinas do homem deu-lhe a vida física e a espiritual.
A vida material do homem é representada pelo corpo, e a vida imaterial e representada pela alma e espírito.
O corpo é a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra (Gn 2.7).
O corpo sem a alma é inerce. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. O espírito é o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo pensador cristão disse: “o corpo, a alma e o espírito constituem a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus.”
O homem foi criado por Deus com faculdades diferentes: no corpo são cinco faculdades: visão, audição, olfato, paladar e tato. Com essas faculdades possibilita o homem ter contato com o mundo externo. Na alma são três faculdades: intelecto, sentimento e vontade. O intelecto é a parte da alma que pensa, raciocina, decide, julga e conhece. No intelecto manifesta a imaginação, memória e a razão. Com a imaginação idealizamos e projetamos. A imaginação é um processo do pensamento que habilita o homem a construir imagens, mediante o raciocínio. Com a memória guardamos no cérebro os fatos passados e presentes. A memória retém o conhecimento adquiridos e os traz à nossa lembrança. Com a razão pensamos, julgamos e compreendemos as relações entre as coisas, diferenciamos entre o verdadeiro e o falso, o bem e o mal.
O sentimento faz o homem um ser emotivo. O homem sente emoção, alegria, gozo, paz, prazer, tristeza, descontentamento, pesar e dor.
A vontade se expressa como resultante das influências do intelecto e dos sentimentos. A vontade não isoladamente. Não existe vontade livre ou independente. A vontade obedece às forças emotivas e intelectuais da alma.
Com essas faculdades da alma, o homem tem contato consigo mesmo.
No espírito são duas faculdades: fé e consciência. Por esta razão é que o homem é um ser religioso. Essa é a natureza espiritual do homem dotado especialmente para uma perfeita comunhão com Deus. Com as faculdades físicas e psicológicas faz do homem um ser terreno e racional, porém, as faculdades espirituais faz do homem um ser especial.
A faculdade da fé é uma qualidade do espírito que expressa a religiosidade do homem e o faz capaz de adorar, reverenciar, louvar e orar a Deus. Essa fé inata que nasce com o homem. Essa fé estimula o homem a buscar a Deus e comungar com ele.
A faculdade da consciência é a lei moral e espiritual no interior do homem, que aprova ou reprova as suas ações. A consciência é a intuição que o espírito tem dos atos e estados do homem em sua vida no dia-a-dia. A consciência não está sujeita a vontade e sentimentos da alma. A consciência é comparada ao semáforo: verde, amarelo e vermelho. Verde segue, amarelo atenção e vermelho pare. Quando a consciência dá o sinal verde é que o homem pode fazer suas ações, quando dá o sinal amarelo é para termos cuidado, e em ultimo quando dão o sinal vermelho é para pararmos, por que é pecado, as ações são reprováveis.
Todos são conhecedores o que acontece quando desobedecemos ao código de transito sem se tratando do semáforo: verde, amarelo com as séries conseqüências com essas faculdades do espírito, o homem tem contato com Deus.
f) A sexta prova é que o homem foi tirado da terra e está destinado a ela, após a morte como conseqüência do pecado (Gn 3.19; Ec 3.20; 12.7).
g) A sétima e última prova é que o homem não é evolução natural da terra, pois ele foi criado por Deus (Gn 1.26,27; 2.7).
CONCLUSÃO
Portanto, o homem não é o produto da evolução de um animal, mas foi criado pelo Criador.
A Teoria da Evolução é de caráter diabólico. Ela está infiltrada dentro das escolas e universidades. O evolucionismo tem por objetivo de afastar a criatura do Criador.












27
ASTROLOGIA
HISTÓRIA
A Astrologia tem sua origem na Caldéia no século VII a.C.
A Astrologia, no passado, já esteve relacionada à astronomia, no inicio dos seus estudos. A Astrologia foi iniciada pelos sacerdotes caldeus e seu berço é a Mesopotâmia.
Foram encontradas tabuinhas cuneiformes da época de Assurbanipal (668-626 a.C.), onde foram registrados oráculos astrológicos.
Os oráculos estavam imbuídos de religiosidade, pois cada corpo celeste era tido como representante de determinado deus.
Os caldeus divulgaram a crença da influência dos corpos celestes nas ações humanas.
O QUE É ASTROLOGIA?
É a arte de adivinhar o futuro referindo-se à posição ou aspecto de certos astros.
SUA EXPANSÃO
Da Mesopotâmia, a astrologia passou para a Grécia. Os gregos aprenderam a prática da observação dos astros na Ásia Menor e Pérsia, com os discípulos de Zoroastro.
Os astrólogos egípcios também faziam a prática.
Na China a Astrologia era conhecida há vários séculos antes de Cristo. Marco Pólo afirmou que havia mais de 5 mil adivinhos e astrólogos em Kambalu, China.
As prática astrológicas foram trazidas para o ocidente através das traduções latinas de textos arábico baseado em outros textos gregos de 350-150 a.C.
Na Europa, a partir do século XII, a Astrologia passou a ser estudada nas escolas.
Durante a renascença surge o famoso astrólogo e médico Michel de Nostre-Dame, cuja principal obra intitula-se “As Centúrias”.
No século XVII, pela primeira vez se construíram pequenos telescópios manuais.o primeiro telescópio começou a ser usado em 1663.
Quando as descobertas dos primeiros astrônomos modernos, Galileu, Copérnico e Kleper, começaram a ser divulgadas, os homens mais cultos começaram a perder o interesse pela Astrologia.
O século XIX pode ser considerado como o século antiastrológico, pois o racionalismo sufocou as predições astrológicas. A Astrologia ficou restrita ao povo simples.
No inicio do século XX, os livros e revistas astrológicas começaram a se multiplicar, bem como o estudo da Astrologia.
Os alemães fizeram experiências e investigações com a Astrologia entre as duas grandes guerras mundiais.
Na década de 1930, dezenas de médicos alemães estudaram a astrologia.
No Brasil, em qualquer Shopping Center das grandes cidades, computadores oferecem uma predição astrológica por um valor módico. Os livros sobre Astrologia se contam aos milhares, entre eles eu posso citar um: “Que Nome Darei ao Meu Filho?”
A Astrologia está presente nos meios de comunicação: TV, rádio, revistas, livros, etc.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
Os signos possuem seus símbolos, ou seja, representações pictóricas. Cada signo significa um aspecto da vida do individuo:
1° Áries – Vida; marca o caráter e o aspecto físico
2° Peixes – Desenvolvimento material, como crescimento e riqueza
3° Aquário – Irmão e vizinhos
4° Capricórnio – Hereditariedade, parentesco, raça, pátria
5° Sagitário – Geração material, como filhos e prazeres
6° Escorpião – Desenvolvimento moral, felicidade, vocação
7° Balança ou Libra – União, como: casamentos, sociedades comerciais, sociais e políticas
8° Virgem – obrigações materiais como: conservação do corpo, decrepitude e morte
9° Leão – Geração intelectual, como: religião, filosofia, sonhos, viagens
10° Câncer – Atividade, como:profissão, cargos, autoridade
11° Gêmeos – Associação material, como: amizades, relações humanas, lucros
12° Touro – Obrigações morais, como: inimizades, ciúme, inveja
Os signos são distribuídos de acordo com os elementos da natureza:
Gêmeos, Balança ou Libra e Aquário – do Ar
Touro, Virgem e Capricórnio – da Terra
Câncer, Escorpião e Peixe – da Água
Áries, Leão e Sagitário – do Fogo
O horóscopo é determinado segundo a posição dos astros e planetas dentro de determinada casa, no momento em que a pessoa nasce. Supõem ainda que os astros e os planetas sejam fontes de energia irradiadas para a Terra e cabe-lhes determinar essa irradiação.
Cada planeta reflete as qualidades do signo zodiacal onde está localizado e funciona de acordo com a posição das casas. Vênus na 10ª casa significa uma coisa e Vênus na 5ª significa outra.
Refutação bíblica. As referências encontradas nas Escrituras à Astrologia são realmente poucas e colocadas dentro do título geral de adivinhação, que é terminantemente proibida.
Deus falou ao povo de Israel contra essa prática que considerava como erro dos pagãos (Dt 4.19). Se tal “ciência” fosse verdadeira, a Bíblia a apoiaria. Veja o que Isaias diz em tom de ironia: “Cansaste na multidão dos teus conselhos; levantem-se, pois, agora, os agoureiros dos céus, os contemplavam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti” (Is 47.13).
O rei Josias promoveu uma reforma religiosa onde proibiu tal prática (2 Rs 23.5). Não são os astros que governam nossa vida e sim Deus, que nos põe em contato com Jesus Cristo (1 Co 10.13). A Astrologia é idolatria. E a Bíblia nos recomenda a fugir da idolatria (1 Co 10.14). A Bíblia considera os magos como adivinhadores e falsos profetas (Dt 13.1-3; 18.20-22). Não confundir os magos que visitaram o menino Jesus (Mt 2.1-12).
CONCLUSÃO
Aqui há um cuidado a ser observado com discernimento a cerca da astrologia, pois esta está sendo transmitida pela massa de comunicação como TV, internet, revistas, livros, e até mesmo sendo ministrada aulas de astrologia para as crianças jovens e adultos em escolas e universidades. Atentamos para o conselho do apóstolo Paulo: “...guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanis e às oposições da falsamente chamada ciência” (1 Tm 6.20).

















PARTE VII
AS FALSAS RELIGIÕES













28
ISLAMISMO

O Islamismo é a religião dos povos árabes, os quais descendem de Ismael, o filho de Abraão e Agar (Gn 16.15,16). De Ismael descenderam doze príncipes dos povos ismaelitas que ocuparam o Oriente Médio, Ásia, África e parte da Europa (Gn 17.20,21; 25.16). Hoje o Islamismo propaga-se rapidamente pelo mundo devido a grande imigração dos povos árabes, inclusive para o Brasil, e também o seu zelo missionário de fazer prosélitos. Mesquitas já surgem no Brasil, como é o caso de São Paulo, São José dos Campos, Campo Grande, Brasília etc. O maior bloco de povos não evangelizados é o islâmico.

HISTÓRIA

O fundador do Islamismo foi Maomé em 622 d.C na Arábia. O termo islã significa submissão. Os seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que submete, são também chamados maometanos. Em meio a conspiração, Maomé escapou fugindo para Medina, na Arábia, em 622 d.c. Essa fuga é a hérgia que marca o início da religião islâmica. A partir daí, Maomé cresceu pelas guerras de conquistas , o domínio árabe fundou ao mesmo tempo a religião islâmica. É por isso que os árabes chamam de guerra santa. Chegaram a dominar o sul da Europa, inclusive a Península Ibérica.
O povo árabe é semitas, parentes próximos dos judeus, pois Ismael do qual descendem , e Isaque, eram ambos filhos de Abraão. Agar mãe de Ismael era egípcia , e Ismael casou com uma egípcia (Gn 21.9,21). Quando Abraão chegou a Canaã, vindo de Ur dos caldeus, uma severa fome assolou aquela terra, e ele desceu ao Egito, o que não devia ter feito, pois sua chamada era para Canaã, e não para o Egito. No Egito ele teve sérios contratempos, inclusive trouxe uma escrava egípcia de quem teve Ismael, a conselheira de Sara, a estéril (Gn 12.5-20; 16.1-16). Tudo isto estava fora dos planos de Deus e da linhagem messiânica traçada por Deus através de Abraão (Gn 18.10-15; Gl 4.22-31).

A VIDA DE MAOMÉ

Maomé é chamado pelos árabes o profeta do Islamismo, nasceu em 570 d.C. em Meca, Arábia. Ficou órfão antes de nascer com seus anos de idade. Foi criado pelo seu avô e depois pelo o seu tio. Pertencia a linhagem ashemita. Aos vinte e cinco anos casou-se com uma viúva de nome Khadijah. Desde de cedo já era um homem profundamente religioso, buscava a solidão em cavernas para a meditação, orações e jejum, daí era a chegada dos sonhos que segundo a sua crença vinha de Deus, não se sabe até hoje se vem do cristianismo ou judaísmo, ou juntas.
Maomé cria num só Deus – em árabe Allah. Ele rejeitou o politeísmo idólatra. Maomé aos 40 anos era um homem voltado para a religião e teve a primeira visão, também chamada revelação. São estas revelações que constituem o Corão chamado o Alcorão. Estas revelações Maomé as teve até a sua morte em 632 d.C. São escritas em forma de versos. Segundo Sir Norman Anderson, um renomado mestre em Islamismo, Maomé dá a entender que duvidava da fonte destas revelações.
A nova religião islâmica foi rejeitada a partir da terra natal de Maomé em Meca. Maomé e seus adeptos retiraram-se para Medina em 16 de julho de 622 d.C. Esta retirada chama-se de hérgia, que significa fuga, é aí que o calendário islâmico teve inicio. Depois Maomé volta e conquista Meca. Maomé tinha um único objetivo; unificar os árabes sob um governo teocrático, ensinando que ele estava voltando pela vontade de Deus. O Islamismo pregou pela espada, guerra, algo que não é caracterizado o Reino de Deus.
Maomé morreu em 632 d.C. não deixou regras sobre a sua sucessão. Seu substituto foi Abu Bakr que morreu dois anos depois, em seguida o califa Omar e mais dois; Uthman e Alli, depois veio grandes conflitos com respeito a sucessões, uns queria por eleições e outros por sucessão hereditária. Sob o liderado de Omar, as fronteiras do mundo islâmico expandiram. Era uma espécie de teocracia em que havia distinção entre religião e Estado. Ao chegar ao 4° califa – Alli, acentou-se a disputa pelo poder e definiram-se as facções religiosas. A principal facção foi que resultou do 4° califa, genro de Maomé, casado com sua filha única – Fátima. Daí provém o maior grupo islamita – os sunitas.
Enquanto prosseguiam as disputas em torno a sucessão governamental surgiram ao mesmo tempo conflitos a respeito de legislação. Uma segunda facção rival que provem desse tempo são os xiitas que hoje predomina no Irã, sendo seus lideres chamados aiatolás. Uma terceira facção surge – os sufistas, que são os místicos religiosos do islamismo. Estes alegam andar bem perto de Deus mediante seu fervor e zelo religioso e suas orações. A quarta facção é a Andian, apesar de ser nova e pequena fundada no século XIX, é quem mais difunde o islamismo, principalmente entre os jovens dos Estados Unidos, com publicações que defendem o Islamismo do Cristianismo e Judaismo.

O ISLAMISMO E O INTERCÂMBIO COM OS PAÍSES DO OCIDENTE

O dia santo do Islamismo é a sexta-feira, também há um mês santificado, Ramadã, o nono mês do calendário islâmico, é o mês do jejum.
As nações árabes, isoladas por séculos, vem mais aproximando das nações do Novo Mundo. O intercambio com os países do Ocidente são o comércio, industria, empreendimentos, educação, esporte, diplomacia, política-econômica e aumento de representações, imigrações, literatura, turismo e outros.

AS FALSAS DOUTRINAS DO ISLAMISMO

1. Deus. O Islamismo ensina que só existe um verdadeiro Deus que é Allah (Alá).
Refutação bíblica. Único e supremo Deus é o criador e único árbitro para salvar o crente da destruição do mundo e coloca no paraíso é o único e verdadeiro Deus é o que a Bíblia revela (veja Dt 6.4; Mc 12.29; Jo 17.3).
2. Anjo. Os anjos são o assunto fundamental da doutrina islâmica. Ensina que o anjo Gabriel apareceu a Maomé, das revelações contidas no Alcorão, criam na realidade de Diabo, bem como em seres espirituais bons e maus que se situam entre os anjos e os homens.
Refutação bíblica. O anjo Gabriel é mencionado duas vezes nas Escrituras, apareceu para Daniel para revelar as profecias das nações gentílicas, e apareceu ao sacerdote Zacarias para anunciar o nascimento de João Batista (Dn 8.16; Lc 1.19,26).
3. Livros Sagrados. Há quatro livros sagrados tidos como divinamente inspirado, no Islamismo: O Corão, Torah, Salmos, Profetas e os Evangelhos. O Islamismo diz que os três últimos estão adulterados pelos judeus cristãos. Também afirma que sendo o Corão a mais recente e final mensagem de Deus a humanidade ele é superior aos demais livros inspirados do Islã. Porém os mulçumanos consideram adulterados.
Refutação bíblica. As Escrituras Sagradas são todas inspiradas, Antigo e Novo Testamento de Gênesis a apocalipse (cf. 2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.20,21).
4. Os Profetas – O Islamismo crê em numerosos profetas. Os maiores são Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé, que é tido como o ultimo e o maior dos profetas.
Refutação bíblica. A Bíblia trata do glorioso ofício profético de Jesus Cristo, o Profeta das nações (cf. Mt 13.57; 14,5; 21.11; Mc 6.15; Lc 1.76; 7.16,39; 13.33; 24.19; Jo 4.19; 6.14; 7.40,52; 9.17; At 3.22,23; 7.37; Hb 1.1). Cristo não é apenas um mero profeta como afirmam os mulçumanos. Ele é muito mais que profeta (Lc 4.24; 13.33; 24.27,44). Jesus o profeta semelhante a Moisés (Dt 18.15-19, compare com At 3.18-26). Jesus Cristo o grande profeta revelou o futuro: algumas profecias jáse cumpriram no passado, outras já estão se cumprindo em nossos dias, e outras se cumprirão no futuro (leia Mt 24 e 25).
5. O último dia – Esta é a última das cinco doutrinas do Islamismo. O Islamismo crê que no último dia haverá uma ressurreição e julgamento para todos. Quem seguiu e obedeceu a Allah como Deus, e a Maomé como seu profeta irá para o céu, chamado no Islamismo de paraíso. Todos que opuseram a Allah e a Maomé estarão perdidos e irão para o inferno.
Relacionada a esta quinta doutrina, é a predestinação fatalista do Islamismo chamada de decreto do destino, a qual afirma que todo bem ou mal procede de um decreto divino inevitável.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que haverá na era escatológica duas ressurreições: a primeira será para os santos (1 Co 15.23,51,52; 1 Ts 4.13-18), a segunda será para os ímpios (Dn 12.2; Jo 5.29b; Ap 20.12). A Bíblia diz que aquele que crê em Cristo e permanecer até o fim será salvo (Mc 16.16; Mt 24.13; Jo 3.18). O inferno não foi feito para o homem, mas para o Diabo e seus anjos. Porém se o homem permanecer em seus pecados irá para o fogo eterno (Mt 25.41; Rm 6.23).
Predestinação significa “escolher de antemão”. Deus não faz seleção. Ele não viola a lei do livre arbítrio no homem. Cabe ao homem escolher a salvação ou a condenação (Dt 30.19; Mt 7.13,14). Todos são predestinados à salvação. Agora. O homem precisa responder a chamada de Deus para a salvação em Cristo. Judas, o iscariotes, escolheu o caminho errado (Mt 27.3-5). Enquanto Pedro escolheu o caminho certo, pois este se arrependeu Mt 26.75). O bem procede de Deus. O mal procede de Satanás (Is 14.12-16; Ez 28.12-17; Jo 10.10; 1 Jo 3.18).
6. Jesus Cristo. Afirmam que Jesus Cristo não é Deus e nem Filho de Deus sem pecado. Não foi crucificado na cruz, ascendeu ao céu sem ser morto. Foi salvo por Deus das mãos dos judeus antes da crucificação, colocando Judas Iscariotes para morrer em seu lugar. Ensinam que Jesus é o Messias e Ayatollah (Ayat Allah, sinal de Alá). Pregam que Jesus regressará no futuro para viver e morrer.
Refutação bíblica. Embora para os mulçumanos Maomé seja maior que Jesus, é necessário ressaltar que Jesus está vivo, que sua missão no mundo foi de ligar o pecador a Deus, através de sua morte na cruz e ressurreição. É necessário mostrar a natureza divina de Jesus ao mulçumano, colocando-o acima de Maomé.
Jesus é o Filho de Deus que veio para salvar os homens de seus pecados, ligando-os a Deus pela remssão dos pecados e a certeza da salvação eterna (Jo 3.16; 1.1-3; Rm 11.25; Gl 4.4; Cl 1.19). Vê o item 5.
7. Espírito Santo. Afirmam que o Alcorão se refere a Jesus como o Espírito de Deus. Os eruditps mulçumanos vêem o anjo Gabriel como o Espírito Santo.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Jesus é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, distinto do Espírito Santo (Mt 3.16; Lc 4.18; 24.49; Jo 14.16,26; 15.26; 16.7). O anjo Gabriel é criatura (Jó 38.7; Ne 9.6). O Espírito Santo é Criador (Gn 1.2; Jó 33.4; Sl 104.30).
8. Trindade. Para os mulçumanos a Trindade é um conceito blasfemo.
Refutação bíblica. Em toda a Bíblia aparece a Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo (Gn 1.1-3,26; 3.22; 11.7; Nm 6.24-26; Is 6.3; 61.1; Zc 1.3; Mt 1.18-25; 3.16,17; 28.19; Lc 4.18; 24.49; Jo 14-16; 2 Co 13.13; 1 Co 12.4-6; Ef 1.3-13; 4.4-6; Tt 3.4-7; 1 Pe 1.2; 1 Jo 5.7,8; Jd v.20,21; Ap 4.8).
9. Salvação. Os mulçumanos ensinam que os homens são basicamente bons, mas falíveis e precisam de direção. O equilíbrio entre as boas e as más obras determina o destino eterno.
Para os mulçumanos, ser salvo é conseguir escapar o castigo de Alá, obedecendo fielmente os cinco pontos vitais da sua fé: primeiro, recitar o Shahada “Não há Deus senão Alá e Maomé é seu profeta”. Segundo, recitar diariamente cinco orações em árabe (Salat ou Namaz), prostrando em direção à cidade de Meca. Terceiro, dar esmolas (zakat), o mulçumano deve gastar a quadragésima parte de sua renda em caridade. Quarto, jejuar (Saum ou Ruzenk), durante todo o mês de Ramadã, o jejum começa desde o nascer do sol até o pôr do sol, e tem por finalidade expiar todos os pecados cometidos no ano inteiro. Quinto e último, fazer uma peregrinação (Hajj) até Meca, a cidade sagrada, pelo menos uma vez na vida.
Sendo assim, a salvação é adquirida pelas próprias obras, pelo esforço humano, e Alá não faz qualquer coisa para ajudar a alcançá-la.
Refutação bíblica. Os mulçumanos precisam saber que o esforço humano não pode promover a sua salvação. Que o Deus maravilhoso que o criou é suficientemente bondoso para se aproximar do homem, coroa da criação, resgatando-o de seus pecados, purificando-o, dando condições de o homem entrar no paraíso. Como toda a iniciativa de criação foi de Deus, o plano de resgate de salvação do homem também. Jesus é o canal que liga o homem a Deus, vencendo a morte na cruz do calvário (Jo 3.15; Lc 24.2; At 17.3; Rm 8.11,34; Ef 2.8,9; Gl 4.4).
10. Morte. Ensinam a ressurreição dos corpos. Haverá um dia final para o julgamento e recompensa. O paraíso eterno para aqueles que creram no Islamismo e o Inferno para os infiéis que não aceitaram o Islamismo.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que a vida eterna é para aqueles que crêem em Cristo (Jo 3.36; 1 Jo 5.2,13) e o inferno é para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41) e todo aquele não creu em Cristo (Mc 16.16; Ap 20.11-15).

OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO ISLAMISMO

1. Os adeptos são chamados mulçumanos;
2. Os adeptos vão às mesquitas (Templos) para orar, ouvir sermões e conselhos;
3. Os adetos esforçam-se para expandir o Islamismo (Jihad);
4. São polígamos.

CONCLUSÃO

O Islamismo é uma das maiores religiões do mundo. Para ganhar um adepto somente através do amor de Cristo em nossas vidas derramado pelo Espírito Santo. O Pr. Ezequias Soares conclui dizendo: “o Islamismo é inimigo da cruz de Cristo. Em muitos países islâmicos é crime um mulçumano se converter à fé cristã. Seus líderes fazer propagandas falsas contra o Cristianismo e escondem as fraquezas de sua religião nenhum deles fala ao povo que a Trindade bíblica não é a mesma descrita no Alcorão e nem explicam o conceito de “Filho de Deus” em o Novo Testamento. É o maior desafio da Igreja nos dias atuais”.




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BUDISMO

INTRODUÇÃO

O Budismo é uma das maiores religiões do mundo. No Brasil o Budismo está crescendo. Existem locais de culto com um bom número de prosélitos. Esta religião surgiu na antiga Índia. Os movimentos sócio-políticos ocorridos na Índia nos séculos VII e VI a. C. ensejaram o surgimento de várias correntes filosóficas de natureza religiosa, que por sua vez resultaram no Budismo.

HISTÓRIA

O budismo é um sistema religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563 – 483 a.C.), o Buda, por volta do século VI a.C. (525 a.C.), na Índia.
A religião Budista é um ramo do Hinduísmo. Atualmente, uma grande ala do Budismo é chamada Zen-Budismo (zen-meditação).
No budismo temos uma mistura de sabedoria humana (filosófica), idolatria e espiritismo. Buda significa iluminado. Buda viveu cerca da época dos profetas Jeremias e Ezequiel. A tradição diz que ele vivia em busca de resposta para as grandes indagações da vida humana, aqui e no além. Um dia Buda estando em meditação recebeu uma iluminação. Foi ao que surgui o nome Buda que significa iluminado. No tempo de Buda, o sistema de castas tornou-se demais complexo. Por outro lado cresceu demais o número de pátrias, coisas assim levaram Buda à reflexão individual, que resultou no surgimento do Budismo.
No Budismo temos uma mistura de sabedoria humana da filosofia, idolatria e espiritismo. A onde houver idolatria, os demônios estarão por de trás disso (veja 1Co 10.14,19-21). Atualmente o Budismo tem uma variedade de ramificações, muitas delas não são identificadas verbalmente como budistas, é aí que surgem os incautos afiliarem-se a práticas espíritas sem saber, sendo enganados. Estão muito camufladas as instruções budistas através do mundo, como escolas, artesanatos e clínicas. A reencarnação das almas, politeísmo, aperfeiçoamento espiritual pelo ascetismo e outros sofrimentos são algumas das falsas doutrinas do Budismo.

SUA EXPANSÃO

A chegada do budismo aos EUA trouxe grande impacto através de seitas japonesas e do movimento Teosófico, arrastando por ela cerca de 300 mil adeptos.
O primeiro templo Budista na América foi constituído em 1898.
Em alguns países como Sri Lanka, Birmânia, Tailândia, Camboja e Laos, o budismo se tornou a religião oficial do país.
No século III a.C. o budismo tornou-se a religião oficial da Índia vindo depois a cair, posteriormente dominou a China.
A chegada do budismo no Brasil se deu na década de 1920 e o primeiro grupo a ser formado foi no Rio de Janeiro.
SUAS FALSAS DOUTRINAS
1. Escrituras. O Tripitaka (os três cestos) é o conjunto escrito que reúne as tradições de mais de três séculos do Budismo, escrita em 245 a.C., na lígua Pali.
Tratam de autodisciplia de sermões de Budo, de conteúdo coutrinário. Os três grupos reunidos equivalem a onze vezes o volume da Bíblia. Há ramos do budismo que contém ainda mais livros religiosos.
Refutação bíblica. Na Bíblia temos a revelação divina completa de Deus ao homem. Tudo que é essencial da parte de Deus para o homem, sobre Deus mesmo, a criação de todas as coisas, o homem, os anjos, o pecado, a salvação, a conduta da vida, a ética, o culto a Deus, o futuro, o céu, o inferno, a eternidade etc; está na Bíblia (Ap 21.18,19; Dt 4.2;12.32; Pv 30.6; Gn 1.26; 1 Co 10.23; Hb 1.14; Rm 3.11-18; Tt 2.11; Gn 1.1; Os 6.3; Jo 4.24; 1 Pe 1.15; Rm 12.1,2; Jo 4.23; Ap 20.14,15; 21.1; 22.1-5). O homem não carece de nenhuma revelação.
2. Deus. O Budismo nega a existência de um Deus pessoal, significa para eles que não existe fé genuína (veja Hb 11.6), eles ensinam um deus monista, isto é impessoal, e que tudo é parte dele, isto é uma forma de panteísmo. O Budismo não tem um único e verdadeiro Deus Criador dos céus e da terra, onipotente, onisciente, onipresente e sustentador do Universo, amoroso e misericordioso, não tem Jesus Cristo como Salvador do Mundo. Só tem Buda, o Budismo não admite o fato de um Deus real, único e supremo como o nosso Deus da Bíblia.
Refutação bíblica. A Biblia diz que há um Deus pessoal, real, único, supremo e Criador (Gn 1.1; 27; Jo 1.1-4; Êx 19.3-19; Mt 3.17; Dt 6.4; 1 Ts 1.10).
3. Jesus Cristo. Para o budismo Jesus é indiferente. Vêem Jesus Cristo como um homem iluminado.
Refutação bíblica. A Bíblia apresenta Jesus Cristo, o Senhor e Salvador (Lc 2.11; Jo 4.42; At 5.31; Fp 2.11), o caminho, a verdade e a vida (Jo 14.6), a luz do mundo (Jo 8.12), o pão da vida (Jo 6.48) e o bom pastor (Jo 10.11).
Jesus Cristo é o perfeito homem e o perfeito Deus (1 Tm 2.5; Cl 2.9).
4. Homem. Ensinam que o homem em si mesmo não é bom nem mau. Através do seu proceder é que ele pode vir a ser bom ou mau.
Refutação bíblica. A Bíblia declara que Deus fez o homem bom, mas ele corrompeu-se, bem como toda a sua descendência, que somos nós (Gn 1.26,27,31;2.7; Ec 7.20,29; Mt 19.17; Rm 3.9; 10,23; 5.12; Jó 14.4).
5. Salvação. Para o budismo o processo da salvação é chamado Karma. Tal processo decorre das supostas reencarnações que a pessoa venha a ter. tudo o que alguém pratica de bom em uma vida, é incorporado à próxima. Se a pessoa for boa desde o princípio chegará à perfeição. Se a pessoa for má desde o principio por fim nascerá como bicho.
Refutação bíblica. A Bíblia deixa bem claro que não existe reencarnação. Isto é uma grande mentira para iludir os que estão em trevas. Só passamos por esta vida uma vez. Após a morte não há mudança em nossa condição ou estado (Hb 9.27; Lc 16.27; Ec 9.5,6;11.7; 2 Sm 12.23). A salvação é pela graça mediante a fé (Ef 2.8; Rm 10.13; At 16.31; Tt 2.11).
6. O corpo. O budismo ensina que o corpo humano é um obstáculo para o seu dono obter o bem.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que o nosso corpo é um instrumento para servir e glorificar a Deus (Rm 6.19;12.1; 1 Co 6.19,20).
7. O céu. Ensinam um tipo de céu mentiroso que consiste num estado que a pessoa pode atingir que é a ausência de desejos físicos, e de sofrimento. A essa ilusão eles chamam nirvana. É uma espécie de auto-anulação, de extinção do ser pensante e consciente; um não ser.
Refutação bíblica. Para a Bíblia o céu é um lugar real (Ap 21.1), é a eterna morada dos salvos (2 Co 5.1) é onde os crentes desfrutarão a feliz eternidade (Ap 7.16,17;21.4;22.1-5).
8. Morte. O budismo para negar a realidade da morte, afirmam que as pessoas não têm alma e espírito. Dizem que os desejos e sentimentos de uma pessoa podem ser reencarnados em outra pessoa. Além de negar a existência da morte, da alma e o espírito humano, eles também negam a existência do céu e do inferno.
Refutação bíblica. A Bíblia revela nitidamente a realidade da morte (Gn 3.19;12.7; 2 Sm 14.14; Rm 6.23). Reencarnação não existe (Hb 9.27). A Bíblia declara claramente a existência da tríplice constituição do homem: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23; Hb 4.12). A Bíblia revela a realidade do céu e inferno (Mt 5.18; 2 Pe 3.10; Ap 20.14,15; Lc 16.23; Sl 9.17).
9. Adoração. Os budistas adoram a imagem de Buda a algumas outras imagens.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que devemos adorar somente a Deus (Ex 20.1-50), em espírito e em verdade (Jo 4.23).
10. O sofrimento. Na visão budista, a lei fundamental do universo, doutrina base de todas as escolas e seitas, são chamadas As Quatro “Verdades” Nobre do Budismo:
a) O sofrimento é universal. A existência humana automaticamente inclui em si a dor em todos os sentidos.
b) A origem do sofrimento. O sofrimento vem do desejo e da busca do prazer.
c) O alívio do sofrimento. Isso tem lugar quando eliminamos o desejo e a busca do prazer.
d) O caminho para o alivio da dor. Este caminho tem que ser trilhado, se quisermos extinguir o prazer; ele tem oito etapas, vejamos:
1. Crença correta;
2. Sentimentos corretos;
3. Fala correta;
4. Conduta correta;
5. Maneira de viver correta;
6. Esforço correto;
7. Memória correta;
8. Meditação e concentração correta.
Refutação bíblica. A Bíblia Sagrada revela que a causa de todo sofrimento humano é o pecado, em nós e fora de nós, bem como Satanás (Lm 3.39; Rm 5.12,6.23;7.11; Jó 1.12-19;2.1-7; Ed 9.13).
11. Igreja. O Budismo ensina que o Cristianismo está dividido em inúmeras igrejas, denominações, e instituições.
Refutação bíblica. A Igreja é o corpo de Cristo, constituída de todos os salvos, pelo ministério sobrenatural do Espírito Santo, que os salvos ingressaram e ingressam mediante a real salvação em Cristo Jesus, a Igreja é uma, indivisa, é um corpo, um organismo vivo e espiritual em Cristo, composto dos que já estão na glória (os triunfantes), e dos que estão aqui (os militantes) no caminho da Canaã celestial. Só através do novo nascimento espiritual, que alguém pode ingressar na Igreja como disse o Senhor Jesus Cristo, do contrário, não pode ingressar como diz a Bíblia (Jo 3.5; 1 Co 12.13, 27; Cl 1.18).
Não confundamos a Igreja aqui no sentido pleno, como denominação, congregação, Igreja local. Tudo são organizações que podem ou não fazer parte da Igreja de Cristo. As denominações existem por causa da Igreja, e não a Igreja por causa das denominações.

CONCLUSÃO

Poucos missionários há evangelizando os budistas. A maior parte dos missionários está no ocidente. O Budismo e o Espiritismo estão associados, e, portanto quem for evangelizá-los precisa estar preparado, tanto ministerial, espiritual e cultural e acima de tudo cheio do poder do Espírito Santo e da armadura de Deus (c 16.17, 18; At 1.8; 2 Co 10.4; Ef 6.10-18). O Budismo está aumentando no Brasil, e o nosso caso quanto a eles não é questionar, confrontar, discutir e refutar, mas ganhá-los para Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o que os inclui (Jo 3.17; 17.20; 1 Jo 2.2).
O Budismo tem uma variedade de ramificações, muitas delas não identificadas verbalmente como budistas, daí os incautos afiliarem-se à práticas espíritas sem saber; sendo enganados.
Também camuflados estão muitas instituições budistas através do mundo, como escolas, artesanatos e clinicas.
Quanto ao Budismo não é questionar, confrontar e refutar, mas ganhá-los para o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.









30
CONFUCIONISMO
INTRODUÇÃO
O confucionismo é uma religião oriental, filosófica, ideológica, política e tradição literária baseada nas idéias do filósofo chinês Confúcio (551 – 479 a.C.), forma latina de Kung Tsé (mestre Kong). Conhecido pelos chineses como junchaio (ensinamentos dos sábios) o princípio básico do confucionismo é a busca do caminho (tao), que garante o equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu.
HISTÓRIA
Fundador Confúcio, nasceu aproximadamente no século VI a.C. na província de Chan-tung. De família pobre, recebe uma educação modesta. Confúcio vive em uma época em que a China se encontra dividida em estados feudais que lutam pelo poder. Muda-se várias vezes e de volta a terra natal, dedica-se ao ensino de um grupo de discípulos. Ele tenta transformá-los em Jens, seres humanos perfeitos que praticam o exercício do amor e da bondade.
Sucessores de Confúcio foram, Mêncio Mengtzú (371 – 289 a.C.) e Hsun-tzu (300 – 230 a.C.).
O Confucionismo influenciou-se na China na forma de pensamento, educação e governo desde a unificação chinesa, no século II, até a proclamação da República pelo Kuomintang. Durante a dinastia seus funcionários entre os confucionistas. As primeiras críticas surgem com a República: a doutrina é considerada e associada as estruturas feudais. A perseguição aos confucionistas acirra-se após a ascensão dos comunistas ao poder em 1949, e, sobretudo durante a Grande Revolução Cultural Proletária (1966-1976).

SUAS PUBLICAÇÕES
Os principais livros atribuídos total ou parcialmente a Confúcio são Shu Ching (livro dos documentos), sobre a organização política; I Ching (livro das mutações), que trata da metafísica; Li Ching (livro dos ritos), a respeito da visão sovial; e Chun-Chiu (Anais das primaveras e outonos), sobre a história. As máximas de Confúcio são conhecidas pelo nome de Anacletos (Lun Yu).
AS DOUTRINAS CONFUCIONISTAS
No Confucionismo não existe sacerdotes, livros sagrados, e nem igreja. Segundo seus preceitos, a sociedade deve ser regida por um movimento educativo, que parte de cima e equivale ao amor paterno, e por outro de reverência, vindo de baixo, como a obediência de um filho. O único sacrilégio é obedecer a regra da piedade.
Mêncio parte do conceito confuciano de benevolência para desenvolver a doutrina da bondade inata do homem, a qual precisa ser descoberta e aprimorada por meio da meditação. Já Hsunt-tzu defende a teoria maldade inata. Segundo ele, o homem é mau e indisciplinado por natureza, e somente as regras e as leis possibilitam a vida social.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que a bondade do homem se desenvolve pelo novo nascimento espiritual (Jo 3.3, 5), regenerado pelo Espírito Santo (Tt 3.5). a bondade é desenvolvida pelo processo de amadurecimento cristão, através do fruto do Espírito Santo – “bondade” (Gl 5.22, 23).
A Bíblia diz que o homem pecou, e o pecado desfez a sua imagem (Gn 3.1-5). Tudo o que Deus fizera era bom (Gn 1.31), mas o homem pecou contra o Criador (Gn 3). O homem é mau porque é pecador e peca contra Deus. O homem foi criado por Deus em inocência e santidade, por sua própria culpa caiu em pecados. Deus fez o homem reto, bom, mas pecou contra Deus (Ec 7.29; Jr 17.9; Rm 3.23; 5.12).


CONCLUSÃO
O Confucionismo permanece como doutrina oficial na China durante quase 2 mil anos, do século II até o início do século XX. Fora da China, o confucionismo possui 6,1 milhões de seguidores em 1997, de acordo com a Enciclopédia Britânica. A grande maioria (99%) está na Ásia, principalmente no Japão, na Coréia do Sul e em Cingapura.



















31
HINDUÍSMO

HISTÓRIA

A religião do Hinduísmo surgiu na Índia no século II a.C. Não existe fundador. Existem muitas seitas. Seus fundamentos abrangem um período que vai de 1800 a 1000 a.C., na Índia, tendo influência da religião Bramânica.

O QUE É O HINDUÍSMO?

É um conjunto de doutrinas, tradições, mitos e práticas religiosas pertencentes a povos diferentes que se instalaram no vale do rio Ganges, na Índia, durante o segundo milênio antes de Cristo. Pode-se dizer que o Hinduísmo é a soma de duas outras religiões: Vedismo e Bramanismo. Suas tradições foram transmitidas oralmente por centenas de anos, por isso não se encontra um fundador humano.

SUA EXPANSÃO

A história da religião do Hinduísmo pode ser dividida em quatro períodos, a saber:
1. Período Pré-védico (300-1500 a.C.);
2. Período védico, neste período desenvolveu-se no Hinduísmo o politeísmo;
3. Período upanixádico (700 a.C.);
4. O quarto período teve inicio aproximadamente dois séculos a.C.
Na segunda metade do século XIX e ao longo do século XX, o Hinduísmo causou impacto no Ocidente, através de seus movimentos. O Hinduísmo introduziu na América em 1895 quando Swmi Vivekananda estabeleceu na cidade de Nova York a sociedade Vedanta. Mahatma Gandi influenciou o Hinduísmo no Ocidente enfatizando o pacifismo.

SUAS FALSAS DOUTRINAS

1. As Escrituras. Os seus escritos são muitos, incluindo o Bhagavad-Gita, o Upanishads, e os Vedas este por volta de 1000 a.C.
Os vedas são textos que contém a visão religiosa do mundo. Constituem uma coleção bastante heterogênea, abrangendo livros didáticos, sapicienciais e litúrgicos, misturados com histórias profanas, lendárias e autênticas.
Veda significa conhecimento. Não um conhecimento de verdades teóricas, porém deritos e hinos que produzem “brahman”, isto é, espécie de força que está nas origens de tudo para garantir a ordem cósmica, o poder dos deuses e o destino das pessoas.
Os Vedas formam quatro grandes coleções, são eles:
a) Rig-Veda: Vedas dos hinos, talvez a mais antiga literatura, descreve o conjunto das divindades, um verdadeiro panteão, identificando que os deuses estão divididos em classes, cada um controlando uma dimensão do universo: a atmosfera, o céu, a terra, o mar, etc.
b) Mahabharata: um longo poema composto de 200 mil versos, contando as lutas entre as tribos que povoavam as antigas regiões do rio Ganges.
c) Bagavad-Gita: representa o coração do Hinduísmo e ensina a justa conduta do ser humano.
d) Ramayana: um poema composto de 40 mil versos celebrando a conquista do sul da índia.
Refutação bíblica. A Bíblia, o Livro Sagrado do Cristianismo é a única revelação escrita do autor, Deus para a humanidade. Sua canonicidade é provada pela sua inspiração divina, autoridade, fidelidade, imparcialidade, autenticidade, inerrância, infalibilidade, perfeita, una, universalidade e indestrutibilidade (Is 8.20; 34.16; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21; Rm 3.2; Gn 6.9;9.21; 1 Sm 13.14; 2 Sm 12.7-12; At 10.19-23; Gl 2.11-16; 2 Tm 2.15; Dt 29.29; Sl 25.14; Dn 2.22; 1 Co 2.10).
2. Deus. O Deus hinduísta é panteísta: tudo é Deus e Deus é tudo. Afirmam que todos somos parte de Deus (Brama). Também afirmam que as pessoas adoram manifestações de Brahma (deuses e deusas), e que as pessoas são deuses, mas não sabem.
Refutação bíblica. As Escrituras condenam o politeísmo e a idolatria (Êx 20.1-5). Deus é o Criador (Gn 1.1), a natureza é a criação (Sl 8; 19.1-4). O Deus revelado nas Sagradas Escrituras possui atributos pessoais como inteligência, vontade e emoção (Jó 23.13; Mt 6.10). Portanto, Deus é um ser pessoal. Deus é transcendente e Criador e não se confunde com a criação (Sl 119.1; 90.2).
O homem não é parte de Deus e nem deus. O homem é a coroa da criação divina (Gn 1.26,27; 2.7).
3. Jesus Cristo. Afirmam que Jesus Cristo é um mestre, um guru, o avatar (uma encarnação de Vishnu). Ele é um filho de Deus assim como são os outros. Sua morte não expia pecados e ele não ressuscitou dentre os mortos.
Refutação bíblica. O Jesus da Bíblia é o Deus verdadeiro que se fez homem (Jo 14.6), pois é o incomparável Salvador (Ef 1.21).
Jesus não é um mestre. Ele é o Mestre (Jo 13.13), o rabi, o raboni. O Mestre por excelência (Mt 23.10). E não um guru, o avatar.
Jesus Cristo não é um filho de Deus. Ele é o Filho de Deus (1 Jo 4.15). Os filhos de Deus por criação são aqueles que ainda não fizeram a sua confissão de fé. Estes são os pecadores não remidos. Os filhos da ira, da desobediência são os filhos do diabo (1 Jo 3.8,10).
Os filhos de Deus por adoção são aqueles que aceitaram a Cristo pela fé (Jo 1.12; Ef 1.5; 1 Jo 3.1).
Portanto, Jesus Cristo é o Filho de Deus unigênito e primogênito (Jo 1.14,18; 3.16;18; 1 Jo 4.9; Hb 1.6; Cl 1.15).
A morte de Jesus foi para a expiação dos nossos pecados (Is 53.10; Hb 9.11-26). Ele ressuscitou dentre os mortos (Lc 24.6; Jo 20.1-9; At 2.32; Rm 1.4; At 17.3).
4. Salvação. Afirmam que é a libertação do ciclo da reencarnação. Recebida mediante ioga e meditação. Pode-se ter muitas vidas. Dizem que a salvação final é uma união com Brahma.
Refutação bíblica. A salvação é pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9), e não pela reencarnação, pois isto não existe (Sl 78.39; Hb 9.27).
A vida só é uma vez. Depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27). A Bíblia diz que a salvação final dos salvos será a glorificação do corpo no arrebatamento da Igreja, tantos para os que estiverem vivos, quanto para os que estiverem mortos no Senhor (1 Ts 4.13-18). A salvação plena, a Bíblia chama de adoção em Romanos 8.23, a saber, a redenção do nosso corpo (ver Ef 4.30). E estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.17).
5. Morte. Para eles a reencarnação é um estado melhor (Carma bom) se a pessoa se portou bem. Se portou-se mal, pode voltar a nascer e pagar por seus pecados passados sofrendo (Carma mau), ou seja, dependendo das ações do homem ele precisará reencarnar várias vezes (Transmigração e Samsâra).
Refutação bíblica. A Bíblia diz que ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois o juízo (Hb 9.27).
6. Adoração. Em sua falsa doutrina hindu de adoração, alegam adoração de vários deuses, de animais, forças da natureza, etc.
Refutação bíblica. A Bíblia afirma que só existe um Deus que deve ser adorado (Êx 20.1-3; Jo 4.23,24). As Escrituras Sagradas condena adoração de animais e de forças da natureza (Dt 5.8,9; Rm 1.25).
7. Dharma, Karma e Transmigração. Afirmam que a salvação é conquistada mediante o Dharma, Karma e Transmigração.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que só através de Jesus Cristo é que alcançamos a salvação (Jo 3.16; 14.6; At 4.12).
8. Dharma. Afirmam que é a conduta boa e justa.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que não há um justo se quer (Rm 3.10-18).
9. Karma. Dizem que é uma retribuição moral as ações positivas ou negativas do homem.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que não houve um justo se quer (Rm 3.10).


AS CARACTERÍSTICAS DO HINDUÍSMO

1. Alguns discípulos usam túnicas alaranjadas e têm a cabeça raspada.
2. Muitos hindus adoram ídolos de pedra e madeira em seus templos.
Refutação bíblica. Ver Êx 20.1-5.
3. Os gurus exigem obediência total.
4. Os discípulos meditam numa palavra, frase ou fotografia.
5. A ioga inclui meditação, cânticos, postura, exercícios de respiração.
6. Fundação da Nova Era e Meditação Transcendental (movimentos que já abordamos).
CONCLUSÃO
O hisduísmo é uma das religiões mundiais que está enquadrada na janela 10/40, em países em que pessoas nunca ouviram falar de Jesus. Eis aí o grande desafio da Igreja em fazer missões transcultural. Sem perder tempo. Orar por estes países e adeptos do hinduísmo para que estes venham a render-se aos pés de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.










32
JUDAÍSMO

INTRODUÇÃO
“Porque ouviste qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguida eu a Igreja de Deus e a devastada. E, na minha nação, quanto ao Judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.” (Gl 1.13,14).
Judaísmo é a religião e a cultura antropológica do povo judeu, é uma das grandes religiões do mundo, é a primeira religião monoteísta da humanidade. É uma religião verdadeira e sagrada, porque adora ao Deus único e verdadeiro, e também porque tem as Sagradas Escrituras como fundamento de sua fé.
Os cristãos consideram o Judaísmo uma religião separada das demais. O Cristianismo, como religião, originou-se do Judaísmo do Antigo Testamento. Os cristãos dos primeiros dias da Igreja eram judeus, depois é que os gentios entraram a partir de Cornélio (At 10.45-48). Está declarado que “a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22), Jesus era judeu os escritores da Bíblia foram na sua quase totalidade judeus (Rm 3.1,2).
AS PRINCIPAIS DOUTRINAS DO JUDAÍSMO
O Judaísmo abrange cinco doutrinas principais, a saber:
1. O Deus de Israel (Êx 34.23). É o mesmo Deus eterno e único dos cristãos. No passado, nas suas fraquezas e desvios, Israel adorou ídolos, principalmente na época dos reis e profetas, mas com o juízo do cativeiro babilônico, Israel curou-se da idolatria até hoje. É uma pobreza que multidões de Judeus conheçam Deus por tradição, pelas Escrituras e pelo culto, mas não “em espírito e em verdade” (Jo 4.23). Os judeus crêem em Jesus como um profeta apenas, mas não como seu Messias e Salvador, e, na sua cegueira espiritual o rejeitaram (1 Co 3.14-16; Mt 23.37-39; Jo 1.11).
2. As Sagradas Escrituras (Rm 3.1,2; 2 Pe 1.19,20,21). A Bíblia dos judeus consiste apenas do Antigo Testamento. A organização dos livros e o seu total diferem das nossas Bíblias, mas quanto ao texto sagrado não há diferença. Os livros, que são 24, estão divididos em três grupos e obedecem à seguinte ordem:
a) Lei 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
b) Profetas, 8 livros: Josué, Juízes, Reis, Isaias, Jeremias, Ezequiel, Doze profetas.
c) Escritos, 11 livros: Salmos, Provérbios, Jó, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações de Jeremias, Eclesiastes, Ester, Daniel, Esdras, Neemias, Crônicas.
O Judaísmo, além das Sagradas Escrituras, aceita a lei oral ou tradição, que os judeus firmam ter vindo do profeta Moisés, como veio a lei escrita, essa lei oral, transmitida através das gerações, foi mais tarde posta em forma escrita, conhecida como Talmude, que compõem-se em duas partes, a saber:
a) O Misna, que é a lei oral propriamente dita.
b) O Gemara, que é o comentário do Misna.
Com o correr dos séculos o Judaísmo tornou-se uma religião formal, sem vida espiritual, a ponto de considerar o Talmude em pé de igualdade com a lei escrita.
3. O povo de Israel. Dentre as demais nações, Deus elegeu o povo de Israel para si, para ser um povo sacerdotal, para receber a revelação divina, para levar o conhecimento de Deus as demais nações, para prestar-lhe culto, e para trazer ao mundo o Messias (Rm 9.4,5;11.11-25). O Judaísmo como povo de Israel começa com a chamada de Abraão, abandona o politeísmo em Ur dos Caldeus, cidade idólatra para ir a Canãa (Gn 12.1-3), atual Palestina, em torno de 1800 a.C. em 1700 a.C. Os hebreus vão para o Egito, onde são escravizados por 430 anos (Gn 46.1-7; Êx 12.40; Gn 15.13). Fogem por volta de 1300 a.C. liderado por Moisés, descendente de Abraão, que recebe as tábuas com os dez mandamentos no monte Sinai (Êx 12.37,38; caps. 19 e 20; Dt 5.1-21). Chegam a Canãa após 40 anos no deserto (Js 1.1-4). O rei Davi transforma Jerusalém em centro religioso, onde seu filho, Salomão, constrói um templo (2 Cr 7.1-3; 1 Rs 6.1-13). Depois de Salomão, as tribos dividem-se em dois reinos, o de Israel, na Samaria, e o de Judá, com capital em Jerusalém (1 Rs 12:14.21-31; 2 Cr 12.1-16). Com a cisão, surge a crença na vinda do Messias prometido (Gn 3.15; Is 9.6) o enviado de Deus para restaurar o povo judeu e a humanidade. O reino de Israel é devastado em 721 a.C. pelos assírios. Em 586 a.C. o imperador Nabucodonosor invade o Reino de Judá, destrói o Templo de Jerusalém e deporta a maioria dos habitantes para Babilônia, iniciando a diáspora judaica, o cativeiro (2 Rs caps. 24 e 25; 2 Cr 36.5-21; Jr cap. 39; Dn 1.1,2). Os judeus começaram a voltar à Palestina em 539 a.C. pelo o imperador Ciro (2 Cr 36.22-23; Is 44.26-28; 45.1), onde reconstroem o templo e vivem breves períodos de independência interrompidos por invasões estrangeiras. No ano 6, a região torna-se província de Roma. Em 70 d.C. os romanos invadem com o general Tito, Jerusalém e arruínam o segundo templo. Em 135 d.C. a cidade é destruída, iniciando o segundo momento da diáspora. Apesar de espalhados por todos os continentes, os judeus mantêm a unidade cultural e religiosa. A dispersão só termina em 14 de maio de 1948, com a criação do estado de Israel, pela a ONU (Organização das Nações Unidas), cumprindo-se a profecia do profeta messiânico Isaias (Is 66.7-9). É uma história milagrosa que só a mão de Deus pode explicar. Impérios poderosos do passado desapareceram juntamente com o seu povo, mas Israel continua.
Israel será salvo só pelo fato de conhecer a Deus e sua Palavra? Não. Jesus é o único caminho (Jo 14.6; At 4.12). Conhecimento de Deus, religião judaica e privilégios não salvam. É preciso mudança de coração (Ez 36.24-28). A mensagem da salvação para os judeus está em Hb 7.14-28. Atualmente, sob o ponto de vista religioso vemos três tipos de judeus, a saber:
a) Os Ortodoxos são rígidos na observância da lei mosaica; são separados; defendem tenazmente o país de Israel, e lutam pelo ideal de todos os judeus voltarem para Israel.
b) Os conservadores não fazem questão de viver ou não em Israel contando que conservem a linhagem judaica e o Judaísmo, e protejam Israel.
c) Os reformados são liberais em diversos sentidos. Muitos só conservam os traços da linhagem judaica.
Após o arrebatamento da Igreja de Cristo, Israel sob o peso do sofrimento do período sombrio da Grande Tribulação voltar-se-à arrependido e se converterá a Cristo (Zc 13.8,9; Rm 9.27; 11.26; Mt 23.39). Quem abençoar esse povo será por Deus abençoado, e quem amaldiçoar a esse povo será amaldiçoado (Gn 12.3). Deus não revogou suas maravilhosas promessas para com este seu povo terreno, elas apenas estão suspensas devido a sua incredulidade e rejeição da salvação em Cristo (Jo 1.11).
4. A Terra de Israel – Deus lha deu em possessão eterna, sob promessa (Gn 15.18). Israel nunca possuiu toda a terra prometida por Deus, mas no seu pleno esplendor no milênio, a possuirá. Como isso acontecerá, não sabemos. Deu luta por Israel, e, Miguel o poderoso arcanjo, é o protetor do povo de Deus (Dn 10.21; 12.1).
5. O culto religioso de Israel – do culto nos tempos bíblicos, temos o registro nas Sagradas Escrituras. A medida que Israel esfriou na comunhão com Deus, o culto tornou-se mais formal e sem vida espiritual. O povo de Israel tem sido a glória de Deus em seu meio (Êx 40.34; Lv 9.23; 2 Cr 7.1-3). O culto que hoje Israel tributa a Deus é mais tradicional e memorial. Esse culto é melhor visto nas seguintes ocasiões, e conforme o calendário judaico, a saber:
a) Purim comemora-se a salvação de um massacre planejado pelo rei persa Assuero.
b) Páscoa celebra a libertação da escravidão egípcia, em 1300 a.C. (Êx 12.37.51).
c) Shavuót homenageia a revelação da Torah ao povo de Israel, em aproximadamente 1300 a.C. (Êx 20.1-26).
d) Rosh Hashaná é Ano-Novo dos judeus. Festa das trombetas (Lv 23.26-32; Nm 29.7-11). O ano judaico é contado de setembro a setembro, e o atual setembro de 2001 – é o 5.762° da criação do mundo. A partir de Rosh começam os Dias Temerosos, em que se faz um balanço do ano terminado. Eles culminam no Yom Kipúr, dia do perdão, quando os judeus jejuam 25 horas para purificar o espírito. Dia da expiação (Lv 16;23.26-32; Nm 29.7-11) e, Sucot comemora a peregrinação pelo deserto, após a saída do Egito (Êx 13.17-22; caps. 14-17).
e) Chanucá homenageia a vitória contra o domínio assírio e a restauração do Templo de Jerusalém, no século V a.C. (2 Rs 19.35-37; Ed 1.1-11).
f) O Simchat Torá comemora a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés (Êx 20.1-26).
g) Festas das semanas colheita ou pentecoste (Lv 23.15.21; Êx 23.16;34.22; Nm 28.26-31; Dt 16.9-12).
h) Dia da expiação (Lv 16:23.26-32; Nm 29.7-11).
i) Cabanas
j) Dedicação – luzes ou Hanukkah (Jo 10.22).
k) Luzes – (Nm 28.11-15; Sl 81.3).
CONCLUSÃO
Observamos que a religião do Judaísmo não se trata de heresias e seitas falsas, mas de uma doutrina isolada, por ser o Judaísmo uma religião formal e sem vida espiritual, só busca o exterior, e não o interior o coração, e os judeus por sua vez precisam mudar o coração (Ez 36.24-28) ver também Hb 7.12-28.




33
CATOLICISMO ROMANO

A Igreja Católica afirma ser a única e verdadeira igreja de Cristo, alegando sua existência desde o início do cristianismo, considerando inclusive ser a Igreja que Jesus Cristo fundou, tendo em Pedro um dos seus discípulos, o seu primeiro Papa.
O Catolicismo Romano pode ser encarado como uma religião tão falsa como as outras. Infelizmente, nos últimos tempos a Igreja Católica está usando uma estratégia que está enganando a muitas pessoas. Trata-se do ecomunismo que tem como principal finalidade enredar todos os credos na teia católica e que tem sido aceito ate mesmo por alguns evangélicos despercebidos.
O Catolicismo Romano conserva ainda, algumas doutrinas básicas da fé cristã, como o nascimento virginal de Cristo, sua deidade, sua ressurreição corporal e a doutrina da Trindade, mas no decorrer dos séculos o Catolicismo Romano vem acrescentando tradições, inovações e práticas religiosas como a deificação de Maria, a canonização dos santos e inúmeros outros casos similares, inclusive crenças e práticas pagãs.
O Catolicismo Romano erra em ter como autoridade igual à Bíblia as tradições eclesiásticas, a própria Igreja Católica e os livros apócrifos que essa Igreja colocou no Cânon Sagrado, a partir de 1546 no Concílio de Trento.
Ora, os apócrifos são todos da época do Antigo Testamento e foram escritos quando o Cânon daquela Bíblia estava há muito tempo encerrado. São livros não divinamente inspirados, escritos pelos judeus num período interbíblico, entre Malaquias e Mateus. Nunca foram reconhecidos pelos teólogos judeus, como inspirados; nunca foram citados por Jesus, nem pelos escritos do Novo Testamento.
O Catolicismo Romano em nome da tradição sacrificou o verdadeiro cristianismo ao longo dos séculos.


HISTÓRIA
Depois do Pentecoste, os cristãos passaram a pregar o evangelho em larga escala. Após grande esforço entre judeus, por cerca de dois anos as missões cristãs, coadjuvados pelos que estiveram presentes no dia de Pentecostes, passaram a evangelizar os gentios com grande ardor missionário. Um exemplo disso está na própria igreja de Antioquia que enviou a Paulo e a Barnabé. Foi em Antioquia da Síria que os discípulos a primeira vez foram chamados de “cristãos” (At 11:26).
Até aí, as igrejas eram autônomas e não tinha nenhuma forma de governo eclesiástico, admitiam serem guiados e orientados pelo Espírito Santo, o Consolador, prometido por Jesus.
1. A origem. A Igreja Católica Romana afirma que foi fundada no ano 33 d.C. por Jesus Cristo, e que desde então é a única Igreja verdadeira.
Refutação bíblica. Os fiéis aceitam a essa afirmação é por que não conhecem a verdadeira história da Igreja Cristã. Por mais de mil anos a Igreja fundada por Cristo e consolidada por Ele no dia de Pentecoste (At 2), permanecem uma. Era chamada Igreja (At 8.3), Igreja de Deus (At 20.28), e Igreja de Cristo (Rm 16.16). Já no primeiro século, observamos pelas cartas às sete Igrejas do Apocalipse (Ap 2-3) que males começaram a se alojar nas igrejas locais, que foram multiplicando até culminar, em ruptura, principalmente afastamento da doutrina apostólica, problemas morais, administrativos, e ambição de seus líderes.

PEDRO NÃO FOI PAPA

O Catolicismo Romano alega que não pode negar a influência política religiosa do papismo no mundo. A tradição Católica romana afirma que o apóstolo Pedro foi Papa em Roma durante vinte e cinco anos.
Refutação bíblica. À luz das escrituras esse oficio Papal não existe. A teoria católica romana de que Pedro foi o primeiro Papa não tem provas na Bíblia. É como disse o fundador do regime político do fascismo e ditador na Itália Benito Mussoline: “uma mentira repetida vinte vezes acaba por se tornar verdade.” Mais cedo ou mais tarde, a tal mentira terminará por ser desmascarada. Foi isso o que aconteceu afirmando que Pedro foi bispo de Roma por vinte e cinco anos.
Refutação bíblica. O apóstolo Pedro nunca foi Papa em Roma, se ele foi martirizado no governo do perverso Nero, em 67 ou 68 AD (Ano do Senhor), subtraindo dessa data vinte e cinco anos, retrocederemos a 42 ou 43 AD.
No Concilio de Jerusalém em Atos 15 que ocorreu em 48 AD entre a primeira e a segunda viagem missionária do apóstolo Paulo. Pedro participou desse concílio, mas não presidiu. Foi Tiago quem presidiu o concílio (At 15.13,19).
Paulo escreveu a carta aos Romanos no ano 58 d.C., em Romanos 16, Paulo fez saudações para muitos irmãos em Roma, porém Pedro não foi mencionado.
Paulo chegou em Roma em 62 d.C., e foi visitado por muitos irmãos (At 28.30,31). Mais uma vez não se tem notícia de Pedro.
Em Roma, no ano 62 d.C., Paulo escreveu quatro epístolas, são elas: Efésios, Colossenses, e Filemon. No ano 63 d.C., foi Filipenses. Entre o ano 67 e 68 d.C., após o incêndio de Roma, quando Paulo estava preso pela segunda vez, escreveu 2 Timóteo. Mas o nome Papa não é mencionado nas cartas.
A Igreja no primeiro século desconhecia a figura do Papa.
O texto de Mateus 16.16-18, os católicos romanos a sua falsa teologia na declaração de Jesus a Pedro dizendo: “sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”, para sustentar a doutrina da infalibilidade Papal.
Para a exegese bíblica no texto, “... eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”,... (Mt 16.18), a palavra Pedro está no original grego, o substantivo masculino singular é “Petros” que significa pequenos blocos rochosos, móveis, pedras pequenos, fragmentos de pedras. A palavra pedra no original grego está no substantivo feminino singular, que é “Petra” que significa rocha grande e firme.
A Igreja foi edificada sobre Cristo, a pedra (petra), e não sobre Pedro (Petras), pois se a Igreja estivesse edificada, sobre Pedro, há muito tempo a Igreja já tinha sido sucumbida pela as perseguições do Império Romano nos primeiros séculos. Já são mais de dois mil anos que a Igreja está de pé e viva, por que está fundamentada em Cristo, a pedra (Petra).
O mesmo Pedro testificou que Cristo é a pedra, “Petra” rocha grande e firme (1 Pe 2.4). Assim como Pedro era “Petros”, hoje os crentes são também “Petros” blocos rochosos e móveis (1 Pe 2.5).
Cristo é a pedra que foi cortada sem auxilio de mão (Dn 2.34), a principal pedra de esquina (Ef 2.20), a pedra rejeitada, a qual se tornou pedra angular (At 4.11; Mc 12.10). Ver ainda (Rm 9.33; 1 Co 10.4; 1 Pe 2.4; 1 Pe 2.4, 6-8).
Desde a época do salmista (Sl 118.22), passando pelo profeta Isaias, a palavra profética já anunciava o Messias como pedra de esquina (Is 28.16). O profeta Daniel profetizou (Dn 2.34). Jesus afirmou ser ele mesmo a pedra (Mt 21.42). Como já ressaltamos o próprio apóstolo Pedro afirmou ser Cristo a pedra (At 4.11; 1 Pe 2.4-6). O apóstolo Paulo afirma que Pedro é apenas uma pedra com pequemos blocos de pedras como os demais apóstolos, sendo Cristo a pedra principal, rocha grande e firme (Ef 2.20).
Os Papas são celibatários, ou seja, não se casam, pois ensinam que o casamento é um sacramento. Pedro era casado (Mt 8.14,15). Portanto, como podem os católicos romanos fundamentar que Pedro foi Papa, sem provas ao teor bíblico-teológico. Afirmar que Pedro foi Papa é resistir à análise exegética bíblica, e por fim e contrariar as verdades incontestáveis das Escrituras.
LENTES PAPISTAS E LIVROS APÓCRIFOS
a) Lentes Papistas: É uma estratégia do catolicismo romano para impedir o crescimento dos protestantes e o conhecimento da Palavra de Deus. Por que o romantismo incentiva os fiéis à prática da leitura da Bíblia? Por motivo de o Protestantismo crescer, e esse crescimento milagroso é devido a leitura, o estudo sistemático e o conhecimento do Livro Sagrado pelos crentes. A Igreja Católica estava perdendo os fiéis. Por esta razão e que o Papa Bento XVI veio para o Brasil em 2007. Segundo IBGE, os evangélicos, daqui aproximadamente vinte anos, serão a metade da população brasileira.
b) Livros apócrifos. Jamais os livros apócrifos fizeram parte do Cânon Sagrado dos judeus, ou seja, do Antigo Testamento.
A palavra apócrifo significa não genuíno, espúrio. Esses sete livros a mais, fazendo um total de 73 livros, são livros não inspirados por Deus. A palavra apócrifo no grego está localizada nas passagens de (Mc 4.22b; Lc 8.17; Cl 2.3).
A Bíblia hebraica está dividida em três partes: Lei (Torah), Hagiógrafos (Escritos Sagrados) e profetas. Segundo o historiador e escritor judeu Flávio Josefo (37-103 d.C.), para ele essa é a divisão da Bíblia do primeiro século (Leia Lc 24.44) – “Lei de Moisés”, (Lei), “Salmos” (Hogiógrafos)” e os “profetas.”

DOUTRINAS, DOGMAS, CRENÇAS E PRÁTICAS DO ROMANTISMO

No Romantismo as doutrinas são explicadas com distorções, acréscimos e omissões. O Romantismo neste quadro se enquadra no que diz a Bíblia em Mt 15.6; Cl 2.8-22. Na Bíblia nada é preciso acrescentar (Dt 12:32), quem acrescentar à Bíblia, Deus acrescentará os flagelos (Ap 22.18).
1. A Bíblia Sagrada. A leitura da Bíblia foi proibida aos leigos no Concílio de Tolosa em 1222. Com isso o Romantismo aposentou a Bíblia e a tradição passou a distorcer as Sagradas escrituras (Mt 15.9), a Bíblia recomenda a todos os homens a lerem as escrituras (Dt 6.6-7; 31.11-12; Js1.8; Is 34.16; At 17.11; 1Ts 5.27; 2Tm 3.15-17; Ap 1.3). A Bíblia é a propriedade monopolizada pelo Romantismo, só pode ser lida e interpretada por eles, isto é, antibíblico e pretensão diabólica. Deus nunca pretendeu fazer de sua palavra um livro místico, selado como sete selos, que somente pode ser lida pelos lideres da Igreja de Roma. A Bíblia para os evangélicos é regra de fé e prática de conduta cristã a respeito de dúvidas e tradições, costumes, estatutos, regras etc. Prevalece o que diz a santa palavra de Deus (Is 8.20; 30.8;Sl 19.7-8; Dt 4.2; Mt 15.2,6,9; Ap 22.18).
a) Lentes papistas
b) Livros apócrifos (ver página 165).
2. O Celibato. Foi instituído em caráter local em 386 a.C, por Siricio, bispo de Roma, imposto por obrigação pelo Papa Gregório VII, em 1074. Continua sendo imposta pela Igreja Romana, o casamento não é mandamento, mas é escolha individual. Nem a Igreja Católica, nem o Papa tem o poder de vetar um direito sagrado, concedido e instituído por Deus ao homem (Gn 2.18; 1Co 7.2), inclusive aos oficiais da igreja (1Tm 3.2-5,12; Tt 1.6-9). Pedro e os demais apóstolos eram casados (Mt 8.14; 1Co 9.5).
3. O Purgatório. A doutrina do purgatório em 1939, no Concílio de Florença, confirmado definitivamente no Concílio de Trento (1549-1563), mas ela já existia desde 1070. Essa doutrina ensina que os fiéis que morrem passam por um processo de purificação para depois entrar no céu.
Refutação bíblica. Há apenas dois caminhos, salvação e condenação (Dt 30.19; Mt 7.13,14). Salvação é quando a pessoa está viva (Is 55.6; Mt 5.25,26). Quem purifica pecado é o sangue de Cristo, e não o purgatório (1Jo 1.7), essa doutrina nega a eficácia da obra de Cristo consumada na cruz do Calvário (Jo 19.30; Hb 9.12;10.12), os salvos deixam este corpo através da morte e entram imediatamente na presença gloriosa de Cristo (2Co 5.8; Fp 1.23). O Romanismo apóia a sua tese do purgatório em Mt 5.26, onde Jesus, falou a luz do contexto sagrado, referia-se a um aprisionamento literal e não o purgatório.
4. A Tradição. A Igreja Católica Romana coloca a tradição humana em pé de igualdade de condição com a Bíblia Sagrada, ou até mesmo acima dela. Para eles, em primeiro lugar vem o Papa, em segundoa Igreja, e em terceiro a tradição que supera até mesmo a Palavra de Deus.
Refutação bíblica. Jesus durante seu ministério terreno condenou as tradições dos homens em igualdade a santa Palavra de Deus (Mt 15.1-20; Mc 7.5-23). O Romanismo através de suas tradições pagãs aprova as práticas condenáveis pela a Bíblia, a idolatria e outras distorções doutrinarias, é a Bíblia quem julga a igreja e não a igreja que julga a Bíblia. Para nós cristãos do cristianismo bíblico e autêntico vem em primeiro plano a Bíblia Sagrada, a nossa regra de fé e prática, em segundo a Igreja, e em terceiro as autoridades eclesiásticas constituídas por Cristo.
5. Mariolatria. O Romanismo chama Maria de mãe de Deus, a única intercessora, os católicos pedem a intercessão de Maria e ensinam que devemos adorá-la como se fosse Deus, afirmando que Maria foi concebida sem pecado.
Refutação bíblica. A Bíblia diz que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e o homem (2 Tm 2.5), a Bíblia diz que Maria invocou a Deus (Lc 1.47), a Bíblia diz que todos pecaram (Rm 3.23). Ver ainda Jo 2.15.
Foi publicado um livro titulado Gloria de Maria, pela editora Santuário, de autoria de Afonso Maria de Liguori, canonizado pelo Papa, que atribui a Maria toda honra e toda gloria que Bíblia só confere a Jesus Cristo, chamam Maria de onipotente por outros atributos inclusive os divinos.
6. Cultos aos santos. Á luz da Bíblia o culto aos santos é uma pratica pagã. O Papa Bonifácio IV em 610 celebrou pela primeira vez o culto dos santos no panteão Romano no Templo pagão a todos os deuses, Maria era adorada no culto dos santos, dessa forma se substituía os deuses, sendo Maria a deusa do paganismo.
Refutação bíblica. Jesus disse a satanás para adorar somente a Deus (Mt 4.10) João também disse em Ap 19.10;22.9.
7. Querubins. Afirmam que os querubis colocados no propiciatório da arca em Ex. 25.18-20. Saõ usados para justificar a prática da idolatria.
Refutação bíblica. Os querubins colocados no propiciatório da arca em Ex 25.18-20 são usados pelos teólogos romanistas para justificar a pratica da idolatria que não se reveste de sustentação alguma, porque não existe na Bíblia uma passagem se quer que mostre uma ilustração que dirija orações aos querubins. O propiciatório era a figura da redenção de Cristo (Hb 9.5-9). A Bíblia condena o uso de imagem de esculturas como meio de cultuar a Deus (Ex 20.4,5; Dt 5.8,9), Jesus afirmou que somente deve-se adorar a Deus (Mt 14.10), João também afirmou que deve-se adorar somente á Deus (Ap 19.10;22.9), o apostolo Pedro recusou ser adorado por Cornélio (At 10.25,26). Até um anjo recusou a ser adorado por João (Ap 19.10). Somente Cristo deve ser adorado (Ap 5.12)
8.Batismo Infantil. Ensinam o batismo de criança.
Refutação bíblica. A criança não tem responsabilidade diante de Deus, é inocente, ela não tem capacidade de amar e aborrecer a Deus. Jesus disse: “deixai vir os pequeninos (crianças) a mim e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus” (Mt 19.14). Ver ainda Mc 10.14. O batismo exige confissão de fé (At 8.37), oração (At 22.16) e voto de consagração (1Pe 3.21), a criança não é capaz de realizar esse três atos. Salvação é individual (Ez 18.20), na Bíblia não existe batismo infantil, Jesus foi batizado com cerca de 30 anos de idade (Lc 3.23).
9. Salvação pelas obras. O Romantismo ensina que a salvação é pelas obras contrariando a Bíblia.
Refutação bíblica. A salvação é um ato da graça de Deus, e não de obras humanas (Ef 2.8,9,10; Tt 2.11), o justo viverá da fé (Hb 2.4; Rm 1.17; Hc 2.4). A salvação e pela fé e não pelas obras, somos justificados pela fé em Jesus Cristo (Rm 5.1). A salvação é unicamente pela graça de Deus mediante a fé (Rm 1.16; Gl 2.16; Ef 2.8; Rm 3.23-26).
Jesus disse: “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para vida” (Jo 5.24). Este é o verdadeiro testemunho infalível da verdadeira Palavra de Deus, o testemunho interno da salvação vem da parte do Espírito Santo dentro do crente (Rm 8.16).
A Igreja Católica tem modificado estas e outras doutrinas, por isso, não pode chamar-se apostólica. Alem disso, criou e apregoou muitas outras falsas doutrinas e dogmas novos, por exemplo:
1. A doutrina do purgatório 600 d.C.
2. O começo do Papado 380 a 600 d.C
3. A veneração de relíquias 400 d.C.
4. A canonização dos Santos 1000
5. O sacrifício da missa 1100.
6. Os sete sacramentos 1215.
7. A transubstanciação 1215
8. A confissão auricular 1216
9. A tradição 1546
10. A infalibilidade do Papa 1870
11. Autorização dos livros apócrifos na Bíblia 1547
12. A venda da indulgência 1563
13. Credo do Papa Pio IV que introduziu novas doutrinas 1560
14. A imaculada conceição de Maria 1950

O MOVIMENTO ECUMÊNICO

Os atuais Papas de João XXIII a João Paulo II possuem filosofias de aproximar os evangélicos e católicos e demais religiões. A Igreja Romana chamam os evangélicos de irmãos separados, e não de hereges, como antigamente. Teve inicio assim o movimento ecumênico mundial. A verdadeira união que nos convém é através de Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, ligados numa profunda experiência de conversão e arrependimento que nos faz novas criaturas, salvos pela graça de Deus mediante a fé (Ef 2.8,9; Gl 2.16; Tt 2.11). Quanto à raça humana somos todos irmãos em Adão, mas quanto à igreja de Cristo somente somos irmãos se formos ambos nascidos de novo pela fé em Cristo Jesus; foi Jesus que na sua morte fez a paz e comunhão com o homem alienado de Deus (2 Co 5.18,19; Ef 2.12-16).
Respeitavam as orientações dos apóstolos e não reconheciam líder algum sobre eles, que tivesse a incumbência de representar a Cristo, quer espiritualmente, quer administrativamente, papel atribuído ao próprio Espírito Santo.
Muitas perseguições vieram de encontro aos cristãos, começando com Nero (de 54 a 68), imperador romano, até o ano 311, quando apareceu o edito de tolerância publicado por Galério, imperador romano do oriente, reconhecendo a insânia da perseguição aos cristãos.
Em 323, Constantino passou a dominar todo o Império Romano uma vez que o império do ocidente havia caído. Esse imperador revolucionou a posição do cristianismo em todos os seus aspectos. Primeiramente, proporcionou igualdade de direito a todas as religiões, depois, passou a fazer ofertas valiosas ao cristianismo, construindo igrejas, isentando dos impostos e até mesmo sustentando o clérigo.
Podemos colocar aí, o início do catolicismo romano, nessa condição, o cristianismo veio a ser a religião oficial do Império Romano. Isso resultou da entrada de muitas pessoas para a igreja, somente porque era a religião apoiada pelo governo.
Os verdadeiros cristãos foram na realidade, marginalizados por não concordar com tal situação, formando grupos a parte que sempre marcharam paralelos com a igreja favorecida e entre meados de pessoas que buscavam interesses políticos e sociais. Esses cristãos, por não aceitarem tal situação, no decurso da história, eram agora perseguidos pelos outros cristãos e muitos dos seus líderes eram queimados na fogueira em praça pública, taxados de heréticos.

O CONCÍLIO DE NICÉIA

O Concílio de Nicéia, na Ásia Menor (325) presidido por Constantino, bem como os outros que lhe sucederam, eram compostos de todos os bispos, alguns nomeados pelo imperador, outros que se autonomeavam, e outros que eram nomeados por lideres religiosos de diversas comunidades.
Com o decorrer do tempo o bispo romano passou a exercer a autoridade sobre os demais. Retificando: o bispo de Roma passou a exercer autoridade sobre os demais; isso é lógico, pelo fato de pertencer ele à antiga capital do mundo. A palavra Papa, que era usada para todos os bispos, passou a ser reservada para o bispo de Roma.

O CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA

O Concílio ecumênico de Constantinopla (381) consagrou oficialmente a designação católica aplicada à igreja organizada por Constantino “creio na igreja una, santa, católica e apostólica“, daí por diante inserida no símbolo dessa fé. A igreja ortodoxa e as igrejas reformadas também admitem essa qualificação.
Roma teve muitos bispos, entretanto o primeiro a sustentar e a defender sua autoridade, exercendo o direito de impor as suas ordens aos bispos de toda a parte, foi Leão I (440-461) que pode ser considerado o primeiro Papa do catolicismo romano. Alguns sustentam que o primeiro bispo de Roma que decidiu governar a igreja toda foi Inocêncio III (402 a 417 d.C.). O segundo a fazer o mesmo foi Leão I (440 a 461 d.C.). Mas, o verdadeiro primeiro Papa goi Gregório I (590 a 604 d.C.). Nesse tempo o Império Romano Ocidental já havia caído em 476 d. C., e Roma estava sob o poder dos Godos e, devido a anarquia política e reinamte e perturbações generalizadas em toda a Europa, Gregório passou a ter ascendência sobre os reis. Em 741 d.C., foi instituída a doutrina da infalibilidade do Papa, a qual transformou-se em dogma em 1870. A Igreja Católica Romana insiste em afirmar que o primeiro Papa foi Pedro baseado em Mt 16.19. A verdade é que não há qualquer evidência bíblica nisso. Se Pedro fosse Papa da Igreja de Roma, sendo ele uma pessoa tão importante, Lucas o teria mencionado em Atos 28, quando da chegada do apóstolo Paulo a Roma, por outro lado, Paulo mesmo o teria mencionado nas saudações que enviou aos cristãos de Roma, na sua Epístola aos Romanos 16. Nesse caso, Pedro seria a primeira pessoa a ser saudada. Para mais compreensão ver Pedro não foi Papa na página 174.
O PAGANISMO CATÓLICO
Depois de Constantino, o cristianismo passou a assimilar práticas pagãs; isso porque, muitos pagãos entraram na igreja sem conversão, passando a exercer grande influência no culto.
O culto aos santos e a veneração aos mártires e a outros homens e mulheres famosos, passou a ter plena aceitação. Foram criados os rituais que eram um misto de cerimônias pagãs, herdadas de diversas religiões, com as cerimônias sacerdotais do Antigo Testamento.
Os santos passaram a serem considerados como pequenas divindades, cuja intercessão era valiosa diante de Deus. Surgiu a veneração de relíquias, até mesmo de lugares. Antes do ano 500 o culto da virgem Maria já estava vitorioso. O paganismo romano teve grande influência na formação do culto católico; daí dizer-se católico romano.

A ORIGEM E ASCENSÃO DO PAPISMO

Nos primeiros 500 anos da igreja não houve Papa como conhecemos hoje. Nos dias apostólicos e nos séculos seguintes as igrejas locais eram independentes entre si, e reuniam-se em casas particulares (At 2.46). No entanto, o Império Romano com o culto pagão devotado ao imperador, não havia permissão para construção de templos cristãos. O primeiro templo cristão foi construído no reinado de Alexandre Severo (222-223 d. C). As igrejas eram presididas por uma junta de pastores, sendo seu líder chamado bispo ou presbítero. O presbítero da igreja de Éfeso (1 Tm 4.14) era de uma junta de pastores. Mais tarde a jurisdição dos bispos passou a incluir cidades próximas. Ao chegar o ano 300, cerca da metade da população do Império Romano era cristã, segundo o testemunho dos historiadores, apesar da crueldade e contínua perseguição aos cristãos.
No fim do século IV as igrejas cristãs do mundo, ficaram sobre o domínio de cinco grandes centros religiosos: Roma, Constantinopla, Alemanha, Antioquia e Jerusalém. Esses líderes passaram a se chamar de patriarcas. Ainda no fim do século (395 d.C.), o grande Império Romano dividiu-se em dois: o do Ocidente com a capital em Roma, e o do Oriente com a capital em Costantinopla, hoje Istambul, capital da Turquia.
CONCLUSÃO
Estamos certos, depois do que vimos em síntese, que a religião como o aparatoso e arrogante titulo CATOLOCISMO APOSTOLICO ROMANO, nada tem de cristianismo. Na verdade é uma descentralização do verdadeiro cristianismo praticado pelos primeiros apóstolos, alicerçados em doutrinas falsas e dogmas romanos destituídos do verdadeiro espírito de Cristo.
Pedro nunca foi Papa da Igreja Católica. Paulo, descrevendo aos romanos, saúda a todos os seus amigos e cooperadores que lá estavam (Rm 16.1-24) e não mencionou o seu nome. Por que será que não inclui na relação o nome de Pedro? A caso esqueceu?
Assim, estão arraigados quase todos os ensinamentos da Igreja Católica: sobre historias fictícias, tradições e mandamentos dos homens e dogmas absurdos. Deus tenha compaixão dos católicos. Oremos e preguemos o evangelho puro e vivificante para eles.
O contexto sagrado desde a época do monarca Davi (Sl 118.22), e do profeta Isaias anunciava o Messias como a pedra de esquina (Is 28.16); Jesus disse que Ele á a pedra (Mt 21.42); o próprio apóstolo Pedro disse que Cristo é a pedra (At 4.11;1Pe 2.4-6); Paulo disse que Pedro á apenas uma pedra como os demais apóstolos, sendo Jesus Cristo a pedra principal (Ef 2.20), falta fundamento na interpretação para os romanistas provar a figura do Papismo.
Um dos acontecimentos que enfraqueceu o poder do Papa foi a cisão da Igreja ocorrida em 869 d.C. no Concilio de Constantinopla, devido aos abusos cometidos pelo Papa Nicolau I (858-867 d.C.). A parte oriental da igreja passou a chamar-se IGREJA ORTODOXA GREGA, que até hoje não reconhece a autoridade Papal. A parte ocidental denominou-se IGREJA CATOLICA ROMANA.
A segunda grande cisão do cristianismo deu-se em 1521 quando Martinho Lutero deixou a Igreja Católica Romana e iniciou o movimento da Reforma Protestante. Nessa época os desmandos da igreja Romana estavam no auge religioso, político e sócio-econômico. O termo Papa vem decreto do Papa Gregório VII, em 1073 quer dizer pai.
Martinho Lutero ingressou na universidade em 1501 na Alemanha para se formar em direito. Em 1505 ingressou num convento e tornou-se um monge exemplar. Em 1508, encontrou a Bíblia em latim, e leu Romanos 1.17 e teve uma grande experiência com Deus, ao estudar as palavras: “O justo viverá da fé”. Sua vida foi transformada pelo Espírito Santo. Passado algum tempo o Papa o excomungou e procurou expulsá-lo no meio de seus agentes por causa das 95 teses de Lutero. Alguns alemães o apoiaram e o protegeram do Romantismo. Era o inicio da Reforma espiritual da Igreja de Cristo, seu crescimento foi estupendo na Europa. Igreja Católica Romana criou a Contra-Reforma através dos jesuítas, para esmagar os protestantes de uma vez por todas, mas as portas não prevalecem contra a Igreja de Cristo; Jesus disse: “.... edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevaleceram contra ela” (Mt 16.18). Desde então a severa atitude do Romanismo contra os evangélicos tem sido de oposição.










PARTE VIII
INOVAÇÕES E MODISMOS DOUTRINÁRIOS














34
MOVIMENTO G-12

HISTÓRIA
O movimento G-12 ou gedozista, foi fundado pelo pastor César Castellanos Dominguez, na Colômbia, em 1991. Pr. Castellanos após trabalhar com o modelo de igrejas em células difundidas pelo pastor Paul Yong Choo, diz ter recebido da parte de Deus uma nova revelação concernente o método de crescimento da igreja – o G-12 ou Igreja em Células no Modelo de Doze.
MODELO
O modelo resume-se em o líder de uma célula produzir outros doze líderes dentro da mesma e, estes novos, abrem novas células e fazem o mesmo e assim ininterruptamente.
PROPÓSITO
O propósito fundamental é que uma célula se multiplique em outras doze, cujos líderes são os que foram gerados dentro da própria célula mãe. Assim sendo, cada discípulo torna-se um obreiro e, cada célula, uma parte do corpo de Cristo.
OS QUATRO PILARES
Os quatro pilares do movimento são: Evangelho; Consolidação; Treinamento e Envio. A evangelização ocorre mediante as células, enquanto a consolidação realiza-se através dos encontros.


SUAS PRÁTICAS, CONCEITOS E ENSINOS ANTIBÍBLICOS
Suas falsas doutrinas são: mapeamento espiritual, regressão psicológica, cura interior, quebra de maldições, escrever os pecados em pedaços de papel e queimá-los na fogueira, revelações extrabíblicas e outras.
1. A Cura Interior Gedozista. O movimento G-12, nega a eficácia do poder de Cristo para curar feridas e traumas emocionais. Por isso, seus expositores trabalham com técnicas híbridas (formado por diversos elementos): misturando Bíblia, psicologia e hipnose. É a terapia pseudo-evangélica e ocultista.
Refutação bíblica. A ferida interior é uma realidade incontestável. É manifestada por mágoas, ressentimentos, dores e tristezas. O Senhor Jesus agirmou que as feridas interiores somente serão curadas se houver perdão (Mt 18.33, 34). As curas em o Novo Testamento eram efetuadas em nome de Jesus, por imposição de mãos, unção com azeite, perdão mútuo e meditação bíblica (Mc 6.13; 16.18; Tg 5-14-16). É a terapia do Espírito Santo que deve ser aplicada nos dias atuais.
A Bíblia ensina que Cristo veio para curar os quebrantados de coração (Lc 4.18) e consolar os tristes (Is 61.2).
2. A terapia gedozista. O modo de atuação da regressão psicológica descrita nos manuais de encontros do G-12 não é nada ortodoxo. O método funciona com música sugestiva e luzes apagadas. A ordem é para os participantes visualizarem a fecundação, a formação o útero materno, depois a infância e adolescência até o memento do evento. Os participantes são instruídos a visualizar cada fase e lembrar cada momento difícil e traumatizante. Nesse instante, os líderes pedem que visualizem Cristo com cada um deles, para liberar perdão às pessoas envolvidas e até ao próprio Deus.
Refutação bíblica. A mulher apanhada em adultério é um exemplo clássico de perdão pleno sem precisar dessas práticas ocultistas. Ela não teve que passar pelo processo de hipnose e nem confessar com quem pecou ou quanto recebeu por vender seu corpo, mas recebeu o perdão de Jesus (Jo 8.11). A idéia gedozista de o homem perdoar a Deus é blasfêmia e inversão de valores, pois a Bíblia afirma que foi o homem quem ofendeu ao Criador, transgredindo suas leis (Rm 3.23; 5.17).
3. Imaginação dirigida dos gedozistas. A auto-sugestão e a fantasia são alguns elementos da hipnose. É um processo de imaginação que, nos encontros do G-12, é dirigida supostamente a Jesus.
Refutação bíblica. Convém ressaltar a diferença entre visualização e visão. A visão é bíblica, real e não induzida (At 9.3); ao passo que a visualização é irreal e sequer aparece na Bíblia.
QUATRO ERROS DO G-12
1. Dão ao número 12 sentido mágico-espiritual, quando se trata de um número comum na Bíblia (ver Gn 49; Nm 2; Mc 10.12; 1 Co 15.5; Ap 7.4-8; 12.1; 21.12, 14, 19, 20; 22.2).
2. Esvaziam a doutrina bíblica da regeneração e da justificação, fazendo as pessoas confessarem pecados dos quais já foram perdoados pelo sacrifício do Calvário (Rm 5.1; Tt 3.5).
3. Deturpam o conceito bíblico de igreja a ponto de uma das suas maiores propagadoras no Brasil dizer que o Diabo está induzindo os crentes a irem à igreja para fazê-los abandonar as células (Sl 122.1; Ec 5.1).
4. Dão ênfase às expressões “novo” e “nova” como nova unção e nova visão, na tentativa de criar aversão na mente dos seus participantes em relação a tudo quanto aprenderam (1 Jo 2.20, 27).
ESTRATÉGIAS DO G-12
1. A autorização pessoal (sucesso) à custa de regressão, quebra de vínculo, eliminação da legalidade dada ao Diabo, o perdão dado a Deus.
2. O crescimento mágico e rápido da igreja.
OS QUANTRO ENCONTROS DO G-12
1. Pré-encontros;
2. Encontro;
3. Pós-encontro;
4. Reencontro.
CONCLUSÃO
O movimento G-12 trouxe muitos problemas para as Igrejas Assembléias de Deus no Brasil, principalmente em uma igreja assembleiana no Estado do Maranhão em que certo pastor foi enganado e por sua vez levando ao rebanho do Senhor a rebelar-se contra Deus e a Convenção Estadual das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus no Estado do Maranhão – CEADEMA.
Que o Senhor nos dê graça, poder e sabedoria para defender a nossa fé e o rebanho de Cristo (At 20.28; 1 Pe 3.15; Jd v.3).

















35
OS MODISMOS DOUTRINÁRIOS DE NOSSOS DIAS
INTRODUÇÃO
Os modismos doutrinários desviam os princípios santos da doutrina bíblica. Hoje constitui grandes desafios para a Igreja de Cristo destes últimos dias, pois os modismos contrariam os padrões e princípios da fé cristã exarados nas Escrituras Sagradas. É dever de todo crente sincero e temente a Deus, preservar a sã doutrina (1 Tm 4.16).
O QUE É MODISMO
É aquilo que é transitório e está em moda, tendo, portanto, caráter passageiro. O modismo é a imitação do mundo, a moda do mundo copiada pelas igrejas neopentecostais e até mesmo pela Igreja Assembléia de Deus.
O apóstolo Paulo escrevendo para Timóteo alertou: “Estes se desviaram da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, e estão pervertendo a fé a alguns. Pois haverá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; pelo contrário; cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm 2.18; 4.3, 4).
O modismo teológico é a falsa doutrina que desvia a verdade das doutrinas da Palavra de Deus, que se torna antibíblica.
A igreja não pode viver de inovações e modismos, mas precisa ser alimentada constantemente pela verdadeira Palavra de Deus. Os modismos – como o próprio nome indica vêm e passam, mas a Palavra de Deus permanece para sempre (LC 2.33; Jo 6.68; 17.17; Fp 2.16; Mt 24.35).


OS MODISMOS DOUTRINÁRIOS
Vejamos os modismos doutrinários que estão dentro das igrejas neopentecostais e até mesmo na Igreja Assembléia de Deus:
1. Nos hinos cristãos. A letra da música cristã perdeu a sua identidade bíblica e espiritual, a inspiração divina. O ritmo são deploráveis como: Forró, rock, fank, balance, axé, samba, pagode, hip-hop, sertanejo, regge e muitos outros. Até a melodia é idêntica com a do mundo. É bem verdade que nem podemos chamar isto de hino, e sim de música mundana que deixa de ser música sacra.
Os livros, revistas, lições e jornais passam por uma rigorosa consultoria doutrinária e teológico, o que também deveria ocorrer com os compositores, cantores, CDs e DVDs com suas músicas.
2. Cultão e show em vez de culto. Os neopentecostais transformaram o santo culto em “show da fé”.
3. O evangelho do entretenimento em vez de adoração. O evangelho do entretenimento é carnal e sem vida e sem Deus. Adoração é espiritual. O evangelho do entretenimento busca a glória dos homens. Exalta o homem e não a Deus. Existe até quem canta melhor, prega melhor e quem ensina melhor, quem dá show, isto é a marca do evangelho do entretenimento.
Prega-se o evangelho, mas sem as suas exigências; ensina a graça, mas sem a cruz de Cristo (Sl 93.5).
Refutação Bíblica. O evangelho de Cristo não é entretenimento carnal, mas o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1-16). O culto a Deus deve ser reverente e santo (Sl 96.9; 1 Cr 16.29; Sl 29.2), e também sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional (Rm 12.1).
4. Espectadores em vez de adoradores. Aonde cantores, pregadores e mestres arrancam aplausos para satisfazerem o seu ego. Não tem nenhum compromisso com a palavra de Deus. O púlpito lugar sagrado virou em palco de animação e os adoradores em meros expectadores.
Refutação bíblica. Leia Jo 4.23, 24.
5. “Amarrar o inimigo”, “Tá amarrado” em vez de expulsar Satanás e os demônios em nome de Jesus (Mt 12.29; Mc 3.27; 16.17; Lc 11.17-21). Jesus expulsou Satanás e os demônios pelo poder do Espírito de Deus e pelo dedo de Deus (Mt 12.28; Lc 11.20). Jesus Cristo concedeu poder aos seus discípulos para expulsar Satanás e seus demônios em seu nome (Mc 16.17). Até o arcanjo Miguel expulsou o Diabo pelo nome do Senhor (Jd v. 9).
Brincam com o Diabo e os demônios usando palavras como “queimar”, “pisar” na cabeça de Satanás e seus demônios. Dialogam com os demônios no momento quando colocam as mãos sobre endemoniados, confrontam com Satanás ao chamar a frente. Jesus ordenou aos discípulos a expulsar os demônios em seu nome, e não dialogar, chamar e confrontar com os demônios (Mc 16.17). Estes são os que Jesus falou em Mateus 7.22, 23.
6. “Cair no Espírito”, em vez de levantar os abatidos (Sl 145.14).
7. “Riso no Espírito” em vez de poder e alegria no Espírito Santo. Os pregadores em suas reuniões repetem em suas pregações palavras como estas:
- Não tente usar sua mente para entender isto.
- Não ore agora.
- Beba! Receba! Receba um pouco mais!”
Existe até pregadores e conferencistas assembleianos pregando: Receba! Receba! Receba! E acaba não recebendo.
8. “Dança no Espírito” em vez de santa reverência no culto. O Pr. Antonio Gilberto é bastante claro: “Nem no Antigo Testamento nem no Novo Testamento encontramos tal ensino. A dança em Israel, mencionada na Bíblia, fazia parte da cultura do povo e era patriótica. Consistia em ficar pulando e saltitando ritmicamente em volta de si mesmo ou de outras pessoas. Às vezes, os israelitas ficavam de mãos dadas, mas sempre homens e mulheres separadamente.
Miriã dançou uma vez pelo prodígio divino da travessia do Mar Vermelho a seco, quando Israel saiu do Egito. Em Lucas 15.25, numa parábola, o pai do prodígio é mencionado dançando de alegria por reaver o filho perdido.
O corinho que diz: “Eu danço como Davi”; não tem razão de ser, porque Davi dançou patrioticamente (2 Sm 6.16; 1 Cr 15.29).
9. Batismo no Espírito Santo sem a manifestação de línguas. Em vez do batismo no Espírito Santo com a evidência física e inicial em falar em línguas (At 2.1-4; 10.44-47; 19.1-7). O falso batismo no Espírito Santo é propagado pelos neopentecostais e o povo da renovação católico-carismática.
10. “Nova unção” em vez de “unção do Santo” (1 Jo 2.20, 27). Existe até pregadores e cantores assembleianos além dos neopentecostais pregando e cantando em suas mensagens e canções: “receba a nova unção” e “nova unção”.
11. Os adeptos que pregam e ensinam a cura interior e maldição hereditária. São distorções doutrinárias e antibíblicas. Para refutarmos estes desvios doutrinários examine os textos de Deuteronômio 21.23; Números 23.23; Isaías 54.17; Salmos 121.7; 2 Coríntios 5.17; 10.4-5; Romanos 5.9; Salmos 91.1-16.
12. Culto aos anjos. Lamentavelmente há igrejas que prestam culto à anjos.
Refutação bíblica. Leia Cl 2.18; Ap 19.10.
13. Sapato de fogo. Em vez da manifestação do fogo, símbolo do Espírito Santo (Mt 3.11; At 2.3).
CONCLUSÃO
Precisamos termos cuidado à luz das Escrituras, com as inovações e modismos, pois o que a Igreja de Cristo realmente necessita é de uma constante renovação no poder do Espírito Santo.






36
A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
HISTÓRIA
1. Origem – Finéias Parkhust Quimby (1802-1866).
2. Fundador – Essek W. Kenyon (1867-1948).
3. Divulgador – Kenneth Hagin (1917)
4. Vários nomes – Confissão Positiva, Palavra da Fé ou Movimento da Fé.
Esse movimento foi influenciado pelas Seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a Metafísica do Novo Pensamento de Mary Baker Eddy.
ENGANOS DA CONFISSÃO POSITIVA
O conceito de confissão positiva e negativa é falso. Deus é soberano; nós somos os seus servos (ver Mt 6.10). A Bíblia ensina que devemos confessar nossas culpas para sermos sarados (Tg 5.16).
SUAS FALSAS TEOLOGIAS
O Deus da Confissão Positiva na é o mesmo revelado na Bíblia. Sobre Deus, uns são unicistas; outros deificam o homem. Essa falta de padrão doutrinário existe, sobretudo, a respeito do Senhor Jesus e de sua obra. Entretanto, vejamos as falsas teologias da Confissão Positiva ao mesmo tempo refutando-as à luz das Escrituras Sagradas:
1. Sobre Deus e o Homem. Reduzem a Deus à categoria dos homens. Afirmam que você precisa ter a fé de Deus para falar e as coisas acontecerem, e que a fé foi a substância que Deus usou para criar o Universo.
Refutação bíblica. Deus é Onipotente, Onisciente, Onipresente, Onissapiciente, Eterno e Criador. (Dt 3.24; Sl 89.6-8; Is 43.12,13; Jr 10.6; Sl 139.7; 1 Rs 8.27; Jr 23.24; 1 Rs 8.39; Dn 2.20-22; Mt 24.36; Is 40.28; 41.4; 43.10,13; 44.6; Is 44.24; 45.5-7,18; Sl 19; Jó 42.1-6; Rm 11.33-36).
Ele transcende a criação, e tem o controle do Universo. Deus criou todas as coisas pela sua Palavra (Sl 33.9; Hb 11.3). Fé é algo para nós, seres humanos (Hb 11.1).
Deus é infinito (1 Rs 8.27), onipotente (Is 40.12-15), espírito (Jo 23.23, 24). Além dEle, não há Deus algum (Is 43.10; 44.6, 8). Nenhum de seus pensamentos pode ser impedido (Jo 42.2).
Afirmam que o homem é a duplicação de Deus. O homem foi criado em termos de igualdade com Deus. Adão fou uma exata duplicação de Deus. Deus assumiu a natureza humana para que o homem assuma a natureza divina.
Refutação bíblica. A idéia de se deificar o homem começou com Satanás no jardim do Édemn (Gn 3.4, 5). Mas há uma diferente infinita entre o homem e Deus. Deus não é homem (Nm 23.19) nem o homem é Deus (Is 31.3; Ez 28.29; Os 11.9; At 14.11-15). Duas verdades básicas que todo homem precisa saber conforme Miche Hoston – primeira: “Há um só Deus verdadeiro”; Segundo: “Pode estar certo que você não é ele”.
2. Sobre Cristo. Afirmam que morreu duas vezes: física e espiritualmente. A morte física foi na cruz; esse sacrifício, porém, segundo eles, não salva. Na morte espiritual, ainda segundo eles, Jesus foi levado ao inferno para padecer nas mãos de Satanás. É esta, ensinam esses falsos mestres, a morte que salva.
Refutação bíblica. Trata-se, pois, de outro Jesus (1Co 11.4). Essas duas mortes não passam de pura invencionisse. Se é a morte espiritual de Jesus que salva, por que “o Verbo se fez carne”? Jesus torna-se homem para morrer espiritualmente é um absurdo diante de textos como Rm 8.3; 1 Pe 2.24; 4.1.
A morte vicária de Jesus foi morte física (Ef 2.13-15; Hb 10.19, 20; 1 Pe 4.1; 1 Jo 1.7; Ap 1.5).
3. Sobre a redençao no calvário. Afirmam que a nossa redenção foi efetuada no inferno.
Refutação bíblica. A nossa redenção foi efetuada na cruz do Calvário (Jo 19.30; C 1-20; 2.14, 15; Ef 2.13-15).
4. Sobre a riqueza, pobreza, saúde e salvação. Ensinam que a enfermidade é pecado ou resultado da falta de fé. Afirmam que qualquer sofrimento que sobrevém ao crente é evidência de incredulidade ou pecado. Pregam que os instrumentos aferidores do grau de espiritualidade e de santidade do crente são as marcas registradas do crente como: propriedades, dinheiro, sucesso material e saúde. Fica em último plano a salvação. Em seus púlpitos não há mensagem genuína do evangelho como: Salvação, arrependimento, batismo no Espírito Santo, a verdadeira cura divina e Arrebatamento da Igreja.
Refutação bíblica. A origem das enfermidades é em conseqüência da queda de Adão e Eva no Éden (Gn 3; Rm 5.12).
Há casos de pessoas que ficaram doentes por desobediência a Deus (Nm 12.10), em outros, a enfermidade levou à morte, como o rei Uzias (2 Cr 26.19-23) e Herodes Agripa I (At 12.21-23). Por outro lado, há casos de homens de Deus que ficaram enfermos fisicamente: Timóteo (1 Tm 5.23), Trófimo (2 Tm 4.20) e Paulo (2 Co 12.7-10). Devemos ter discernimento para saber para saber quando o caso é puramente clínico e quando é espiritual.
A Bíblia ensina que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes. A Bíblia em momento algum trata a pobreza com desdém. A vida do homem não se constitui dos bens que possui (Lc 12.15). Não devemos, ir para um extremo, nem para o outro (Pv 30.8, 9). Qualquer extremo é perigoso.
É verdade que a riqueza é bênção de Deus desde que adquirida de maneira honesta e não vise exclusivamente aos deleitos deste mundo (Tg 4.3). Caso contrário: seremos escravizados por ela. Mas também é bom saber que a pobreza não é símbolo de maldição (Pv 17.1; 1 Tm 6.7-9). A Bíblia condena o amor ao dinheiro, e não ao dinheiro (1 Tm 6.10), pois a avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.5). Tudo aquilo que o homem ama mais do que a Deus, torna-se o seu deus (Fp 3.19).
Em vez de trazer riquezas materiais ao pobres e saúde aos doentes, o propósito principal da vinda de Jesus ao mundo foi salvar os pecadores (1 TM 1.15; Lc 19.10), muito embora o seu ministério tenha sido coroado de êxito no campo da cura divina e da libertação (At 10.38).
A verdadeira prosperidade à luz da Bíblia é a prosperidade espiritual (Sl 112.3; Sl 73.23-28) como: a salvação, batismo no Espírito Santo, o nome escrito no Livro da Vida e a herança com Cristo (Rm 8.17; Ef 1.3). A prosperidade em tudo, ou seja, as bênçãos materiais vêm em seqüência sob a condicional obediência a Palavra de Deus (Dt 28.1-14) e submissão as Escrituras Sagradas (Sl 1.1-3; Dt 29.29; Jo 1.8). Isto não significa que o crente que está doente passe por necessidades materiais seja infiel a Deus, pois a prosperidade não se restringe tão somente aos valores terrestres, efêmeros e passageiros, mas contempla principalmente os valores eternos (Sl 37.5; Pv 30.7-9).
AS FÓRMULAS DA FÉ DA CONFISSÃO POSITIVA
Vejamos as fórmulas da fé da Confissão Positiva:
1. “Diga a coisa. Positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. De acordo com o que o indivíduo disser é que ele receberá.
2. Faça a coisa. Seus atos derrotam-no ou lhe dão vitória.
3. Recebe a coisa. Contemple a nós a conexão com o ‘dínamo do céu’. A fé é o pino da tomada – basta conectá-la.
4. Conte a coisa a fim de que outros também possam crer.
CONCLUSÃO
A teologia da prosperidade é nociva a fé cristã. O crente precisa tomar cuidado observando com santo temor à Palavra de Deus. Não podemos aceitar estas falsas doutrinas, forjadas por homens que não tem temor e reverência ao Todo Poderoso. Lamentavelmente muitos crentes estão sendo arrastados pelas suas falsas teologias através de seus programas de TV, rádio, internet, CD, DVD, etc. Que o Senhor nos dê graça e sabedoriapara perserverarmos na sã doutrina.




CONCLUSÃO

COMO O CRENTE DEVE DEFENDER A SUA FÉ

Efésios 6.10-18

Em primeiro lugar, fortalecendo no Senhor e na força do seu poder (v.10).
Em segundo lugar, revestindo-se da armadura de Deus (vv. 1.13).
Em terceiro lugar, a primeira peça da armadura espiritual que o crente deve usar é o cinturão para o uso da verdade contra o pai da mentira – o Diabo (Jo 8.44), pois este usa as suas mentiras como as verdades.
Em quarto lugar, a segunda peça da armadura de Deus que o crente deve usar é a couraça para o uso da justiça contra o ataque do Diabo, pois este constantemente confronta os nossos corações, que é a sede do intelecto, da vontade, das emoções, da dignidade e da confiança. A couraça protege o coração do crente e assegura a aprovação do Senhor.
Em quinto lugar, a terceira peça da armadura de Deus que o crente deve usar são os sapatos para está preparado na propagação do genuíno evangelho, as boas novas. O Diabo deseja convencer que divulgar o Evangelho é uma tarefa inútil e desprezível. Porém os sapatos de Deus representam poder para proclamarmos as verdades universais do santo evangelho.
Em sexto lugar, a quarta peça da armadura de Deus que o crente deve usar é o escudo para o uso da fé para o confronto espiritual, pois o Diabo em seus ataques maléficos em forma de insulto, reveses e tentações. O escudo protege dos ataques do inimigo. O escudo da fé nos protege contra as setas inflamadas e invisíveis de Satanás.
Em sétimo lugar, a quinta peça da armadura de Deus que o crente deve usar é o capacete, que é a salvação. O Diabo coloca dúvidas a respeito de Deus, da Bíblia, de Cristo, do Espírito Santo, da Trindade, do homem, dos anjos, do pecado, da salvação, da segunda vinda de Cristo, etc. A função do capacete é proteger a cabeça. O capacete espiritual protege a mente do crente para que não tenha dúvidas em relação a Deus, a Cristo e a salvação.
Em oitavo lugar, a sexta peça da armadura de Deus que o crente deve usar é a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. A espada é a única arma de ataque contra o inimigo. A Palavra de Deus como a espada do Espírito é uma poderosa arma ofensiva contra o diabo. Quando somos tentados, precisamos confiar na verdade, que é a Palavra de Deus. O escritor anônimo da epístola aos Hebreus disse: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4.12).
Em nono e último lugar, “orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18). Aqui temos: “orando em todo tempo”. Jesus falou “sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer” (Lc 18.1). Paulo disse: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17), “com toda oração”, significa literalmente “toda ordem de orar”, “e súplica no Espírito”, oração assistida pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27; Jd v.20), “vigiando nisso com toda perseverança” cuidando e nunca desfalecer (1 Pe 5.8; Lc 18.1; Rm 12.12; Fp 4.6; Cl 4.2), e “suplica por todos os santos” oração intercessória por todos os santos (Ef 6.19; At 12.5,12; 13.3; Tg 5.14,16; Hb 13.18,19; 1 Tm 2.1-3; Ef 1.16-18; 3.14-19; 1 Ts 3.11-13).











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Observação. Esta obra é a continuidade do trabalho monográfico em defesa do bacharelado em Teologia do Autor pela FATEH – Faculdade de Teologia HoKemãh, bem como sua monografia foi preparada a partir de 2001, e em seguida foi defendida em 2003.